Viagens

Combinamos de nos encontrar as 8h no café para sair mais cedo para Purmamarca.
Logo na saída já abastecemos o carro e pegamos a Ruta 9 em direção ao norte. Chegando perto de onde deviamos dobrar acabamos passando despercebido, demos uma volta e pegamos a estrada certa.
Já passamos por dentro da cidade, descemos um pouco para fazer um reconhecimento inicial e já ver se vale a pena se alongar por aqui. Passamos na praça central, que estava lotada de turistas, depois caminhamos até um mirante que tinha lá ara ter uma melhor visualização das montanhas.
Lá tivemos uma vista para a montanha de 7 colores, um conjunto de montanhas que cercam Purmamarca. Ficamos mais um tempo na cidade e logo pegamos a estrada em direção de Salinas Grandes, que é o maior salar da Argentina com 500 quilometros quadrados de extensão.
A estrada até lá era bem sinuosa, subimos a 4170 metros de altura e depois fomos descendo. Cheia de curvas e paisagens impressionantes, fica relativamente perto da cidade, uns 70 km mas como a estrada é bem perigosa, leva mais de hora para chegar.
Chegando no salar, tem uma casa de informações turisticas onde é necessário pagar um guia para entrar no salar. Se entra de carro e vai até um ponto onde ficam todos os visitantes. Lá eles abrem umas valetas que enchem de água do solo. Lá é feito sal para consumo, a flor de sal.
Encontramos um casal de Passo de Torres que estavam fazendo uma viagem desde o Ushuaia de carro com um trailer e um cachorro.
Tiramos diversas fotos, contemplamos a paisagem e fomos embora. Fizemos um lanchinho por lá, mas nada muito elaborado. Tudo era feito de sal, dos bancos as lojinhas de artesanado, era bem legal.
Pegamos a estrada de volta para Purmamarca, passamos pela mesma estrada, mas agora com outra paisagem, com mais sombras. Fizemos algumas paradas para tirar fotos e fazer algumas filmagens.
Chegamos direto no hotel, deixamos as malas e descansamos um pouco. Aproveitamos para tomar uns tragos e fumar um charuto. Tinha alguns petiscos para dar fim também. Nossa cabana é bem boa, com dois quartos, sala e cozinha, e a parte boa é que não tem cheiro ruim.
Perto das 20h fomos para o centro buscar um restaurante para jantar, todos aqueles perto da praça estava, fechados então fomos convidados para entrar no Peña de Narito, num restuarante  onde teria um show musical. Lá tinha cortes de carnes dos mais diversos tipos, de lhama a boi.
Eu e o Adriano fomos de milanesa, que não chegava nem perto da milanesa de Resistencia. O Rota e o Accioly foram de carne de Lhama e o Linné de franco com salada. Assistimos um pouco do show e fomos embora, o dia foi cansativo.
Levamos do restaurante meia duzia de cervejas para tomar no hotel, o trago foi forte. Acabamos fazendo algumas mudanças da nossa volta.
Hoje foi mais um dos que precisávamos acordar cedo. Tomamos café às 7h e saímos às 7h30, a ideia era aproveitar o caminho e dar umas paradas em alguns pontos turisticos.
A estrada era praticamente toda de ripio (chão batido), apesar da estrada de terra, estava bem plainado e conseguimos andar bem. Passamos pela Quebrada de las Flechas, monumento natural onde as montanhas tem riscos no formato de flechas na diagonal.
Este trecho de 115km levou 3h para chegar, no caminho não tinha nada alem de pouca vegetação e pequenos vilarejos. A maior cidade que tem neste caminho é Molinos, bem próximo da Colomé, onde boa parte da cidade trabalham na vinícola.
Chegamos na Colomé as 11h, estavamos com tempo de folga. Fomos recebidos com uma taça de Colomé Bonarda enquanto nos ambientávamos. O lugar era bem bonito, ainda mais por estar num lugar tão escondido.
Começamos pela visita no Museu James Turrel, que é um artista americano que é amigo do dono da vinícola. Além de pinturas geométricas, tinha alguma experiência em sala de luzes que eram impressionantes. Pena que não podia tirar fotos, apesar que nas fotos não poderia retratar o que estávamos olhando.
Depois iniciamos nossa visita exclusiva na vinícola, conhecemos os processos da produção do vinho da colheita ao engarrafamento. Aqui em Cafayate, quase todos não permitem visitação na sala de barricas, na Colomé, que também não podia, consegui convencer o guia a nos deixar olhar, e não tinha nada demais além de um monte de barricas empilhadas.
No final, fizemos uma degustação com os melhores vinhos da bodega. Os vinhos eram bons mas nada espetacular.
Na sequencia, fomos até o hotel para o nosso almoço. Nos acomodaram numa mesa com vista para as montanhas que cercam o vale, o clima estava bem ameno mesmo com sol. Almoçamos degustando os vinhos da vinícola.
Saímos pouco antes das 15h e fomos para o nosso destino de hoje, que era na cidade de Cachi. Ao chegar no lugar, estava bem movimentado por causa da festa da Vindima que acontecia neste final de semana. Passeamos um pouco no centro, visitamos umas lojinhas e depois fomos conhecer nosso hotel. Apesar de ter visto as fotos, o lugar era muito ruim, os quartos tinham um cheiro bem forte de mofo e além disso era longe do centro.
Resolvemos cancelar este hotel na hora, fizemos o pagamento da diária e saímos em direção a Salta. Pegamos uma outra estrada que passava na Quebrada de Obispo, passando pelo Parque Los Cardones, a parte ruim era a estrada na serra, onde nossa altitude era bem alta (3000 metros), nos deixando no meio das núvens. Em alguns trechos, a visibilidade era muito baixa.
Chegamos em Salta proximo das 20h, acabamos ficando no mesmo hotel da outra vez. Deixamos nossas coisas no hotel e fomos buscar um restaurante para jantar. Quando estávamos chegando no hotel, vimos diversos restaurantes na Av. Belgrano.
A ideia de janta era um restaurante italiano, o que tinhamos visto estava vazio, então achamos um outro no lado que tinha mais movimento, o Ciudad Guemes. Pedimos pizzas, salada e massa para compartilhar.
Na saída demos uma volta pela região de bares e fomos pra casa dormir.

Hoje podemos acordar com mais calma mas mesmo assim acordamos cedo. Tomamos café as 8h da manhã e nossa procuração era só as 18h.

O pessoal preferiu ficar no hotel pela manhã, eu e o Rota pegamos o carro e fomos dar uma volta para os lados da montanha. O Rota aproveitou para fazer uns testes como drone para a gente usar no próximo deslocamento de cidade.

Retornamos para o hotel e juntamos o pessoal para visitar uma bodega que ficava na outra rua do nosso hotel. Era a Bodega Nanni, era só a fabricação lá, as parreiras ficam em outro lugar. Acabamos comprando uma garrafa do vinho ícone para degustar do que fazer a degustação com uma linha maior.

Como já estávamos na hora do almoço, fomos procurar um lugar para almoçar, a moça da bodega indicou uma parrilla perto do posto de gasolina da cidade, acabamos indo até lá, mas o lugar não era muito bom e voltamos para procurar outro na praça central. Lá tinha bastante opções de parrillas, escolhemos uma que parecia ser boa mas não era grande coisa. Almoçamos igual.

Passamos a tarde descansando no hotel, eu aproveitei para trabalhar um pouco enquanto os outros dormiam. No final da tarde juntamos o pessoal, menos o Linné, que quis ficar no hotel e fomos na Amalaya curtir o por do sol.

Esta vinícola fica perto do centro, faz parte do grupo Colomé e tem as parreiras no mesmo lugar, com um estilo bem moderno. Chegamos de dia e aproveitamos para tirar umas fotos do lugar.

Neste horário, tinha uma consumação mínima, que usamos para comprar os dois vinhos ícones da casa. Não era grande coisa mas para o momento serviu bem. Pedimos junto uns petiscos e ficamos até o final.

Chegando no hotel, o Linné já tinha preparado nossa janta, uma noite de queijos e vinhos. Tinhamos comprado três garrafas de vinho para tomar no hotel e juntamos com paes, queijos, salames e manteiga, ficou muito bom.

Fomos dormir meio cedo, amanha tem bastante chão pela frente.

Como é bom acordar sem compromissos cedo. Aproveitamos para descansar já que nosso primeiro agendamento era para as 12h.

Tomamos café até as 9h e depois saímos para caminhar nas lojinhas próximo ao hotel, eu estava a procura de um copinho de Cafayate. Caminhamos por diversas quadras até eu encontrar um artesanato que tinha.

Na caminhada entramos em uma loja de vinhos para olhar os preços e aproveitamos para tomar algumas cervejas antes de voltar para o hotel. Os preços são relativamente bons, só precisamos conhecer um pouco mais os vinhos da região. Voltamos para o Hotel pegar o carro para nosso compromisso.

Iniciamos pela visitação e degustação na bodega El Esteco, seria a segunda maior vinicola em produção de vinhos da região, com aproximadamente 10 milhões de litros de vinho por ano. Depois da visita, fomos para sala de degustação provar alguns vinhos, incluindo o ícone deles.

O almoço era no mesmo lugar, no restaurante La Rosa, no hotel Patios de Cafayate, hotel da vinícola. O lugar é lindo, almoçamos nos jardins do hotel com vista para a piscina. O restaurante estava bem cheio, estava acontecendo um pré casamento por ali.

Pedimos alguns cortes de carne e harmonizamos com vinhos da vinícola, estava muito bom.

Na saída, o Linné queria ir para o hotel, mas insistimos por ser a degustação mais importante da viagem e ele acabou topando. A Yacochuya fica no caminho da Piatelli, seguindo por mais alguns quilômetros, quase no pé da montanha.

Fomos recebidos pelo Pablo Etchart, atual dono da vinícola. Nos contou sobre a hostória da vinícola onde seu pai vendeu a Bodega Etchart para um grupo francês e depois criou, em 1999 a Bodega San Pedro de Yacochuya.

Uma bodega relativamente pequena que produz uma linha de 16 vinhos somente, onde tem como vinho ícone o Yacochuya e o Yacochuya Herenciar, este último, um vinho que não conhecia e excelente. Após degustação, fomos tirar umas fotos na sacada do local, que tem uma vista para todo o terroir e as montanhas.

Esta vinícola é toda decorada com cactus em todo o caminho, muito bonita. Aproveitamos para fazer umas fotos no caminho. Depois, na Ruta 40, fizemos mais umas fotos.

Chegamos no hotel e descobrimos que estava tudo sem luz, ficamos um tempo esperando e logo voltou. Descemos para o lobby para bater um papo e tomar uma garrafa de vinho antes da janta.

Jantamos pela praça hoje, estamos comendo demais. O Accioly e o Rota queriam comer um carneiro e eu e o Adriano fomos de milanesa napolitana. Chegamos no hotel e fomos dormir.

Hoje era um dos dias que precisávamos acordar cedo na viagem, combinamos 6:30 no café para sair às 7h. Como nosso carro estava na frente do hotel, conseguimos sair no horário.

Até Cafayete é pouco menos de 200km porem o caminho é por dentro de diversas cidades e depois pista simples com muitas curvas fechadas. Nosso destino era pela Ruta 68, pelo caminho tinha muitas atrações turísticas que acabamos parando em todas.

Passamos pela Garganta del Diablo, El Anfiteatro, Obelisco, Tres Cruces, El Sapo e Quebrada de Las Conchas. Tiramos muitas fotos, o Rota levantou o drone em algumas atrações. Não tinha muitos turistas pelo caminho, o Anfiteatro me impressionou pela acústica que gera lá dentro, muito legal.

Chegamos em Cafayete pouco depois das 11h, passamos no hotel para deixar as malas e logo fomos para o nosso primeiro compromisso desta região, degustação, visita e almoço na Piatelli. O lugar fica a uns 15min do nosso hotel e é bem bonito, numa área grande com uma construção toda de pedra e com bastante vegetação.

Já tinha começado a visita mas pegamos logo no início. Ouvimos a explicação da nossa guia e conhecemos o processo de fabricação dos vinhos. Passamos pelas etapas de produção e chegamos na sala das barricas, só que lá não se pode entrar para conhecer e o pessoal ficou meio brabo e abandonaram a visita, eu e o Accioly ficamos até o fim.

Como abandonaram a visita, nem quiseram fazer a degustação e fomos direto para o restaurante. Lá pedimos os dois vinhos ícones da casa e para comer, pegamos uma tábua com uma seleção de carnes com alguns acompanhamentos. O Rota levantou o drone para conhecer o lugar de cima. Na saída passamos na lojinha e fomos embora.

Voltamos para o hotel, o pessoal ficou para descansar um pouco enquanto eu e o Accioly fomos passear nas lojinhas em volta da praça. Não pudemos caminhar muito pois tinhamos uma visita agendada na Bodega El Porvenir.

O Linné ficou no hotel e fomos nós quatro para conhecer. Fica relativamente perto do hotel, lá é feito só a produção do vinho e os vinhedos ficam fora da cidade. Quem nos atendeu e guiou na visita foi uma paulista que esta morando aqui há mais de 5 anos.

A degustação estava prejudicada pois a maquina de vinhos tinha estragado hoje. Como nossa ideia era tomar o vinho ícone da casa, pedimos uma garrafa e degustamos por lá mesmo.

Ela nos contou sobre a vinícola, que foi comprada por um argentino muito rico, e ele manteve o nome original e muita história da família. Lá são produzidos mais de 40 rótulos de vinho.

Na saída deixamos o carro e o Adriano no hotel e fomos passear, o Rota e o Accioly foram numa fábrica de cerveja que eles tinham visto e eu caminhei pelas ruas atrás do meu copinho, mas não está fácil de achar. Eles ficaram por lá e eu voltei para o hotel descansar um pouco.

Como nosso dia era livre, somente compromisso no almoço, decidimos acordar um pouco mais tarde, às 8h. Alguns desceram antes para o café, mas eu aproveitei o tempo livre.

O café era bem estranho, tinha uma pessoa para servir e somente ele pegava as coisas. O café era bem bom, tinha até croque madam. Depois do café ficamos pelo hotel até as 10h, uns trabalhando, outros no computador e eu no celular.

Saímos caminhando em direção ao Teleférico São Bernardo, era o nosso passeio da manhã. Ele ficava uns 2 km do nosso hotel e aproveitamos o tempo livre e fomos a pé.

Chegando lá, compramos nossos ingressos, eu tive um super desconto por ser PCD, mas o resto pagou cheio. Subimos no carrinho que nos levou até o topo de uma montanha onde tivemos a vista para toda Salta, que tem quase o mesmo número de habitantes de Porto Alegre, com 1,4 milhões de habitantes.

Passeamos lá por cima, tinha opção de pegar outro teleférico e cruzar para outra montanha, mas uma já estava de bom tamanho. Tiramos algumas fotos e descemos.

Voltamos caminhando até o nosso estacionamento, pegamos o carro e fomos para o nosso compromisso do dia, almoçar no Restaurante La Montana. Este restaurante tem o mesmo nome de outro restaurante na Espanha que serve o mesmo prato, Jamón Ibérico, especialidade feita em cima de um porco com cruza com javali que se alimenta nos últimos 6 meses de vida com bellota (um tipo de noz). O restaurante se chama Cerdo Negro e fica dentro da propriedade e iniciamos com uma visita guiada para conhecer o processo de fabricação da charcutaria.

Começamos pela sala de separação, depois fomos na sala que faz uma parte da maturação e secagem e por fim visitamos a cave onde adormecem as peças de jamón e paleta. Eles ficam em torno de 5 anos desta parte maturando sob temperatura controlada.

Depois da visita, fomos para o restaurante onde já estava preparada a nossa mesa com diversos cortes de charcutaria. Comemos quase todas as partes do porco, estava excelentes, harmonizamos com vinho. Além da charcutaria, pedimos uns cortes de carne na parrilla, esses não eram grande coisa.

Na saída, pegamos mais uma garrafa de vinho e fomos tomar na área externa, fumando um charuto e batendo papo, estava muito bom.

Passamos no hotel, o Linné ficou descansando e nós saímos para passear, aproveitei para comprar o presente das crianças e tomar um café. Caminhamos mais um pouco e fomos para o lugar da nossa janta, que era o restaurante/loja de vinhos ao lado do nosso hotel. Ontem combinamos com a mulher da loja de montar uma seleção de vinhos para nós degustar no jantar.

Ela selecionou 12 vinhos, e desses escolhemos 4 para tomar no jantar. Os dois primeiros não me empolgaram, os dois últimos estavam bons. Junto com o vinho, comemos empanadas e pedimos mais um sanduíche para compartilhar.

Quando voltamos para o hotel, a recepção nos avisou que precisávamos ir no estacionamento e retirar o carro, pois amanhã é feriado nacional por aqui e o lugar estará fechado. Depois da movimentação toda, acabei subindo,estava bem cansado, o pessoal seguiu mais um pouco na cerveja.

Dormimos super bem esta noite, o quarto era grande e confortável. Combinamos no café as 7h15, acabei comendo demais. Juntamos as coisas, fizemos checkout e pegamos a estrada.

Antes de partir, precisávamos abastecer o carro e ao chegar no posto, o frentista disse que estávamos com o carro virado e explicou o lado correto. Aí virar o carro, ele disse que ali era para abastecer caminhões e os carros ficava no espaço ao lado.

Abastecidos, pegamos a estrada em direção a Salta, até lá são pouco mais que 700km. A estrada estava relativamente boa, praticamente só retas, as vezes um pouco entediante. Conseguimos um restaurante para almoçar, era na cidade de Monte Quemado, um vilarejo no meio da estrada, entramos na cidade e fomos até um restaurante que achei no Google Maps.

Chegando lá foi uma surpresa, um lugar bem simples e só nós de clientes, mas como tínhamos rodado alguns quilômetros acabamos ficando neste restaurante. Tinha algumas opções de comida, mas pegamos uns cortes de parrilla para dividir, serviu uns fiambre de entrada e batata frita com salada de acompanhamento. Ainda tomamos uma garrafa de vinho.

Saímos de lá, em direção a Salta e já de olho num posto de gasolina, o carro do Accioly estava com pouca gasolina. Rodamos alguns quilômetros e o primeiro posto que achamos não tinha diesel, o próximo ficava a 27km e já estava abaixo da reserva.

Conseguimos chegar no posto, ao contornar a bomba, o combustível acabou. Depois descobrimos que estávamos nas bombas de caminhão, tivemos que empurrar até a bomba certa. Após abastecer, o carro não pegou, fizemos algumas pesquisas na internet e numa primeira olhada não achamos a solução.

O frentista disse que do outro lado da rodovia tinha um mecânico para dar uma olhada, mas só estaria disponível em 20min. O Accioly seguiu procurando vídeos na internet e achou um que mostrava como resolver isso e na hora já funcionou. Voltamos para a estrada em direção ao nosso destino.

Chegamos no hotel, que fica no centro da cidade, é um hotel boutique spa, a parte negativa é que não tinha estacionamento, tivemos que procurar na volta mas todos com preços caros.

Depois de muitas voltas, estacionamos num próximo do hotel. Deixamos as malas e fomos direto passear no centro. Andamos pelas ruas do bairro, estamos bem no centro da cidade, ao lado da praça principal e muitos comércios.

O Rota sugeriu a gente jantar num restaurante de empanadas, prato típico da cidade. Na buscar por restaurantes deste tipo, o melhor que encontramos foi o Doña Salta, que ficava a algumas quadras do nosso hotel. Como ele só abria as 20h, tivemos que dar mais umas voltas para matar tempo.

O Restaurante é gigante, achei que ficaria vazio mas em menos de 30min já estava lotado. Pedimos uma dezena de empanadas e vinho para acompanhar, depois pedimos alguns pratos que compartilhamos. Na volta ainda passeamos um pouco mais, o Rota descobriu uma loja de vinhos do lado do nosso hotel e lá tinha praticamente todos os vinhos da região e como a loja era um restaurante também, combinamos de jantar lá amanhã e degustar mais alguns vinhos.

Eu desisti de ficar lá e fui embora dormir, o Rota e o Accioly ficaram ainda tomando cerveja por lá.

Iniciando nossa trip para Salta, na Argentina, viagem que tínhamos marcado para o ano passado e por causa da enchente não aconteceu.
Nossa saída ficou para 5:30, porem o Accioly chegou as 5:15, devia estar ansioso. No fim, peguei minhas coisas na corrida e fomos para o nosso ponto de encontro. No caminho pegamos o Rota em casa.
O Linné e o Adriano chegaram uns 10min depois, como já estava tudo organizado, já pegamos a estrada. Estava bem quente, com bastante sol.
Fizemos nossa primeira parada em Pantano Grande, tomamos um café e fizemos um lanche. Paramos novamente em São Gabriel e depois abastecemos em Alegrete.
Chegamos em Uruguaiana pouco depois do meio dia, o Accioly e o Rota foram direto para o restaurante e nós três fomos num amigo do Linné pegar pesos que ele tinha  comprado para a gente.
Almoçamos no restaurante Papi Parrilla, um buffet com parrilla muito bom, com ilha de antepastos, saladas e pratos quentes, comida muito boa, a parrilla em si não está grande coisa mas a carne era saborosa.
Depois do almoço, atravessamos a fronteira, desta vez, parecia estar mais organizado e reformado. Daria para passar direto no guichê externo, mas como tínhamos uma pendência não resolvida da última vez tivemos que entrar e resolver. Quando voltamos do Chile no outro ano, não demos entrada na Argentina e quando saímos da Argentina, disseram que a gente não tinha entrado, gastamos R$200 de multa nisto.
Na saída da fronteira, paramos em alguns postos atrás de extintor de incêndio para o carro do Accioly, mas não foi fácil encontrar, no fim, desistimos.
De lá, ainda tínhamos pouco menos de 400km até nosso destino final de hoje. Fizemos mais uma parada para beber algo e seguimos. Chegamos no nosso hotel às 17h, fizemos nosso checkin e ficamos pelo lobby, tomamos um whisky e comemos uns petiscos. Alguns foram descansar, outros pro banho e outros ficaram bebendo.
Ficamos fazendo hora até o restaurante que nos indicaram abrir. Nos sugeriram uma parrilla chamada La Chimenea. Nossa ideia era comer frutos do mar mas não tinha, então nos sugeriram as milanesas. Pedimos três, mas a mulher disse que com duas sobrava e sobrou, praticamente comemos uma entre 5, estava muito boa, pedimos uma de rucula com tomates secos e outra napolitana.
Na volta para o hotel ninguém quis se estender,  aproveitamos para dormir cedo.
Acordamos depois das 9h, a Grazi não conseguiu levantar e eu fui tomar café aqui perto. Como era dia útil, já apareceu algumas demandas de trabalho.
Voltei para o quarto e fiquei um pouco no computador. Perto do meio dia a Grazi levantou e fomos comer algo num outro café aqui perto, eu aproveitei para comer um doce.
Voltamos para a pousada pois a Grazi não estava e se sentindo bem. Enquanto ela tirou uma soneca, eu fiquei no computador fazendo algumas demandas de trabalho.
Lá pelas 15h a Grazi acordou e fomos passear na praia. Estacionamos no Maram e caminhamos pela praia, fomos até as pedras no Rosa Sul. O tempo estava bem fechado e frio, mas tinha um monte de surfistas na água.
Na volta a Grazi comeu umas ostras no Maram antes de irmos embora.
Chegando na pousada, trocamos de roupa e fomos para a jacuzzi, a água estava muito quente, era quase um ofurô. Ficamos bastante tempo lá, ouvimos algumas músicas e relaxamos.
A fome já estava batendo, voltamos no quarto para tomar banho e nos arrumar, nosso programa para a noite era jantar fora. Depois de muitas pesquisas, jantamos no Goen Sushi, pelo trip advisor, era o melhor sushi da Praia do Rosa.
Deixamos o carro próximo do centro e fomos a pé, já que não tinha estacionamento no local. Até que tinha bastante gente na rua esta hora, pois no restante do dia, tinha pouca gente circulando.
Já no restaurante, pedimos três entradas, um tartar de salmão, um cogumelo salteado e umas gyozas. Também pedimos uma seleção de sashimi premium que estava excelente.
Na volta, caminhamos um pouco pelo centro, fizemos umas comprinhas e voltamos para a pousadas, nossa ideia era dormir cedo. Ficamos um pouco no celular e assistimos tv.
Cumprimos nosso combinado, na verdade em parte. Nossa ideia era ver o sol nascer na praia as 6:13 porém chegamos lá 6:25. De qualquer forma, não íamos conseguir ver o sol nascer pois ele nasce atrás do morro, mas tudo bem, queríamos também correr cedinho.
Chegamos primeiro na praia do ouvidor, de lá que tentamos ver o sol nascer, como não deu, fomos até a praia do rosa para fazer nossa corrida. Não eram nem 7h da manhã, fizemos um treino de uma ponta a outra da praia, deu 4km e fiz uma excelente corrida.
Na saída, antes das 8h fomos tomar café num lugar que fomos da outra vez, que tinha uns lanches diferentes. Comemos uma toast com avocato e cogumelos e um pão com queijo que estava muito bom, eu acompanhei com um suco de morango com framboesas e a Grazi foi de café.
Voltamos para a pousada, a Grazi tirou uma soneca e eu fiquei no computador. Perto das 10h, nós arrumamos e fomos curtir a praia. Optamos pelo serviço de praia do Maram.
Neste momento, trabalhamos um pouco num dos nossos propósitos da viagem, fazer nosso planejamento estratégico da empresa. O vento forte voltou, fizemos diversas anotações da beira da praia.
Perto do meio dia, pedimos um drink na praia para abrir os trabalhos, a água estava tão gelada que nenhum de nós arriscou a se molhar.
Na hora do almoço, subimos para o Maram e pegamos um gazebo com vista para o mar, lá pedimos mais uns drinks e umas entradas para comer, fomos de tartar de atum e ostras frescas. Depois de mais alguns negronis, pedimos uma penne com camarão.
Como mostrava a previsão, pouco antes das três da tarde fechou o tempo e começou a chover, nós abrigamos dentro do restaurante. Lá pedimos mais uns negronis e ficamos olhando a chuva e ouvindo uma música ao vivo.
A chuva não deu trégua, então tivemos que ir na chuva mesmo, como não tínhamos conseguido estacionar no nosso lugar de sempre, acabamos pagando para estar estacionar no Maram mesmo.
Na volta para a pousada, passei no super para pegar algumas coisas, além de algo para jantar. Na chegada acabamos indo para a piscina, mesmo chovendo, a água estava quentinha. Em seguida descobrimos que a água da jacuzzi estava mais quente e fomos para lá. Ficamos um bom tempo ali, tomando banho de jacuzzi e de chuva.
Voltamos para o quarto, tomamos banho e fomos assistir alguns vídeos do Rafael Ghanem no YouTube. Esquentamos a lasanha e comemos acompanhado com vinho. A noite estava tão boa que abrimos uma segunda garrafa.
No meio da noite, fomos fumar um charuto na área da piscina, acho que só tem nós na pousada. Não parava de chover. Depois voltamos para o quarto e assistimos mais um pouco, a Grazi tinha se passado no trago.