Viagens

Gramado

A Grazi teve uma ideia de antes de irmos para a lagoa, passar o dia em Gramado e tentar ver algo de páscoa por lá. No fim não acordamos tão cedo como imaginávamos mas igual saimos perto das 10h. Até metade do caminho, o tempo estava bem bom, mas chegando mais perto, o tempo foi fechando e chegando lá, até chuva tinha.

Paramos direto para almoçar, queríamos comer um fondue bom e estavamos com 3 alternativas: Belle du Valais, Chalezinho e Swiss Cottage. Como estava no nosso caminho, paramos no último e além de setar vazio, a carta de vinhos era muito ruim, logo pensamos que o almoço também seria. Nos levantamos e fomos para o Chalezinho.

Chegando lá já estava bem cheio, mas conseguimos uma mesa boa. Pedimos a sequencia premium que tinha um monte de coisas que nem provamos. Começou com o de queijo e carne juntos, que é feito num caldo de vinho e com poucos molhos, mas todos muito bons.

O de queijo também era bem bom, com brocolis, batata, pães quentinhos e torradas. No final a Grazi descobriu que tinha outras opções de queijos que nem nos ofereceram. No meio do almoço as crianças já estavam pedindo o de chocolate e então antecipamos a sobremesa enquanto a gente seguia nos salgados.

Nesta sequencia, tinha um fondue de pistache, era bom, mas bem enjoativo.

Na saída ainda estava chuviscando e logo não teria o desfile de páscoa na rua principal. Apreoveitamos que estavamos por lá e passeamos numa vila de páscoa, Rua Coberta e na rua principal. As crianças queriam comprar qualquer coisa em qualquer loja. A Grazi ainda tomou um café ao lado da Rua Coberta e no final, passamos no super para comprar a janta para a noite na lagoa.

Pegamos uma outra estrada e saímos em Santo Antonio da Patrulia, praticamente o mesmo tempo que ir de Porto Alegre pra Lagoa.

Marcamos no café 8:30, nossa ideia era estar logo na abertura dos free shops, mas acabamos nos enrolando e chegando às 9:30 lá.

Fomos direto no Bah, que nos indicaram como maior e com mais opções. Separei algumas coisas lá mas não achei tudo que eu procurava, dei uma saída rápida até o outro free shop e lá tinha os Victoria Secrets que estava procurando.

Voltei e enchi meu carrinho com um monte de tragos e coisas para as crianças e a Grazi. Pro Vini eu não sabia o que dar, depois num outro freeshop achei uma caixinha de som, mesmo achando que ele não ia gostar de nada, eu comprei.

Acabei levando mais uns vinhos ainda. Consegui presentes para todos que eu lembrava.

Perto das 11h pegamos a estrada, abastecemos uns quilômetros pela frente e tocando para Porto Alegre. Fizemos uma parada em São Gabriel para almoçar uma a la minuta de filé que estava excelente, indicação do Accioly.

Mais perto de Pantano Grande, fomos parados pela polícia federal, mas era só documentação, nem olharam nada. Nesta parada, tinha uma pessoa que teve o carro apreendido por falta de documento e nos pediu uma carona até Pantano Grande, acabamos deixando ele lá.

No carro do Accioly, acabou pegando uma pedra no vidro e trincou o para-brisa, mas conseguiu continuar a viagem. Abastecemos mais uma vez em Eldorado e chegamos em casa pouco antes das 19h.

Iniciamos nossa volta para casa, como mudamos o roteiro, não vamos mais sair de Purmamarca e sim de Salta, acordamos às 5h45 para carregar os carros e esperar o café abrir às 6h15.

Não nos alongamos muito no café para fazer o dia de estrada render. Saímos ainda no escuro e fomos em direção da fronteira. Fizemos algumas paradas rápidas para abastecer e fazer lanchinhos, nossa ideia era chegar no final da tarde em Uruguaiana.

Nosso GPS estava mandando por um caminho muito maior, só não conseguimos entender, quando chegou perto da estrada que ele sugeria, seguimos reto e deu tudo certo, chegamos 3h antes que a estimativa do Waze.

Em Passo de los Libres fomos na vinoteca do Lo de Cristian fazer um rancho de vinhos, confesso que da outra vez os preços estavam muito melhores mas igual fiz boas compras. Ficamos quase uma hora escolhendo.

Na saída da Argentina, o nosso carro foi parado na receita federal e por um grande azar, pediram para ver o porta malas, que estava com excesso de vinhos. Tentamos argumentar, mas não deu certo. Eu tive que deixar 8 vinhos, os demais 4 cada. Eu ainda pude escolher o que queria deixar, que azar.

Depois fomos fazer check-in no hotel, deixar as malas e logo saímos para jantar. O Linné acabou ficando no hotel e a gente foi no mesmo restaurante da ida. Lá pedimos uma parrilla para 4 pessoas e tomamos algumas cervejas. Acabamos não nos estendendo pois tínhamos que deixar o Rota na rodoviária antes das 22h.

Depois voltamos para o hotel, o Aciolly queria dar uma volta, mas eu estava muito cansado e fui dormir.

Hoje conseguimos dormir um pouco mais, agendei o café na acomodação às 8:30. O café não era nada demais, mas era servido em cada apartamento.
Com muita calma, arrumamos nossas coisas e nos preparamos para sair. Antes ainda lavamos um pouco o carro mesmo depois da mijada que teremos por lavar o outro carro ontem.
Tínhamos dois passeios agendados para hoje, o primeiro ficava a 45km aqui de Purmamarca em direção ao norte. Viñas de Uquia, a parte interessante desta vinícola era que a cave ficava numa mina desativada.
Chegando lá, o negócio parecia meio bagunçado, não tinha recepção e quem estava lá pouco sabia do funcionamento. Algum tempo apareceu alguem para nos atender e quando pedimos para conhecer a cave da vinícola que fica numa mina desativada. Fomos informados que a bodega esta de reforma e que o passeio na cave começa as 9h30 e leva 1h30 para chegar. Desistimos e fomos para o nosso próximo passeio.
Como estávamos perto de Humahuaca, fomos conhecer a montanha de 7 cores mas quando chegamos lá, descobrimos que teriamos que rodar 65km para chegar nesta atração, desistimos de novo.
Descemos em direção ao sul, lá tinhamos marcado um almoç na Bodega Kindgard. Como chegamos antes do horário, tivemos que esperar abrir.
O restaurante é bem ajeitado, bem decorado e novinho. A vinicola é bem nova, de 2019 e conhecemos os vinhos da primeira safra. Agendamos um menu degustação de 3 passos, a entrada eu gostei, o prato princial estava ruim, carne muito passada e a sobremesa estava ok, nada demais.
Os passeios da nossa trip estavam finalizados, pegamos a estrada em direção a Salta para iniciar nossa volta pra casa. Acabamos escolhendo outro hotel para hoje foi indicação de um amigo do Rota. Este hotel era tambem bem localizado, ficava na esquina da rua Balcarce.
Deixamos nossas malas e fomos caminhando até uma loja de vinhos que o hotel indicou, ficava lá ns esquida do Trem das Núvens. Lá compramos três garrafas de vinho para nosso jantar de hoje a noite.
Voltamos para o hotel e fomos descansar um pouco, eu acabei ficando no computador enquanto os outros descansavam. Próximo das 20h, nos juntamos no Lobby e nos preparamo para ir.
No horario combinado, nos encontramos na recepção e saímos. Do hotel sté lá leva uns 15min.
O restaurante escolhido foi o La Cabrera. E só agora que descobrimos coisas deste tipo.
Selecionamos alguns cortes de carne para compatrihar, além das carnes, pedimos mais um monte de coisas para beliscar.
Foi o melhor jantar da viagem, pelo lugar, pela comida e pela companhia dos amigos. Tomamos as três garrafas de vinho e se tivesse mais, abririamos também.
Na saída do restaurante, fomos a pé até o hote e acabamos nos perdendo um pouco.
Combinamos de nos encontrar as 8h no café para sair mais cedo para Purmamarca.
Logo na saída já abastecemos o carro e pegamos a Ruta 9 em direção ao norte. Chegando perto de onde deviamos dobrar acabamos passando despercebido, demos uma volta e pegamos a estrada certa.
Já passamos por dentro da cidade, descemos um pouco para fazer um reconhecimento inicial e já ver se vale a pena se alongar por aqui. Passamos na praça central, que estava lotada de turistas, depois caminhamos até um mirante que tinha lá ara ter uma melhor visualização das montanhas.
Lá tivemos uma vista para a montanha de 7 colores, um conjunto de montanhas que cercam Purmamarca. Ficamos mais um tempo na cidade e logo pegamos a estrada em direção de Salinas Grandes, que é o maior salar da Argentina com 500 quilometros quadrados de extensão.
A estrada até lá era bem sinuosa, subimos a 4170 metros de altura e depois fomos descendo. Cheia de curvas e paisagens impressionantes, fica relativamente perto da cidade, uns 70 km mas como a estrada é bem perigosa, leva mais de hora para chegar.
Chegando no salar, tem uma casa de informações turisticas onde é necessário pagar um guia para entrar no salar. Se entra de carro e vai até um ponto onde ficam todos os visitantes. Lá eles abrem umas valetas que enchem de água do solo. Lá é feito sal para consumo, a flor de sal.
Encontramos um casal de Passo de Torres que estavam fazendo uma viagem desde o Ushuaia de carro com um trailer e um cachorro.
Tiramos diversas fotos, contemplamos a paisagem e fomos embora. Fizemos um lanchinho por lá, mas nada muito elaborado. Tudo era feito de sal, dos bancos as lojinhas de artesanado, era bem legal.
Pegamos a estrada de volta para Purmamarca, passamos pela mesma estrada, mas agora com outra paisagem, com mais sombras. Fizemos algumas paradas para tirar fotos e fazer algumas filmagens.
Chegamos direto no hotel, deixamos as malas e descansamos um pouco. Aproveitamos para tomar uns tragos e fumar um charuto. Tinha alguns petiscos para dar fim também. Nossa cabana é bem boa, com dois quartos, sala e cozinha, e a parte boa é que não tem cheiro ruim.
Perto das 20h fomos para o centro buscar um restaurante para jantar, todos aqueles perto da praça estava, fechados então fomos convidados para entrar no Peña de Narito, num restuarante  onde teria um show musical. Lá tinha cortes de carnes dos mais diversos tipos, de lhama a boi.
Eu e o Adriano fomos de milanesa, que não chegava nem perto da milanesa de Resistencia. O Rota e o Accioly foram de carne de Lhama e o Linné de franco com salada. Assistimos um pouco do show e fomos embora, o dia foi cansativo.
Levamos do restaurante meia duzia de cervejas para tomar no hotel, o trago foi forte. Acabamos fazendo algumas mudanças da nossa volta.
Hoje foi mais um dos que precisávamos acordar cedo. Tomamos café às 7h e saímos às 7h30, a ideia era aproveitar o caminho e dar umas paradas em alguns pontos turisticos.
A estrada era praticamente toda de ripio (chão batido), apesar da estrada de terra, estava bem plainado e conseguimos andar bem. Passamos pela Quebrada de las Flechas, monumento natural onde as montanhas tem riscos no formato de flechas na diagonal.
Este trecho de 115km levou 3h para chegar, no caminho não tinha nada alem de pouca vegetação e pequenos vilarejos. A maior cidade que tem neste caminho é Molinos, bem próximo da Colomé, onde boa parte da cidade trabalham na vinícola.
Chegamos na Colomé as 11h, estavamos com tempo de folga. Fomos recebidos com uma taça de Colomé Bonarda enquanto nos ambientávamos. O lugar era bem bonito, ainda mais por estar num lugar tão escondido.
Começamos pela visita no Museu James Turrel, que é um artista americano que é amigo do dono da vinícola. Além de pinturas geométricas, tinha alguma experiência em sala de luzes que eram impressionantes. Pena que não podia tirar fotos, apesar que nas fotos não poderia retratar o que estávamos olhando.
Depois iniciamos nossa visita exclusiva na vinícola, conhecemos os processos da produção do vinho da colheita ao engarrafamento. Aqui em Cafayate, quase todos não permitem visitação na sala de barricas, na Colomé, que também não podia, consegui convencer o guia a nos deixar olhar, e não tinha nada demais além de um monte de barricas empilhadas.
No final, fizemos uma degustação com os melhores vinhos da bodega. Os vinhos eram bons mas nada espetacular.
Na sequencia, fomos até o hotel para o nosso almoço. Nos acomodaram numa mesa com vista para as montanhas que cercam o vale, o clima estava bem ameno mesmo com sol. Almoçamos degustando os vinhos da vinícola.
Saímos pouco antes das 15h e fomos para o nosso destino de hoje, que era na cidade de Cachi. Ao chegar no lugar, estava bem movimentado por causa da festa da Vindima que acontecia neste final de semana. Passeamos um pouco no centro, visitamos umas lojinhas e depois fomos conhecer nosso hotel. Apesar de ter visto as fotos, o lugar era muito ruim, os quartos tinham um cheiro bem forte de mofo e além disso era longe do centro.
Resolvemos cancelar este hotel na hora, fizemos o pagamento da diária e saímos em direção a Salta. Pegamos uma outra estrada que passava na Quebrada de Obispo, passando pelo Parque Los Cardones, a parte ruim era a estrada na serra, onde nossa altitude era bem alta (3000 metros), nos deixando no meio das núvens. Em alguns trechos, a visibilidade era muito baixa.
Chegamos em Salta proximo das 20h, acabamos ficando no mesmo hotel da outra vez. Deixamos nossas coisas no hotel e fomos buscar um restaurante para jantar. Quando estávamos chegando no hotel, vimos diversos restaurantes na Av. Belgrano.
A ideia de janta era um restaurante italiano, o que tinhamos visto estava vazio, então achamos um outro no lado que tinha mais movimento, o Ciudad Guemes. Pedimos pizzas, salada e massa para compartilhar.
Na saída demos uma volta pela região de bares e fomos pra casa dormir.

Hoje podemos acordar com mais calma mas mesmo assim acordamos cedo. Tomamos café as 8h da manhã e nossa procuração era só as 18h.

O pessoal preferiu ficar no hotel pela manhã, eu e o Rota pegamos o carro e fomos dar uma volta para os lados da montanha. O Rota aproveitou para fazer uns testes como drone para a gente usar no próximo deslocamento de cidade.

Retornamos para o hotel e juntamos o pessoal para visitar uma bodega que ficava na outra rua do nosso hotel. Era a Bodega Nanni, era só a fabricação lá, as parreiras ficam em outro lugar. Acabamos comprando uma garrafa do vinho ícone para degustar do que fazer a degustação com uma linha maior.

Como já estávamos na hora do almoço, fomos procurar um lugar para almoçar, a moça da bodega indicou uma parrilla perto do posto de gasolina da cidade, acabamos indo até lá, mas o lugar não era muito bom e voltamos para procurar outro na praça central. Lá tinha bastante opções de parrillas, escolhemos uma que parecia ser boa mas não era grande coisa. Almoçamos igual.

Passamos a tarde descansando no hotel, eu aproveitei para trabalhar um pouco enquanto os outros dormiam. No final da tarde juntamos o pessoal, menos o Linné, que quis ficar no hotel e fomos na Amalaya curtir o por do sol.

Esta vinícola fica perto do centro, faz parte do grupo Colomé e tem as parreiras no mesmo lugar, com um estilo bem moderno. Chegamos de dia e aproveitamos para tirar umas fotos do lugar.

Neste horário, tinha uma consumação mínima, que usamos para comprar os dois vinhos ícones da casa. Não era grande coisa mas para o momento serviu bem. Pedimos junto uns petiscos e ficamos até o final.

Chegando no hotel, o Linné já tinha preparado nossa janta, uma noite de queijos e vinhos. Tinhamos comprado três garrafas de vinho para tomar no hotel e juntamos com paes, queijos, salames e manteiga, ficou muito bom.

Fomos dormir meio cedo, amanha tem bastante chão pela frente.

Como é bom acordar sem compromissos cedo. Aproveitamos para descansar já que nosso primeiro agendamento era para as 12h.

Tomamos café até as 9h e depois saímos para caminhar nas lojinhas próximo ao hotel, eu estava a procura de um copinho de Cafayate. Caminhamos por diversas quadras até eu encontrar um artesanato que tinha.

Na caminhada entramos em uma loja de vinhos para olhar os preços e aproveitamos para tomar algumas cervejas antes de voltar para o hotel. Os preços são relativamente bons, só precisamos conhecer um pouco mais os vinhos da região. Voltamos para o Hotel pegar o carro para nosso compromisso.

Iniciamos pela visitação e degustação na bodega El Esteco, seria a segunda maior vinicola em produção de vinhos da região, com aproximadamente 10 milhões de litros de vinho por ano. Depois da visita, fomos para sala de degustação provar alguns vinhos, incluindo o ícone deles.

O almoço era no mesmo lugar, no restaurante La Rosa, no hotel Patios de Cafayate, hotel da vinícola. O lugar é lindo, almoçamos nos jardins do hotel com vista para a piscina. O restaurante estava bem cheio, estava acontecendo um pré casamento por ali.

Pedimos alguns cortes de carne e harmonizamos com vinhos da vinícola, estava muito bom.

Na saída, o Linné queria ir para o hotel, mas insistimos por ser a degustação mais importante da viagem e ele acabou topando. A Yacochuya fica no caminho da Piatelli, seguindo por mais alguns quilômetros, quase no pé da montanha.

Fomos recebidos pelo Pablo Etchart, atual dono da vinícola. Nos contou sobre a hostória da vinícola onde seu pai vendeu a Bodega Etchart para um grupo francês e depois criou, em 1999 a Bodega San Pedro de Yacochuya.

Uma bodega relativamente pequena que produz uma linha de 16 vinhos somente, onde tem como vinho ícone o Yacochuya e o Yacochuya Herenciar, este último, um vinho que não conhecia e excelente. Após degustação, fomos tirar umas fotos na sacada do local, que tem uma vista para todo o terroir e as montanhas.

Esta vinícola é toda decorada com cactus em todo o caminho, muito bonita. Aproveitamos para fazer umas fotos no caminho. Depois, na Ruta 40, fizemos mais umas fotos.

Chegamos no hotel e descobrimos que estava tudo sem luz, ficamos um tempo esperando e logo voltou. Descemos para o lobby para bater um papo e tomar uma garrafa de vinho antes da janta.

Jantamos pela praça hoje, estamos comendo demais. O Accioly e o Rota queriam comer um carneiro e eu e o Adriano fomos de milanesa napolitana. Chegamos no hotel e fomos dormir.

Hoje era um dos dias que precisávamos acordar cedo na viagem, combinamos 6:30 no café para sair às 7h. Como nosso carro estava na frente do hotel, conseguimos sair no horário.

Até Cafayete é pouco menos de 200km porem o caminho é por dentro de diversas cidades e depois pista simples com muitas curvas fechadas. Nosso destino era pela Ruta 68, pelo caminho tinha muitas atrações turísticas que acabamos parando em todas.

Passamos pela Garganta del Diablo, El Anfiteatro, Obelisco, Tres Cruces, El Sapo e Quebrada de Las Conchas. Tiramos muitas fotos, o Rota levantou o drone em algumas atrações. Não tinha muitos turistas pelo caminho, o Anfiteatro me impressionou pela acústica que gera lá dentro, muito legal.

Chegamos em Cafayete pouco depois das 11h, passamos no hotel para deixar as malas e logo fomos para o nosso primeiro compromisso desta região, degustação, visita e almoço na Piatelli. O lugar fica a uns 15min do nosso hotel e é bem bonito, numa área grande com uma construção toda de pedra e com bastante vegetação.

Já tinha começado a visita mas pegamos logo no início. Ouvimos a explicação da nossa guia e conhecemos o processo de fabricação dos vinhos. Passamos pelas etapas de produção e chegamos na sala das barricas, só que lá não se pode entrar para conhecer e o pessoal ficou meio brabo e abandonaram a visita, eu e o Accioly ficamos até o fim.

Como abandonaram a visita, nem quiseram fazer a degustação e fomos direto para o restaurante. Lá pedimos os dois vinhos ícones da casa e para comer, pegamos uma tábua com uma seleção de carnes com alguns acompanhamentos. O Rota levantou o drone para conhecer o lugar de cima. Na saída passamos na lojinha e fomos embora.

Voltamos para o hotel, o pessoal ficou para descansar um pouco enquanto eu e o Accioly fomos passear nas lojinhas em volta da praça. Não pudemos caminhar muito pois tinhamos uma visita agendada na Bodega El Porvenir.

O Linné ficou no hotel e fomos nós quatro para conhecer. Fica relativamente perto do hotel, lá é feito só a produção do vinho e os vinhedos ficam fora da cidade. Quem nos atendeu e guiou na visita foi uma paulista que esta morando aqui há mais de 5 anos.

A degustação estava prejudicada pois a maquina de vinhos tinha estragado hoje. Como nossa ideia era tomar o vinho ícone da casa, pedimos uma garrafa e degustamos por lá mesmo.

Ela nos contou sobre a vinícola, que foi comprada por um argentino muito rico, e ele manteve o nome original e muita história da família. Lá são produzidos mais de 40 rótulos de vinho.

Na saída deixamos o carro e o Adriano no hotel e fomos passear, o Rota e o Accioly foram numa fábrica de cerveja que eles tinham visto e eu caminhei pelas ruas atrás do meu copinho, mas não está fácil de achar. Eles ficaram por lá e eu voltei para o hotel descansar um pouco.

Como nosso dia era livre, somente compromisso no almoço, decidimos acordar um pouco mais tarde, às 8h. Alguns desceram antes para o café, mas eu aproveitei o tempo livre.

O café era bem estranho, tinha uma pessoa para servir e somente ele pegava as coisas. O café era bem bom, tinha até croque madam. Depois do café ficamos pelo hotel até as 10h, uns trabalhando, outros no computador e eu no celular.

Saímos caminhando em direção ao Teleférico São Bernardo, era o nosso passeio da manhã. Ele ficava uns 2 km do nosso hotel e aproveitamos o tempo livre e fomos a pé.

Chegando lá, compramos nossos ingressos, eu tive um super desconto por ser PCD, mas o resto pagou cheio. Subimos no carrinho que nos levou até o topo de uma montanha onde tivemos a vista para toda Salta, que tem quase o mesmo número de habitantes de Porto Alegre, com 1,4 milhões de habitantes.

Passeamos lá por cima, tinha opção de pegar outro teleférico e cruzar para outra montanha, mas uma já estava de bom tamanho. Tiramos algumas fotos e descemos.

Voltamos caminhando até o nosso estacionamento, pegamos o carro e fomos para o nosso compromisso do dia, almoçar no Restaurante La Montana. Este restaurante tem o mesmo nome de outro restaurante na Espanha que serve o mesmo prato, Jamón Ibérico, especialidade feita em cima de um porco com cruza com javali que se alimenta nos últimos 6 meses de vida com bellota (um tipo de noz). O restaurante se chama Cerdo Negro e fica dentro da propriedade e iniciamos com uma visita guiada para conhecer o processo de fabricação da charcutaria.

Começamos pela sala de separação, depois fomos na sala que faz uma parte da maturação e secagem e por fim visitamos a cave onde adormecem as peças de jamón e paleta. Eles ficam em torno de 5 anos desta parte maturando sob temperatura controlada.

Depois da visita, fomos para o restaurante onde já estava preparada a nossa mesa com diversos cortes de charcutaria. Comemos quase todas as partes do porco, estava excelentes, harmonizamos com vinho. Além da charcutaria, pedimos uns cortes de carne na parrilla, esses não eram grande coisa.

Na saída, pegamos mais uma garrafa de vinho e fomos tomar na área externa, fumando um charuto e batendo papo, estava muito bom.

Passamos no hotel, o Linné ficou descansando e nós saímos para passear, aproveitei para comprar o presente das crianças e tomar um café. Caminhamos mais um pouco e fomos para o lugar da nossa janta, que era o restaurante/loja de vinhos ao lado do nosso hotel. Ontem combinamos com a mulher da loja de montar uma seleção de vinhos para nós degustar no jantar.

Ela selecionou 12 vinhos, e desses escolhemos 4 para tomar no jantar. Os dois primeiros não me empolgaram, os dois últimos estavam bons. Junto com o vinho, comemos empanadas e pedimos mais um sanduíche para compartilhar.

Quando voltamos para o hotel, a recepção nos avisou que precisávamos ir no estacionamento e retirar o carro, pois amanhã é feriado nacional por aqui e o lugar estará fechado. Depois da movimentação toda, acabei subindo,estava bem cansado, o pessoal seguiu mais um pouco na cerveja.