Não acordamos muito cedo e nem conseguimos sair cedo. Passamos na loja de roupas às 10h, alugamos tudo que precisava, só os óculos fomos em outra loja.
Com os equipamentos em mãos, colocamos no waze o caminho, mas ele nos levou para um lugar diferente, já cheio de neve que o carro não subia. Voltei lá na loja de óculos para alugar umas correntes para os pneus, foi aí que o cara me perguntou se estava indo pelo caminho do gps, ele falou que manda por um caminho alternativo ruim, que a entrada da montanha fica um quilômetro na frente. Com isso, voltamos para a estrada e achamos a entrada certa, que realmente, não precisava de correntes.
Estacionamos no prioritário bem perto da entrada mas mesmo assim, foi sofrido carregar todas as tralhas, incluindo das crianças. Foi sempre um desafio levar os equipos, agora com crianças, mais difícil ainda.
Pegamos informações na lojinha da entrada e subimos dois meios de elevação para chegar em várias pistas verdes.
Como toda pista verde, estava cheio de iniciantes e com filas. O Vini ficou descendo por ali enquanto eu fiquei com a Isis, desci uma vez com ela de ski, ela adorou. Achei que estava incomodada com o frio, mas estava adorando esquiar.
Quando subimos de volta, ela queria fazer xixi, e a Grazi recém tinha saído para ir no banheiro (e tinha convidado ela). Como o banheiro era longe, tivemos que fazer num cantinho na neve mesmo. O problema foi tirar esse monte de roupas mas deu certo.
Quando a Grazi voltou, desci para a escola para ver uma aula para a Isis, mas já tinha começado todas as turmas. Desci uma vez com o Vini em outra pista e fomos descansar no bar da montanha.
Este bar estava lotado, mas conseguimos um lugar para sentar. O Vini já estava exausto mas queria esquiar mais, a Grazi foi com ele e desceram uma pista azul, que tinha umas vermelhas no meio mas deu tudo certo. Voltaram mortinhos.
Já estava quase fechando a montanha, fomos lá para a primeira fila do teleférico. Ainda nevava bastante, mas as crianças estavam bem, o Vini estava cansado de carregar a prancha dele, mas foi.
Na segunda descida a Isis quis vir comigo, voltamos conversando sobre a neve e a possibilidade da Elza morar pelas árvores dessa montanha.
Chegando na base, ainda tínhamos um caminho até o carro, fui na frente e deixei minhas coisas e voltei para ajudar. A Isis veio cantando, toda feliz com neve por tudo, da roupa ao cabelo, mas parecia não se importar muito.
O carro já estava tapado de neve, o Vini entrou por primeiro e ficou no ar condicionado. Fui juntando as coisas, tirando as botas das crianças e as roupas com neve.
Descemos de volta a montanha em direção a cidade, a ideia era deixar todos em casa e ir devolver as roupas e equipamentos mas ao chegar na garagem de casa, nos demos conta que esquecemos os esquis lá no lado do carro no estacionamento. Voltei rapidamente para lá, como estava nevando muito ainda, não foi muito fácil subir.
Chegando lá, não encontrei no estacionamento, fui perguntando para algumas pessoas, mas ninguém tinha visto. Achei um cara que me ajudou, ligou para algumas pessoas e me ajudou a procurar, mas sem sucesso. Ele me passou o telefone dele e ficamos de falar amanhã, quando a montanha estivesse aberta.
Voltei para a cidade e entreguei o resto dos equipamentos, faltando só os skis. Depois entreguei os óculos também, já estavam fechando, por sorte deu certo.
As crianças queriam pizza de jantar, procurei uma e encomendei, enquanto isso passei no supermercado, comprei algumas coisas que estavam faltando e voltei para pegar a pizza.
A pizza era excelente mas não agradou as crianças. Acabamos comendo quase toda com uma garrafa de vinho.
O Vini estava mortinho, dormiu no sofá todo desajeitado, nem terminou de comer. A Isis também, deitou e dormiu.