Acordei de novo as 7h, já sem sono. Fiquei fazendo hora na cama para não acordar o Rota, perto das 8:30 descemos para o café. O que me impressionou no café foi a variedade de coisas para um hotel que aparentemente está bem vazio, tinha desde vodka até espumante no café, além de muitos tipos de pães e pratos quentes.
Depois do café nos preparamos para o nosso primeiro compromisso do dia, Viña Montes. Fica há uns 20 minutos aqui do hotel, chegamos lá com antecedência pois queríamos tirar umas fotos pelo lugar.
É muito bonito, com muitas parreiras de Carmenere e ainda estão colhendo, comemos diversas uvas no pé ainda. Iniciamos a visita por uma área embaixo das parreiras onde explicou um pouco sobre a Montes e sustentabilidade. Depois iniciamos o tour pela parte da fermentação dos vinhos, fizeram uma estrutura onde se pode enxergar todos os tanques de inox.
Em seguida fomos para a sala de barricas, onde adormecem os Purple Angels e o Taita, que é feito uma única barrica de 600 litros por safra icônica.
Chegamos na melhor parte, a degustação. Tivemos um extra onde estamos nosso olfato, cheirando diferentes aromas para tentar identificar nos vinhos. Eu não consegui identificar nada, mas foi legal. Degustamos um Montes Alfa Pinot Noir, depois provamos um Montes Outer Limits, Montes Alfa M e finalizamos com um Montes Folly.
Após o tour, fomos almoçar no restaurante que fica dentro da vinícola, chamado de Fuegos de Apalta, restaurante do chef Francis Mallmann. Ao chegar estava bem vazio, mas em seguida começou a lotar. O estilo é próprio dele, uma grande parrilla no meio do lugar e tudo com muito fogo.
Cada um escolheu um prato, eu fui de Prime Rib com batatas, estava bom, mas nada excepcional, aliás, é meu terceiro restaurante dele, tirando o de Mendoza, o resto não é grande coisa não.
Conhecemos um casal de paulista que se juntaram na nossa mesa e como estávamos com tempo, aproveitamos para descansar um pouco, tinha umas mesas embaixo de uma parreira, ficamos por ali conversando.
Nosso próximo compromisso era na Susana Balbo, uma vinícola boutique que produz excelentes vinhos. Chegamos um pouco antes, mas não quiseram nos atender antes do horário, mas tudo bem, ficamos circulando pela vinícola que tem uma ligação com cavalos.
O tour era bem rápido pois a vinícola era pequena, conhecemos a área de vinificação e depois a cave com as barricas. A Susana já é uma senhora com 92 anos e está com problemas de saúde.
Fizemos a degustação sem o vinho ícone, mas foi legal, harmonizamos com queijos e torradinhas. Degustamos um Merlot de entrada chamado Laluca seguido pelo Selección del Viticultor e finalizamos pelo Edición de Familia. Passamos na lojinha e compramos algumas garrafas e fomos embora.
Como era cedo ainda, alguns foram passear no centro e outros ficaram descansando no hotel, dessa vez, eu fiquei no hotel.
Na noite escolhemos um restaurante italiano chamado Vino Bello, que estava excelente, muito superior ao Franchesco de Mendoza. Optamos por levar nosso vinho que tínhamos comprado na Laura Hartwig. Meu prato foi uma massa a la putanesca com uma burrata, estava muito bom, mas era bem servido, não consegui comer tudo.
Voltamos para o hotel e fomos dormir, pessoal estava cansado.