Como nosso primeiro compromisso agendado era só as 12:15, decidimos não acordar muito cedo, mas mesmo assim eu acordei as 7h. Tomamos café, que era muito bom, e nos organizamos para sair, nossa ideia era fazer uma visita rápida na Almaviva.
Pegando a estrada em direção ao Puente Alto, apareceu a sugestão da Cousino Macul e como estávamos com tempo, decidimos visitar. O lugar é lindo e fica dentro de Santiago, num terreno enorme.
Como não tínhamos reserva, perguntei se podiam fazer compras na lojinha e eles prontamente atenderam. Degustamos dois vinhos dele e passeamos nas instalações, alguns lugares não deixaram a gente ir, mas já deu para ter uma ideia, parece um passeio legal.
Seguimos na estrada em direção da cidade de Pirque, antes paramos num dos vinhedos da Concha y Toro onde ficam as uvas dos vinhos da Don Melchor e Almaviva. Nossa ideia era tirar umas fotos e ir para nossa degustação, porém o guardinha ligou para a mulher que fez a reserva e ela disse que ia mandar alguém nos buscar. Ficamos esperando por mais de meia hora, depois ela retornou à ligação dizendo que estávamos no lugar errado e isso a gente sabia, só queríamos tirar umas fotos mesmo. Aproveitamos para provar as uvas do vinho Don Melchor, que está na época da colheita e até abrimos uma garrafa de vinho para beber no meio dos parreirais.
Agora sim, com a missão das fotos cumprida, fomos para o local da degustação, que fica uns 10km daqui. Passamos pelo vilarejo de Pirque para chegar na Concha y Toro. Lá fomos recepcionados pelo Cláudio, nosso guia mega empolgado que iniciou nosso tour privado
Começou nos mostrando os jardins da casa da família Melchor, depois passamos pelos vinhedos onde tem diversas uvas utilizadas nos vinhos da Concha y Toro e podemos observar a diferença entre os tipos de uva. Como estava na época da colheita, conseguimos provar as variedades.
Passamos para outra área da propriedade onde ficam as barricas dos vinhos, fomos direto na Cave Casillero del Diablo, que na tradução livre quer dizer Despensa do Diabo, local onde adormecem as 600 barricas de Don Melchor por durante 15 meses, até ser engarrafado.
Depois fomos conhecer a casa, totalmente original, com os móveis da época de 1883, decorações e muitas recordações da época. Conhecemos a sala onde até hoje são feitos as reuniões das decisões da empresa, salas de jantar entre outras peças. Nesta mesma casa tem uma sala onde é feito a degustação da Don Melchor Experience, um dos nossos objetivos da viagem.
Fizemos uma degustação fantástica com o Sommelier Teo, um brasileiro do Nordeste que nos contou toda a história do vinho Don Melchor. Na degustação, tomamos 3 das 7 parcelas que compreendem o vinho, e nestas 3 amostras, conseguimos sentir a diferença entre cada parte do vinhedo.
Junto com a degustação, foi nos apresentado imagens de referência e harmonizamos com uns queijos e pães. Ao final da apresentação, ele montou uma parte do vinho com as parcelas que tinha lá e por fim, tomamos a safra 2020, estava espetacular.
A saída é estilo Disney, cai direto na lojinha. Passamos rapidamente por lá e fomos almoçar no restaurante da Concha y Toro mas o pessoal estava cheio dos queijos que comemos na degustação, então pedimos uma tábua de frios e duas garrafas de vinho.
Durante o caminho, vimos que em Pirque fica também a El Principal e a Haras de Pirque, e como estávamos por lá, resolvemos visitar. Fomos primeiro na El Principal mas recém tinha encerrado o atendimento, tiramos uma foto no portão e fomos para a próxima.
A Haras de Pirque parecia está fechada, mas depois de um tempo esperando no interfone, abriram a porta para nós. A vinícola é muito bonita, a construção é em formato de uma ferradura. A linha de vinhos não é muito grande, tem uns 6 rótulos sendo o vinho ícone o Albis.
Aproveitamos o final de tarde por lá, pegamos duas garrafas de vinho e sentamos com vista para as montanhas e os vinhedos. O Rota levantou o drone e fez umas filmagens, e nós ficamos tomando um vinho e fumando um charuto.
Na volta passamos no prédio da Costanera sul, maior prédio da América Latina e também tem o maior shopping do Chile. Lá comprei junto com o Adriano o nosso copinho do hard rock café.
Retornamos para o hotel e descansamos até a hora do jantar. Na hora da saída tivemos duas baixas, o Raul e o Rota ficaram no hotel e nós fomos comer próximo do hotel, o Linné já estava por lá. Pedimos um hambúrguer, tomamos umas cervejas e fomos embora descansar.