Diário da Isis

Pessoal, nada do meu pai, e agora?

Ele continua dentro do telefone da mamãe! Em compensação meu vô tem ficado mais comigo, ele me buscou alguns dias na escola e ficava brincando muito comigo em casa. A parte ruim é os passeios que fazia com o meu pai na escola do mano, no supermercado ou no mercadinho, isso não rolou nada.

Meu resfriado vai e vem, alguns dias estou boa, outros começo a tossir muito, que saco.

A única coisa boa disso tudo, é que fazem duas semanas que durmo na cama da minha mãe com o meu irmão, é tão bom dormir juntinho com minha mãe. Meu mano se mexe demais e acaba me apertando,  mas tudo bem.

E aí sabe o que aconteceu na sexta feira? Meu pai apareceu! Voltou com uma mala bem grande e trouxe um monte de presentes pra mim, pro meu mano e pra minha mãe!

No final de semana tivemos um aniversário de uma colega do Vini e depois ficamos o resto do tempo juntos em casa.

Bem galera, era isso. A foto da semana é no aniversário da minha colega.

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Dia das Mães

O dia das mães esse ano ficou desfalcado. De última hora o Alex e família não puderam vir pois a Rafaela estava bem doente e teve que ir ao hospital, tinha pego H1N1.

Acabamos fazendo nós e convidamos a Giane, Pedra e Chayane para o almoço.

O Vô tinha comprado um monte de carne, assou só a metade.

A Bella sempre faz os aniversários em lugares diferentes dos normais, esse ano fez na mesma casa de campo em viamão. As crianças andaram a cavalo, jogaram futebol, brincaram no pula pula e aproveitaram bastante a tarde toda.

O cardápio foi diferente do normal, ao invés de churrasco, foi massas, estava muito legal.

Acordamos às 5h a manhã e conseguimos sair às 5:30 sem café da manhã, queríamos evitar o movimento da primeira hora.

As 7h a manhã já estávamos bem longe, na procura por um lugar para tomar um café, acabamos caindo no mesmo posto que passamos na ida, mais uma coincidência.

Voltamos para a estrada e chegamos em Paso de los Libres as 10h, fomos direto numa loja que recebemos uma indicação, uma das poucas que fica aberto ao meio dia. Todos fizeram compras, enchemos os carros de caixas de vinho.

Perto das 11h fomos atravessar a fronteira mas tivemos um problema, quando voltamos do Chile não fizemos aduana de novo, achamos que nada ia acontecer e aconteceu. No sistema contava que saímos na Argentina dia 5 e de lá nada mais constava no sistema. Levamos um chá de banco e uma multa de 10.000 pesos.

Não perdemos mais tempo lá e fomos para os freeshops de Uruguaiana. As lojas são menores que as das outras fronteiras, e com pouca variedade de produtos. Os vinhos eram mais chilenos e argentinos, pouca coisa de europeu. Comprei só umas lembrancinhas e fomos almoçar.

O pessoal da loja indicou um restaurante no calçadão que estava bem bom, comemos e pegamos a estrada.

Rodamos alguns quilômetros e paramos para abastecer em Alegrete, rodamos mais 300km e entramos no posto laranjeiras em cachoeira do sul para comer alguma coisa e esticar as pernas.

Este último trecho parecia muito mais longo e demorado, acho que era a vontade de chegar em casa rápido.

Em resumo rodamos 5800km, cruzados a Argentina e parte do Chile, visitamos 16 vinícolas e fomos em alguns dos melhores restaurantes da cidade. Foram 10 dias intensos de muita correria e pouco descanso, tivemos tempo bom todos os dias, alguns um pouco nublado mas sem chuvas.

Vinícola visitadas:

  • Susana Balbo
  • Bressia
  • Anai
  • Salentein
  • Alfa Crux
  • Catena Zapata
  • Pulenta
  • Cousino Macul
  • Alma Viva
  • Don Melchor
  • Haras de Pirque
  • Vik
  • Clos Apalta
  • Montes
  • Laura Hartwig
  • Viu Manent

 

Melhor vinícola: Clos Apalta

Melhor degustação: Don Melchor

Melhor hotel: Sheraton Mendoza

Melhor almoço: Viu Manent

Melhor jantar: 1884 Francis Mallmann Mendoza

Melhor vinho: Clos Apalta 2012

Nossa ideia era tentar aproveitar e sair com calma, mas o Linné estava dando um bafo para acelerar a saída. O café era excelente mas comemos rápido e já partimos.

Como saímos tarde, pegamos bastante movimento na saída de Mendoza, passamos o dia rodando, em alguns trechos nos separamos e depois reencontramos.

Perto do meio dia começamos a procurar um lugar para almoçar, mas não tinha nada pela estrada, chegando perto de Villa Maria apareceu algumas opções e por uma mega coincidência, caímos no mesmo restaurante da ida.

Comemos super bem lá, eu acabei pedindo a mesma milanesa que comi na ida, os demais pediram carnes que estavam bem bonitas. Descansamos um pouco e pegamos a estrada novamente.

Esse trecho foi bem cansativo, me pareceu mais demorado que na ida. Já tinha mais movimento no final da tarde, chegamos em Santa Fé que 8h da noite. Estávamos em dúvida se íamos num bar comer qualquer coisa ou se íamos jantar em algum restaurante.

Decidimos pelo restaurante, o mesmo que fomos a outra vez, que estava bom. Cada um pediu um prato que acabou sobrando bastante comida, ainda pedimos duas garrafas de vinhos e algumas cervejas. Foi nossa janta de encerramento da trip.

Fizemos nosso checkin e fomos direto dormir, nossa ideia é sair cedo amanhã.

Acordarmos 5:30 para pegar a estrada. Ainda não tinha café da manhã, mas o pessoal do hotel preparou um lanchinho para a gente levar na estrada.

Nos perdemos um pouco na saída, cada um saiu para um lado, mas lá na frente nos encontramos. Perto das 9h já estávamos em Santiago, me parece que a volta foi mais rápido que a ida. Pegamos um bom engarrafamento por lá até tomar a outra autopista que nos levaria para a Argentina.

Fizemos uma parada na Puente del Inca, tiramos umas fotos, compramos uns artesanatos e seguimos na estrada. Como não tínhamos feito a saída na Argentina, acabamos não fazendo a entrada e seguimos reto. Arriscamos mas no fim não deu em nada.

Chegamos em Lujan de Cuyo antes das 15h e fomos direto para a Catena Zapata, nossa ideia era tentar fazer um tour sem agendamento, mas não rolou. Estava vazio e não quiseram fazer nem tour nem degustação, então decidimos ir para a próxima da lista, a Pulenta.

Poucos minutos dali, chegamos na vinícola, fomos super bem recepcionais pelo Rafael que mesmo sem agendamento permitiu a gente conhecer a bodega e principalmente a sala de barricas, onde ficam os motores da Porsche e Ferrari. A ligação deles com a Porsche é porque eles são os representantes da marca na Argentina, e por isso essa ligação. O Adriano aproveitou para comprar vários vinhos da edição limitada Porsche-Pulenta e o resto do grupo também comprou bastante.

Tomamos um vinho de frente para os parreirais, tiramos algumas fotos da vinícola e fomos embora. Nos separamos nos carros dos que iam para o hotel e quem ia passar no shopping, eu fui pro shopping para dar uma olhada e aproveitar para fazer um câmbio. Meu câmbio não deu muito certo, o que era para levar 20min levou quase uma hora, mas no fim, deu tudo certo.

Retornamos para o hotel, fizemos nosso check-in, deixamos as malas no quarto e fomos passear na rua. Passeamos pelo calçadão, fomos em umas lojas de vinho e seguimos em direção ao nosso restaurante, tínhamos uma reserva para nossa janta de despedida da viagem no Azafrán. Tínhamos uma boa lembrava deste restaurante na última passagem nossa por aqui.

Nossa reserva era na mesa dentro da adega, mas de última hora nos trocaram de mesa pois disseram que pela mudança de data, a adega já estava reservada para outro grupo.

Pedimos o menu degustação de 4 passos e na verdade veio 6. A comida estava excelente, começou com um macarron salgado, depois um creme de cebola com alho poro dentro de uma cebola, depois um pescado com um molho picante, um pão de queijo, um Ojo de Bife com legumes a la plancha e finalizando com um rocambole de chocolate com doce de leite.

Harmonizamos com alguns vinhos argentinos que também estavam excelentes. Já que comemos muito, voltamos caminhando para o hotel. Tentamos passar num pub inglês que tinha perto do hotel, mas já estava fechado, com isso, voltamos para o hotel. O Accioly foi para o cassino jogar e o resto foi dormir.

Precisávamos sair mais cedo hoje, eu acordei no meu horário tradicional das férias, as 7h. Fiquei no celular até as 8h e descemos para o café. Já estavam todos lá, comemos rapidamente e pegamos a estrada e mesmo assim saímos queimado.

Nosso primeiro compromisso era na vinícola Vik, que fica a uns 15km em linha reta mas era necessário contornar todo o vale e com isso a viagem passou para 70km com 1h15 de viagem.

Chegando lá, o tour já tinha começado, mas conseguimos pegar bem no início. Nossa guia Andreia, que era nascida no Brasil, mas morando a muito tempo no Chile, nos apresentou a vinícola de Alexander Vik.

O prédio futurista desenhado por uma designer chilena conseguiu representar os valores da vinícola. A área total era de 4.400 hectares, mas de plantas tinha apenas 400ha. Além da vinícola, tem um hotel no alto da colina.

Já visitei muitas vinícola pelo mundo, está me chamou a atenção pelo formato, eles inclusive produzem suas próprias barricas de Carvalho, podendo assim, escolher como será a torra delas. A produção é de 6 a 7 barricas dia, em torno de 100 por mês. Trouxeram um toneleiro da França para trabalhar em conjunto com os chilenos e agora assinam os barris em conjunto.

Nossa visita foi num momento diferente, estão processando a colheita, então podemos ver a prensa de uvas e o pessoal limpando os tonéis de inox, retirando o mosto que sobrou da primeira passagem. Eles prensam essas uvas, que contém muito tanino e depois vira compostagem.

Conhecemos a sala de barricas, que no meu ponto de vista era bem simples e depois fomos para a sala de degustação, repleta de garrafas de Vik.

Nossa degustação contemplou a prova dos vinhos Milla Calla, Vik e Piu Belle além de duas amostras de vinhos que ainda não tem nome, um Cabernet Sauvignon e um Carmenere. Os vinhos estavam muito bons, deixaram a gente repetir à vontade as provas.

Na saída passamos na lojinha, que era bem simples, compramos umas garrafas de vinhos e partimos, antes de ir embora, subimos a colinas para conhecer o hotel, era bem bonito lá em cima. Tinha outra lojinha, bem mais interessante que a da vinícola, além da estrutura do hotel.

Saímos correndo para chegar no nosso almoço que estava agendado na vinícola Viu Manent, no restaurante Rayuela. Chegamos com 30 minutos de atraso, mas fomos bem recepcionados.

A comida era bem boa, apesar de terem passado demais minha carne, os acompanhamentos estavam excelentes. Pedimos uma garrafa de vinho da vinícola e estava bom. Passeamos um pouco pela vinícola, tinha uma área de equitação bem na frente do restaurante. Não fizemos tour nem degustação.

Seguimos para nós última degustação agendada da viagem que era na Clos Apalta, vinícola ícone do Chile e um dos melhores do mundo. A entrada pareceu bem simples, chegamos na recepção ao turista e em seguida pegamos uma van para a viña.

A construção era bem escondida e pequena, com uma pequena entrada no topo da colina que ao entrar se descobre um negócio gigantesco. São 6 andares subterrâneos e mais dois de cave. Iniciamos no andar superior onde é a recepção das uvas, depois no próximo andar os tanques de inox, depois os barris de Carvalho.

Quanto mais a gente descia, mais legal ficava. Nos últimos andares eram esculpidos nas rochas, a temperatura era bem mais baixa. A sala de barricas era linda, e no meio, uma fenda de vidro onde se abria para a cave das garrafas, reserva do proprietário. Tinha safras desde 1997.

Depois de descer 6 andares, era hora de subir de volta e ir para a sala de degustação. Pegamos a degustação premium, que dava direito a provar o Petit Clos Apalta 2019, Clos Apalta 2012 e Clos Apalta 2019, eu gostei mais do 2012, mas estavam todos excelentes.

Já tinha escurecido quando retornamos para o hotel, nossa ideia era jantar pelo hotel pois tínhamos que acordar muito cedo. Tomamos uns drinks no bar do hotel e ficamos conversando por ali. Mais tarde fomos de novo na lanchonete do lado e comemos hambúrguer com cerveja.

Fomos dormir cedinho pois amanhã vamos partir cedo.

Acordei de novo as 7h, já sem sono. Fiquei fazendo hora na cama para não acordar o Rota, perto das 8:30 descemos para o café. O que me impressionou no café foi a variedade de coisas para um hotel que aparentemente está bem vazio, tinha desde vodka até espumante no café, além de muitos tipos de pães e pratos quentes.

Depois do café nos preparamos para o nosso primeiro compromisso do dia, Viña Montes. Fica há uns 20 minutos aqui do hotel, chegamos lá com antecedência pois queríamos tirar umas fotos pelo lugar.

É muito bonito, com muitas parreiras de Carmenere e ainda estão colhendo, comemos diversas uvas no pé ainda. Iniciamos a visita por uma área embaixo das parreiras onde explicou um pouco sobre a Montes e sustentabilidade. Depois iniciamos o tour pela parte da fermentação dos vinhos, fizeram uma estrutura onde se pode enxergar todos os tanques de inox.

Em seguida fomos para a sala de barricas, onde adormecem os Purple Angels e o Taita, que é feito uma única barrica de 600 litros por safra icônica.

Chegamos na melhor parte, a degustação. Tivemos um extra onde estamos nosso olfato, cheirando diferentes aromas para tentar identificar nos vinhos. Eu não consegui identificar nada, mas foi legal. Degustamos um Montes Alfa Pinot Noir, depois provamos um Montes Outer Limits, Montes Alfa M e finalizamos com um Montes Folly.

Após o tour, fomos almoçar no restaurante que fica dentro da vinícola, chamado de Fuegos de Apalta, restaurante do chef Francis Mallmann. Ao chegar estava bem vazio, mas em seguida começou a lotar. O estilo é próprio dele, uma grande parrilla no meio do lugar e tudo com muito fogo.

Cada um escolheu um prato, eu fui de Prime Rib com batatas, estava bom, mas nada excepcional, aliás, é meu terceiro restaurante dele, tirando o de Mendoza, o resto não é grande coisa não.

Conhecemos um casal de paulista que se juntaram na nossa mesa e como estávamos com tempo, aproveitamos para descansar um pouco, tinha umas mesas embaixo de uma parreira, ficamos por ali conversando.

Nosso próximo compromisso era na Susana Balbo, uma vinícola boutique que produz excelentes vinhos. Chegamos um pouco antes, mas não quiseram nos atender antes do horário, mas tudo bem, ficamos circulando pela vinícola que tem uma ligação com cavalos.

O tour era bem rápido pois a vinícola era pequena, conhecemos a área de vinificação e depois a cave com as barricas. A Susana já é uma senhora com 92 anos e está com problemas de saúde.

Fizemos a degustação sem o vinho ícone, mas foi legal, harmonizamos com queijos e torradinhas. Degustamos um Merlot de entrada chamado Laluca seguido pelo Selección del Viticultor e finalizamos pelo Edición de Familia. Passamos na lojinha e compramos algumas garrafas e fomos embora.

Como era cedo ainda, alguns foram passear no centro e outros ficaram descansando no hotel, dessa vez, eu fiquei no hotel.

Na noite escolhemos um restaurante italiano chamado Vino Bello, que estava excelente, muito superior ao Franchesco de Mendoza. Optamos por levar nosso vinho que tínhamos comprado na Laura Hartwig. Meu prato foi uma massa a la putanesca com uma burrata, estava muito bom, mas era bem servido, não consegui comer tudo.

Voltamos para o hotel e fomos dormir, pessoal estava cansado.

Diário da Isis

Pessoal, meu pai sumiu, alguém viu ele por aí?

Na verdade eu enxergo ele, não sei como, mas ele esta dentro do celular da minha mãe e ele fala comigo, que estranho.. como será que ele foi parar lá dentro?

Pois é, pessoal, com o meu pai dentro do celular da minha mãe, a rotina mudou bastante aqui. É minha mãe que esta nos levando para a escola e na volta, algumas vezes eu volto com ela, ou com meu vô ou com minha vó. Fico sabendo quem vai me buscar na hora só.

Uma coisa que eu aprendi a falar essa semana é o meu nome. Agora ao invés de dizer que é para o nenê eu digo que é para a Isis. Outra coisa que estou gostando bastante é de jogar Brawl, sempre peço para minha mãe colocar. Meu irmão ainda joga melhor que eu, mas não por muito tempo.
Final de semana ficamos por casa, achei que meu pai ia voltar, mas ainda não voltou.
Bem galera, se alguém souber de algo sobre o meu pai, me avisem. A foto da semana é do meu pai dentro do celular.
Bjs da Isis
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Diário do Vini

E aí pessoal!
Meu pai foi viajar cedo na terça, tinha pedido para ele me acordar, mas ele disse que era muito cedo para isso. Ele foi viajar de carro com uns  amigos dele para outro país.
Com a ausência dele, a rotina aqui em casa foi bem diferente, minha mãe me pegava no colégio cedinho e íamos pra casa. Chegando lá, fazia meus temas depois falava com o meu pai e íamos para cama cedinho. A parte boa é que pode dormir a semana toda na cama dele.
Não teve muitos eventos por aqui, acho que é meu pai que convida mais. Meu vô cozinhava de noite para nós, a parte chata é que choveu a semana toda.
Fiz umas encomendas para o meu pai, canetas, lápis e marca texto, espero que ele encontre por lá.
Final de semana ficamos em casa, no sábado tinha aniversário do Franco numa quadra de futebol, estava muito legal, quero fazer meu aniversário lá também.
Era isso pessoal!
Bjs do vini