Bariloche 2025

Nem precisamos acordare muito cedo, mas antes das 8h eu já estava de pé. Desci para o café enquanto os outros dormiam, tomei meu café com calma e depois subi para ajudar a Grazi com as crianças.

Acabamos mudando os planos, antes de ir embora, a Grazi queria fazer mais umas comprinhas, nem tínhamos onde colocar, mas demos um jeito. Eu acabei comprando mais umas bebidas também. O carro estava muito cheio, as crianças estavam até mal acomodadas, de tanta tralha.

Saímos pouco antes do meio dia de Uruguaiana, abasteci no posto que tem na saída e tocamos até São Gabriel. Almoçamos no Posto Batovi, que tem um filé com acompanhamentos bem bom.

De barriga bem cheia, tocamos a última parte da estrada. Logo que saímos começou a chover bastante e com isso a velocidade foi reduzida.

Depois de 6510km, chegamos em casa perto das 20h. Fiquei até tarde descarregando e arrumando as coisas.

Pronto para a próxima.

Acordamos as 5h30 no nosso ultimo dia em Buenos Aires, nossa ideia era sair bem cedinho para apriveitar as comprs em Paso de los Libres e depois nos free shops  em Uruguaiana.

Estava chovendo bastante na saída, a parte boa é que a estrada era quase toda duplicada. Conseguimos sair só as 7h da manhã, levamos as crianças de pijama mesmo, a Isis nem acordou, colocamos no carro e  foi acordar quae 11h da manhã.

Acabei não abastecendo em Buenos Aires para não ficar na tranqueira e depois foi dificil achar um posto na estrada. Já estava com a reserva ligada quando avistei um posto, era do outro lado da rua mas tinha um retorno mais na frente. Aproveitamos para pegar um cafezinho também.

Pouco antes das 14h chegamos em Libres, a parte difícil foi achar um restaureante para almoçar. Todos que dizia aberto no google estavam fechado, acho que na quinta opção estava aberto, nem questionamos o cardápio e entramos.
Depois passamos na vinoteca e compramos toda nossa cota de vinhos e seguimos para o Brasil. Na fronteira nos pararam, mas nem pediram as notas ou para ver as garrafas. A parte engraçada é que era o mesmo senho que me parou em abril e tive que deixar algumas garrafas.
Antes de passar no freeshop, paramos no hotel e deixamos algumas malas para ter mais espaço no carro. Levei a Grazi direto no Bah Free Shop, é o maior daqui e com muita variedade. Enquanto ela olhada, eu ficava com as crianças que também queriam comprar tudo. O Vini comprou alguns legos e a Isis maquiagem e slimes.
Deixei eles no hotel e foi a minha vez de comprar, antes passei nos outros dois freeshops que tinha, para olhar as opções e voltei no Bah para comprar. Peguei basicamente vinhos e outras bebidas só.
Pouco antes de fechar fui embora, o carro estava super lotado já. Tinhamos cogitado fazer as comprar e seguir para Porto Alegre, mas decidimos manter o roteiro. De volta ao hotel, tomamos uma espumante antes da janta.
Jantamos na Papi Parrilla, lçugar onde comemos na nossa outra viagem. Pedimos duas carnes e comemos com saladas, estava excelente.
Voltamos e fomos dormir, amanhã vamos para casa.

Hoje acordei o chapa cedo, tinhamos combinado de ir visitar o estádio do Boca de manhã assim que abrisse, as 10h. Chegamos lá as 10h15 e ainda conseguimos pegar o primeiro tour as 10h30.

O passeio pela arquibancada, vestiário, sala de imprensa, camarote do maradona, geral e pode chegar numa parte do campo, atrás da goleira. Confesso que isso desanimou um pouco o Vini, que foi até  de chuteira pois achou que poderia defender uns penaltis.

O mais próximo que conseguimos chegar foi atrás da goleira, mas tudo bem, ele gostou igual. Depois passeamos pelo museu, ele queria comprar algo, qualquer coisa. Escolheu uma mochila, uma carteira, um estojo de lápis e mais um monte de coisas e no fim, não levou nada. Achou tudo muito caro.

Na saída passeamos pelas lojas da volta, ainda estava querendo comprar algo mas não achou nada. Até na volta era tudo bem caro. Voltamos para casa para pegar a mãe e a Isis, pelo caminho, passamos na frente do Obelisco.

Nosso almoço era mais uma sugestão do Lóris, acabamos indo no lugar errado, depois ajustamos o GPS e chegamos no lugar certo. O restaurante era bem temático, com redes de pescas por tudo e como chegarmos depois das 14h, tinha duas mesas só ocupadas.

Pedimos um menu experiência para eu e a Grazi e uma massa de salmão para as crianças. Na nossa experiência vinha uma entrada, que ambos pedimos um carpaccio de salmão, no prato principal a Grazi escolheu uma massa frita com frutos do mar e salmão e eu fui no peixe do dia, que estava excelente também. Tinha também incluso uma garrafa de vinho, água, café e lemoncelo. No fim trocamos meu café e outra água por mais lemoncelos.

Já eram 4 da tarde quando saímos e tinhamos dois passeios para fazer, o Jardim Japônes e o Tecnopolis. Como estava no caminho, passamos primeiro no Jardim Japônes mas acabamos nem entrando pois o outro fechava as 18h e era mais legal para as crianças.

Seguimos para o Tecnopolis, que era um complexo gigantesco, cheio de atividades para crianças. Infelizmente quando chegamos já estava quase fechando, então ficamos num parquinho para a Isis brincar, até fez um amigo argentino lá, parece que se entenderam nas brincadeiras.

Todos cansados, fomos embora. Passamos antes no câmbio para trocar uns reais para os pedágios de amanhã, depois deixei o pessoal em casa e fui no mercado chinês para comprar um vinho para hoje a noite. Enquanto isso, a Grazi já  começou a arrumar as malas, estamos com a ideia de sair cedo amanhã de manhã.

Combinamos com as crianças de comer pizza, para não precisar sair e nem fazer sujeira no apartamento. Acabei pegando uma pizza na outra quadra aqui de casa, mas não tem nada a ver com a pizza da Bianca, era bem ruimzinha. A Isis comeu três pedaços igual.

Depois fiquei um pouco no computador, dei banho nas crianças e fomos dormir cedo.

Avordamos mais tarde hoje, apesar de ter várias atividades na rua, não adiantava sair muito cedo pois as crianças não aguentariam. Nossa primeira para era no estádio do Boca, que fica próximo ao caminito. Como chegamos já na hora do almoço e as crianças não tinham tomado café, decidimos almoçar antes de qualquer passeio.

Procurei pelo google maps um restaurante na volta e achei uma parrilla bem qualificada. No fim não era nada demais, além de caro. Pedimos dois contra filés e uma salada, estava ok, mas nada de excepcional.

Na saída, voltei ao estádio e tinha um próximo horário as 15h30 e o atendente pediu para eu voltar as 14h30. Neste meio tempo, fomos procurar a Grazi e a Isis lá pelo Caminito, que ficam poucas ruas do estádio. Tiramos algumas fotos e entramos em um monte de lojinhas, a Isis queria comprar um regalo desta cidade e o mano queria um presente para o Arthur Modrow.

Pouco antes das 14h30 voltei no estádio e me disseram que o próximo tour era as 16h30, os das 15h30 já tinha lotado. Acabamos desistindo de fazer o passeio e deixamos para amanhã. Próximo ponto do nosso roteiro era o Puerto Madero, deixei o carro umas 3 ruas antes e fomos caminhando até lá. Mal chegamos no lugar e as crianças já estavam azedando de caminhar. Acabei voltando e pegando o carro.

Fomos até mais perto da região dos bares e restaurantes, no caminho a Isis avistou uma praça e quis brincar. Estacionei o carro ali e fui até o Hard Rock Café comprar o meu copinho de Buenos Aires. Pelo mapa, parecia ser pertinho mas caminhando deu quase 30 minutos para ir e o mesmo para voltar.

Quando voltei, as crianças ainda estavam brincando, ficamos mais um pouco ali e depois fomos para casa descansar para a janta logo mais. Antes de chegar em casa, a Grazi passou no mercadinho para comprar queijo e presunto para fazer um café da tarde.

Acabamos comendo demais pelo horário, então vamos deixar a saída para o jantar para mais tarde. Enquanto isso, a Grazi foi tirar uma soneca e pediu para acordar as 20h30. Como eu ainda estava sem fome, deixei ela dormir até as 22h.

Enquanto ela dormia, eu fiquei no computador trabalhando um pouco, aproveitei para colocar os diários em dia e navegar um pouco. As crianças ficaram nas telas também.
Quando a Grazi acordou, fomos para o nosso jantar, que foi uma indicação do Lóris. Um restaurante americano com carnes argentinas. O lugar era lindo, com uma iluminação indireta. Mesmo chegando depois das 22h30, pegamos uma fila enorme, aproveitamos para tomar um vinho na barra.
Ficamos esperando do lado da cozinha, ficamos vendo os cozinheiros preparando as comidas, tinha uns 40 cozinheiros trabalhando. Algum momento nos chamaram no WhatsApp que nossa mesa estava disponível, mas como Vini estava com o meu celular, perdemos a mesa, mas em seguida conseguiram outra.
Pedimos o prato da casa, Ribs on the Barbie, que assistimos o cozinheiro fazer umas 50 e estava excelente. Junto com a carne, pedimos uma salada Ceaser. Quase não conseguimos comer tudo, era muita comida.
Chegamos em casa 1h30 da manhã.
Acabei acordando antes do despertador, ainda tentei dormir mais um pouco mas logo o despertador tocou. Tomei café, fiz o café da Grazi e depois fui para o computador trabalhar um pouco.
Acabamos deixando as crianças dormirem um pouco mais, enquanto isso, arrumamos as malas para tentar ir cedo. No fim, até sair já eram quase 10h horas manha.
Pegamos a estrada em direção a Buenos Aires, era pouca quilometragem até, menos de 700 km.  Apesar de ser pouca quilometragem, ficamos quase o dia todo na estrada, tinha bastante movimento próximo a Buenos Aires.
Fizemos algumas paradas para xixi, almoço e abastecimento. Passamos o dia comendo porcaria no carro, com o arranca e para o pessoal nem conseguiu dormir, a Grazi até enjoou um pouco.
Já perto de Buenos Aires, o trânsito já estava maior, fomos pela autopista que liga Ezeiza à capital, tinha um monte de pedágios mas pelo menos era mais rápido.
Procurei uma hospedagem em Belgrano, quase em Palermo. As ruas são bem bonitas por aqui, o nosso apartamento é ótimo, bem equipado, no nono andar e com garagem.
Só deixamos as coisas e fomos dar uma volta a pé pelas redondezas e aproveitar para passar no super. Depois a Grazi voltou com as crianças e eu fui numa loja de vinhos comprar uns para hoje a noite.
Como estávamos todos cansados, comemos o resto de comida que tínhamos trazido do Bodegon. O Vini não quis comer e disse que estava enjoado, em seguida vomitou. Depois disso ficou bem.
Depois da janta, fomos para a sacada fumar um charuto e tomar a segunda garrafa de vinho. Estava um pouco frio na rua mas bem suportável, considerando os outros dias gelados. Enquanto isso, as crianças ficaram nas telas, relaxando um pouco também.
Dia de estrada, já tinha até ficado com saudades da estrada. Minha ideia era sair cedo, acordei 7h15 mas o pessoal demorou para acordar. Fiquei um tempo no celular, tomando café e esperando o pessoal acordar. O Vini acabou ficando no celular até tarde, e a Isis estava cansada do dia de ski, não foi fácil acordar eles.
Aos poucos arrumamos todas as malas, parece que cada vez mais tem mais tralhas para levar. Coloquei o que deu no porta malas e o resto levei dentro do carro.
Saímos em direção à Neuquen, tinha muita neve pelo caminho, não dava para andar muito rápido. Depois da neve, começou a chover mas estava boa a estrada.
Fizemos algumas paradas para abastecer e fazer xixi. Esses quase 1000km tive que abastecer três vezes. A estrada era bem boa, só alguns trechos que tinham muitos buracos.
O Vini e a Isis não tem reclamado do tempo de estrada, estão super de boas, passam o tempo todo brincando e jogando no celular.
Fizemos uns sanduíches para tentar parar menos e até que rodamos bem, saímos às 10h e chegamos em Santa Rosa às 20h30.
Santa Rosa é uma cidade bem grande, paramos no apartamento para pegar as chaves e depois passamos pelo supermercado para comprar algumas coisas que faltavam. Em seguida fomos jantar num bolicho que a Grazi encontrou.
O lugar era bem legal, escolhi um vinho e a Grazi escolheu a comida. Não foi muito fácil fazer o Vini comer, a Isis come tudo e repetiu.
Voltamos para o apartamento, matamos o resto da garrafa de vinho e fomos dormir.
Hoje acordamos cedo (eu) pois era nosso último dia de ski e último dia na neve. O problema é conseguir organizar tudo até sair. Fiz café pra Grazi e os mamás e depois fiquei tomando café na frente do aquecedor até o pessoal começar a se mexer.
Perto das 10h conseguimos acordar as crianças e nos preparar para ir ao cerro. Quando estávamos saindo de casa recebemos a notícia que os skis apareceram e o pessoal de cerro bayo ia cuidar da devolução na loja, ficamos muito felizes com a notícia.
Na entrada para a montanha, tinha vários carros colocando correntes nos pneus mas eu acabei parando reto e subindo sem. Chegando lá, consegui estacionar bem na entrada da montanha, a vaga era um pouco inclinada e ao parar o carro ele acabou deslizando uns metros, mas não bateu em nada. Coloquei umas pedras nos pneus e ficou tudo certo.
Comprei os passes da montanha e fiquei esperando a Grazi e as crianças, que estavam brincando na neve. Neste momento, antes de entrar, as botas já estavam me matando, mas segui firme.
Subimos o primeiro teleférico até o meio da montanha, lá ficava a escola de ski e uma pista para iniciantes. A Grazi ficou ensinando a Isis a esquiar, eu achei que não ia conseguir mas, ela evoluiu muito no ski.
Fui dar uma volta com o Vini, esquiamos na pista da volta e depois subimos até o alto da montanha para descer. Achei que seria difícil esquiar, depois de tanto tempo mas, até que fui bem, não caí nenhuma vez.
Na volta fui para o bar da montanha com a Isis enquanto a Grazi foi esquiar com o Vini. A gente ficou fazendo um lanchinho e assistindo uns desenhos.
Não parou de nevar nem um minuto. Mas estava bem bom, esquiar com neve na cara. Ainda pelo caminho tinha máquinas de neve funcionando.
Na última descida com o Vini eu cansei, minhas pernas já estavam doendo muito. Ele queria esquiar mais, mas como estava já fechando os meios de elevação eu acabei voltando para a base com a Isis e a Grazi e o Vini desceram a montanha esquiando até a base.
Dessa vez não esquecemos os skis na montanha, juntamos todos os equipamentos e fomos para a fila de carros para sair. Ficamos quase uma  hora para conseguir descer, dessa vez, praticamente todos os carros estavam com correntes, mas quando eu vi um uno subindo a montanha sem correntes eu fiquei confiante.
Fui descendo bem devagar, o carro não derrapou nenhum momento. Chegando lá embaixo, todos que colocaram as correntes precisaram tirar elas, e a gente passou reto.
Deixei o pessoal em casa e fui na loja deixar todos os equipamentos. Na saída, fui comprar o meu copinho e um regalo, que as crianças pediram. Acabei parando na esquina da mamuska, aproveitei para comprar um presente pra minha irmã.
Antes de voltar para casa, passei no super para comprar algumas coisas que estavam faltando. Quando cheguei, preparei a janta enquanto a Grazi dava banho nas crianças.
O pessoal estava muito cansados, eu bebi minha garrafa de vinho e joguei um pouco no celular. A Grazi aproveitou para arrumar algumas malas e depois fomos dormir.
Acordei 7:15 fiquei até às 8:30 esperando e tomando café depois me arrumei e fui para a montanha, ainda tinha esperança de achar os skis. Subi a montanha e fui direto no atendimento ao cliente, pois se alguém tivesse avisado alguém, seriam eles. Falei com outras pessoas para ver se ninguém sabia de algo.
Ficaram de ver nas câmeras de segurança, como eu estava estacionado bem próximo da entrada, tinha uma câmera do lado do meu carro.
Voltei para a cidade, passei na loja e contei sobre o acontecido. Não tinha muitas opções, no contrato dizia USD 600 por cada ski perdido, mas ele disse que podia fazer por 50% do ski mais barato que ele tinha, que dava uns R$1600 cada. Então combinei com ele para a gente aguardar até o início da semana que vem para ver se aparece algo relevante nas câmeras de segurança.
Já estava quase na hora do nosso check out, então fui para casa ajudar a Grazi a juntar as coisas. Quando entrei na rua do nosso prédio, quase não consegui entrar no estacionamento, tinha muita neve e o carro ficou patinando. Fiquei uns 10 minutos tentando, subia e descia, pegava um embalo e subia um pouco mais. Alguma hora ele subiu.
As malas já estavam quase todas prontas, desci algumas e ajudei no resto. As crianças ainda estavam tomando café.
Antes de partir para San Martin, tiramos algumas fotos em Villa Angostura. Achamos um bonecão de neve, umas fotos no letreiro da cidade e depois pegamos a estrada.
Até San Martin é pouco mais que 100 km porém fomos parando pelo caminho, nesta estrada tem o caminho de 7 lagos, que já tínhamos vindo outras vezes. A diferença dessa é que estava tudo cheio de neve.
Acessamos um parador de um dos lagos e fizemos o nosso Olaf, na verdade a Grazi fez sozinha, as crianças só queriam brincar na neve. O Vini encontrou um cachorro e ficou brincando com ele no lago, apesar da água congelante, o cachorro ia bem feliz lá buscar o que ele jogava.
Pouco antes de sair, tivemos que ajudar um carro a sair de lá, estava só patinando. Na nossa vez, saímos de boas, sem patinar.
Ainda fizemos umas 5 paradas no caminho para tirar fotos. A paisagem toda branquinha pelo caminho.
Antes de chegar na cidade, passamos na montanha para pegar informações sobre passe e aula. O acesso estava bom, estava caindo uma neve fraca no momento.
Voltamos para a estrada e procuramos nosso Airbnb. Ele fica no final da avenida principal da cidade. Eu não gostei muito, a calefação é ruim e é uma casa mais antiga mas tudo bem, era só por duas noites.
Deixamos as malas em casa e fomos ao centro para alugar roupas e skis. Tinha pego uma indicação na montanha mas a loja estava lotada e os preços eram mais caros que em Villa Angostura. Resolvemos caminhar e logo na esquina achamos outra loja onde fomos recebidos por um brasileiro e fez um excelente preço para nós. Alugamos tudo lá.
Na saída, todos com fome, fomos jantar numa indicação do brasileiro, um restaurante na beira do lago. Deixei eles lá e fui no super comprar algumas coisas que faltavam, depois fui no restaurante e jantei também.
Quando saímos do restaurante, estava caindo bastante neve já, com isso seria um bom dia de ski amanhã.
Nem nos estendemos em casa e fomos dormir cedo.
Não acordamos muito cedo e nem conseguimos sair cedo. Passamos na loja de roupas às 10h, alugamos tudo que precisava, só os óculos fomos em outra loja.
Com os equipamentos em mãos, colocamos no waze o caminho, mas ele nos levou para um lugar diferente, já cheio de neve que o carro não subia. Voltei lá na loja de óculos para alugar umas correntes para os pneus, foi aí que o cara me perguntou se estava indo pelo caminho do gps, ele falou que manda por um caminho alternativo ruim, que a entrada da montanha fica um quilômetro na frente. Com isso, voltamos para a estrada e achamos a entrada certa, que realmente, não precisava de correntes.
Estacionamos no prioritário bem perto da entrada mas mesmo assim, foi sofrido carregar todas as tralhas, incluindo das crianças. Foi sempre um desafio levar os equipos, agora com crianças, mais difícil ainda.
Pegamos informações na lojinha da entrada e subimos dois meios de elevação para chegar em várias pistas verdes.
Como toda pista verde, estava cheio de iniciantes e com filas. O Vini ficou descendo por ali enquanto eu fiquei com a Isis, desci uma vez com ela de ski, ela adorou. Achei que estava incomodada com o frio, mas estava adorando esquiar.
Quando subimos de volta, ela queria fazer xixi, e a Grazi recém tinha saído para ir no banheiro (e tinha convidado ela). Como o banheiro era longe, tivemos que fazer num cantinho na neve mesmo. O problema foi tirar esse monte de roupas mas deu certo.
Quando a Grazi voltou, desci para a escola para ver uma aula para a Isis, mas já tinha começado todas as turmas. Desci uma vez com o Vini em outra pista e fomos descansar no bar da montanha.
Este bar estava lotado, mas conseguimos um lugar para sentar. O Vini já estava exausto mas queria esquiar mais, a Grazi foi com ele e desceram uma pista azul, que tinha umas vermelhas no meio mas deu tudo certo. Voltaram mortinhos.
Já estava quase fechando a montanha, fomos lá para a primeira fila do teleférico. Ainda nevava  bastante, mas as crianças estavam bem, o Vini estava cansado de carregar a prancha dele, mas foi.
Na segunda descida a Isis quis vir comigo, voltamos conversando sobre a neve e a possibilidade da Elza morar pelas árvores dessa montanha.
Chegando na base, ainda tínhamos um caminho até o carro, fui na frente e deixei minhas coisas e voltei para ajudar. A Isis veio cantando, toda feliz com neve por tudo, da roupa ao cabelo, mas parecia não se importar muito.
O carro já estava tapado de neve, o Vini entrou por primeiro e ficou no ar condicionado. Fui juntando as coisas, tirando as botas das crianças e as roupas com neve.
Descemos de volta a montanha em direção a cidade, a ideia era deixar todos em casa e ir devolver as roupas e equipamentos mas ao chegar na garagem de casa, nos demos conta que esquecemos os esquis lá no lado do carro no estacionamento. Voltei rapidamente para lá, como estava nevando muito ainda, não foi muito fácil subir.
Chegando lá, não encontrei no estacionamento, fui perguntando para algumas pessoas, mas ninguém tinha visto. Achei um cara que me ajudou, ligou para algumas pessoas e me ajudou a procurar, mas sem sucesso. Ele me passou o telefone dele e ficamos de falar amanhã, quando a montanha estivesse aberta.
Voltei para a cidade e entreguei o resto dos equipamentos, faltando só os skis. Depois entreguei os óculos também, já estavam fechando, por sorte deu certo.
As crianças queriam pizza de jantar, procurei uma e encomendei, enquanto isso passei no supermercado, comprei algumas coisas que estavam faltando e voltei para pegar a pizza.
A pizza era excelente mas não agradou as crianças. Acabamos comendo quase toda com uma garrafa de vinho.
O Vini estava mortinho, dormiu no sofá todo desajeitado, nem terminou de comer. A Isis também, deitou e dormiu.

Acabamos nem ajeitando nada nas malas ontem pois estávamos lavando roupa, então ficou tudo para hoje de manhã. Deixamos o máximo de tempo secando, enquanto arrumamos o resto e as crianças. Parece que cada vez tem mais malas para carregar.

Nosso checkout era às 10h, mas só conseguimos sair às 11h da manhã e antes de pegar a estrada, tínhamos dois passeios para fazer.

O primeiro foi ir na praça central para olhar os São Bernardos, que da última vez que viemos tinha um monte deles, e agora tinham só dois e para tirar fotos, custava ARS70.000. Aproveitamos para comprar umas lembranças de Bariloche nas lojinhas da volta. O Vini que não estava querendo colaborar muito.

Depois da praça, fomos ao Cerro Otto, queríamos subir lá para mostrar para as crianças a vista e o restaurante giratório, não foi muito fácil, a fila estava desanimadora. Para a nossa alegria, quando o teleférico começou a subir começou a nevar e ao chegar lá em cima, tinha mais neve caindo.

Como a fome estava pegando já, decidimos antes de qualquer coisa, almoçar. Fiquei uns 40min na fila do restaurante e quando chegou a nossa vez eu chamei o resto do pessoal. Este restaurante dá uma volta completa a cada 20min, as crianças gostaram da experiência. Ficavam colocando coisas para ver dar a volta completa.

Antes de ir embora, fomos na parte externa para ver a neve caindo pela primeira vez na viagem. As crianças amaram, ficamos um tempo lá tirando fotos e sentindo a neve.

Depois do Cerro Otto, pegamos a estrada em direção a Villa La Angostura. Até lá eram apenas 80km, mas levou 1h30. Antes de chegar no nosso apartamento, demos uma volta de carro pelo centro e compramos umas medialunas para comer.
Deixei tudo no apartamento, que era um prédio ainda em construção mas que uma parte do prédio estava pronto, era tudo bem novinho. O aquecimento era por piso radiante, então dava até para andar descalços. A parte ruim era no 3 andar, e tinha que subir todas as malas (e depois descer).
Com todos já acomodados, peguei o carro para ir ao supermercado e também procurar algumas lojas de aluguel de roupas e equipamentos para amanhã. Achei uma que já tinha tudo e foi nossa opção.
Ontem as crianças estavam assistindo um desenho onde eles estavam comendo spaguetti com molho de queijo e foi a pedida para a janta. Não tinha meus ingredientes no supermercado, tive que improvisar algumas coisas mas deu certo, comeram bastante.
Este apartamento tem um sofá cama na sala e outra cama no nosso quarto, o Vini queria ficar na sala para poder usar o celular, no meio da madrugada veio pro nosso quarto.
Fomos dormir cedo já que vamos esquiar em Cerro Bayo amanhã.