Acordamos atrasados de novo, tomamos um café na corrida. O café da pousada é bem bom, pena que não temos tempo para comer tudo.
Em seguida o nosso transfer já estava nos aguardando, hoje faríamos dois mergulhos com a expectativa de conhecer o ponto de mergulho chamado Pedras Secas. Já chegando no porto descobrimos que nossos dois mergulhos seriam na Caverna da Sapata e Laje Dois Irmãos, esta bom, pois esses dois pontos queríamos conhecer também. Hoje o Dramim fez mais efeito, pois não enjoei em nenhum momento, nos equipamos e descemos.
Na primeira descida, estava com muito lastro então o mergulho não foi muito proveitoso ainda que lá em baixo inventei de tirar 2kg de lastro e fiquei muito positivo, então nem consegui ficar muito em baixo. Neste ponto, descemos a 22m de profundidade, passamos por um “portal”, tinha bastante corais que podia passar por dentro alem de muita vida marinha. Hoje não vi nenhum tubarão, que pena pois estava com a maquina para filmar tudo. Fizemos diversas fotos e filmamos bastante também para ilustrar nosso DVD da viagem. Com pouco mais de 50min, retornamos para a embarcação em direção ao próximo ponto de mergulho.
Esta outra descida teve um contratempo. Ao iniciar a minha descida, logo nos 3m iniciais tive um problema com o meu regulador e começou a vazar oxigênio, então tive que retornar para a embarcação para troca de equipamento. Feito isso, caí na água e fiz minha descida direta, nesta vez ajustei melhor o meu lastro. Em seguida encontrei o grupo, a visibilidade hoje estava menor que ontem, apenas 20m.
Este ponto é mais raso que o outro, mergulhamos na faixa dos 16m. Definitivamente o mar de fora é muito melhor que o mar de dentro, lá tem mais correnteza fazendo que o fundo do mais torne mais interessante. Neste momento, nossa maquina estava sem memória para mais recordações, então aproveitamos o passeio. Nessa descida, ficamos nos mesmos 50min de tempo de fundo.
De novo na embarcação, retornamos ao porto, fomos para a pousada para tomar banho e trocar de roupa e fomos almoçar de novo no restaurante flamboyant. Não é a melhor comida mas é baratinho, alias, ontem a comida estava melhor. Neste dia, resolvemos voltar para a pousada para dar uma dormidinha, vida de mergulhador não é fácil, precisa acordar muito cedo.
Ao acordar, nosso destino era o porto de novo, fomos lá para alugar os equipos para fazer mergulho de snorkel, queríamos conhecer o barco grego que naufragou no porto e também mergulhar no sueste junto com as tartarugas marinhas. Pela beira da praia, fomos mergulhando e procurando a embarcação, que não encontramos, mas conseguimos ver tartarugas, raias, e muitos peixes então desistimos e fomos para a praia do Sueste.
Chegando lá já era final da tarde e essa “visita as tartarugas” se encerrava as 18h, então entramos logo na água e tínhamos 400m pela frente para nadar. A água estava bem ruim, estava difícil de ver quanquer coisa porem o pessoal nos falou que onde ficam as tartarugas a visibilidade é melhor. O caminho foi longo, estávamos bem cansados também por causa dos mergulhos. Chegando lá foi impressionante a quantidade de tartarugas e elas são muito grandes, eu vi umas 5 juntas. Ficamos um pouquinho ali e logo iniciamos nossa longa volta até a beira da praia, ficou bem puxado.
Na volta, fomos ver o por do sol no Boldró, que foi outra dica que li no blog de um viajante. O clima era muito legal, tinha um barzinho e bastante gente curtinho o final de tarde ali. Tomamos duas caipirinhas e tiramos fotos. De lá tem uma vista muito bonita de toda ilha.
Retornamos para a pousada para tomar banho, nos arrumamos e fomos até a agencia de turismo que nos trouxe para o hotel, fomos reservar e pagar nosso passeio de amanha com os golfinhos. Na saída, passamos na Atlantis para ver as fotos e preencher nossos logs book.
Nossa janta hoje foi uma indicação do dono da nossa pousada, o restaurante Teju-Açu, que fica próximo a pousada do Zé Maria. No caminho para a pousada, fomos olhando e procurando lojinha de souvenir para comprar as lembrancinhas mas parece que aqui não tem muito disso.
Chegamos na pousada onde tinha o restaurante, era bem chique mas também, a diária custa em torno de R$800,00 – 1500,00 reais por dia. O lugar era bem romântico, pedimos uma espumante para comemorar nossa passagem por Fernando de Noronha e para comer, meu prato foi um trio de filet com um risotto de abacaxi e a Grazi comeu um Harmonia dourada da Teju, que era um Filé de dourada ao molho de maracujá agridoce acompanhado com arroz de ervas com castante de caju e camarões grelhados e purê de inhame, segundo ela estava ótimo.
Na saída conversamos com o gerente do restaurante que nos contou diversas histórias interessantes sobre Noronha.
Retornamos para a pousada pois queríamos dormir cedo, vimos um pouco de TV e em seguida dormimos.