Acabei acordando antes do despertador, fiquei um pouco na cama para não levantar muito cedo.
O café do hotel era simples, mas bom, como tínhamos duas programações, não perdemos muito tempo no hotel. Linné, Accioly e Raul foram para o Vale do Uco, conhecer a Alfa Crux e a Salentein e nós começamos pela Susana Balbo.
Chegamos lá pouco antes das 10, horário marcado para a degustação. Fomos recepcionados pela equipe da Susana Balbo que nos apresentou a vinícola e os vinhos. Começamos por um vinho branco, embarricado que foi servido na sala de degustações. Depois fomos para a sala de fermentação e nos serviu um Torrontes que estava bem bom.
Depois seguiu com a linha Ben Marco servido na sala de barricas de vinho branco e finalizou com visita a Cava com o vinho ícone da Ben Marco. Os vinhos da degustação não empolgaram muito, mas valeu pela experiência e história da Susana Balbo.
Perto do meio dia fomos para o restaurante, tínhamos reservado um menu degustação de 6 pratos, estava bom, mas nada surpreendente. Esta experiência foi harmonizada com vinhos da Susana Balbo, incluindo o ícone Nosotros.
Aceleramos nossa saída pois queríamos passar rapidamente na Pulenta, que ficava a uns 15 minutos dali. Para nossa infelicidade, estava fechado para almoço e abria em 20 minutos, o problema é que não tínhamos esses 20 minutos para esperar. Decidimos deixar para outro dia ir para nossa próxima degustação.
No caminho passamos na frente da Anai, uma vinícola que nos foi recomendada por uns paulistas na Susana Balbo e decidimos dar uma passadinha.
Era uma vinícola bem pequena, com produção de 140 mil garrafas/ano. Fizemos uma rápida degustação somente do vinho ícone deles, que tinha duas safras com duas uvas diferentes. O vinho era bem bom e com produção anual de 2 barricas, 600 garrafas. Compramos algumas garrafas e saímos correndo para a Bressia.
Chegamos um pouco atrasado para a degustação, mas fomos recepcionados muito bem pela Eliana, que fez um tour resumido, mostrando um pouco das instalações, depois visitamos a cave, onde estavam descascando os vinhos ícones da Bressia e depois fomos para a melhor parte, a degustação.
Reservamos a degustação de vinhos de alta gama e começamos por um branco, embarricado que estava delicioso, depois fomos para um Pinot, uva que eu não gosto muito mas esse estava muito bom, talvez era a experiência me envolveu e ficou bom. Seguimos para o Bressia Profondo, depois tomamos um malbec com denominação de origem, este eu ainda não conhecia e finalizamos com o Ultima Hoja, um dos vinhos ícones da bodega. Entre taças e vinhos, ela nos contou a história do seu Walter Bressia, filho de imigrante italiano que veio para Mendoza trabalhar na vinicultura.
Estavam lançando um outro vinho ícone, chamado Saro, mas esse não estava na degustação. Como o pessoal estavam borrachos, voltei dirigindo.
A outra equipe, que foi para o Vale do Uco, começou com uma visita guiada na Alfa Crux, depois um almoço harmonizado no restaurante da bodega e de tarde foram visitar a Salentein. Lá eles fizeram um passeio diferente, não sabem como, mas foram caminhando pela bodega, conheceram a sala de barricas, área da vinificação e ainda acharam uma mesa com umas taças e vinhos e fizeram a própria degustação. Na saída alguém apareceu e disse que eles não podiam estar ali. Foram embora e nem pagaram pelo tour.
De volta ao hotel, alguns foram descansar, eu aproveitei para trabalhar um pouco e depois fomos caminhar nas lojas de vinho. Os preços são quase os mesmos que no Brasil, via importador.
Próximo das 21h nos organizamos para nosso jantar especial, o lugar escolhido foi o Francis Mallmann 1884, este restaurante fica junto a bodega de vinhos da Escohiuela Gáscon, dentro de Mendoza. A fábrica continua operando junto com a Caro.
Nossa reserva era no salão mas tinha uma opção de jantar no jardim, mas como estava frio, optamos pelo coberto. Na parte externa fica a parte com fogo, base de quase todos os pratos.
Nos acomodamos, alguns pediram um negroni para começar e outros foram nos vinhos. Os preços aqui eram bem elevados, mas igual escolhemos um bom vinho.
Escolhemos o menu degustação com 7 serviços e iniciou com pães de fermentação natural que estavam excelentes. Depois começaram a vir os pratos. Veio desde massas, saladas, frutos do mar, wagyo, empanadas, risoto e finalizaram com um mix de sobremesas. Foi excelente, a parte ruim foi pagar a conta.
Antes de sair ainda visitamos a adega do restaurante, que fica no subsolo. Não tem uma grande variedade, mas foi a maior que vimos em restaurantes.
Na volta para o hotel, alguns foram para o cassino e o resto se recolheu, eu fiquei no time que se recolheu, estava passando mal de tanto comer.