Acordamos cedinho para pegar a estrada, fomos conhecer Angra dos Reis. O caminho até lá é de serra, apesar de mostrar 95km no gps, andamos quase 150km. Levamos mais tempo para sair da Barra e nos últimos quilômetros, é muita curva e ainda pegamos chuva quase que o trajeto todo.
Chegamos em Angra e paramos no centro de onde sai os barcos para as ilhas, dizem ter 365 ilhas, uma para cada dia do ano. Bem na hora tinha um barco indo para Abraão, nosso destino.
Na verdade não conseguimos pesquisar muito sobre os locais, a Grazi viu um restaurante neste lugar e para lá fomos. Abraão fica na Ilha Grande, que parece ser a principal ilha de Angra.
São 25 minutos num barco muito rápido mas confesso que com chuva e muito vento não foi muito confortável, o Vini gostou muito deste passeio.
Descemos em Abraão, ainda com chuva e fomos procurar o restaurante para almoçar, ele ficava noutra praia então acabamos escolhendo outro restaurante por ali mesmo. Almoçamos um dourado com banana, pirão, arroz e fritas, confesso que ainda não achei a melhor comida por aqui, mas estava ok, tomamos uma garrafa de vinho enquanto a chuva não parava.
O Vini estava enlouquecido para entrar no mar, não tinha nada de onda e até que a água não estava tão gelada, acabamos deixando as roupas tudo no carro, a sorte é que tinha uma sunga dentro da minha mochila.
Ele gosta tanto da água que nem da bola pro frio, fica pulando, correndo da água e se jogando no mar.
Quando a chuva deu uma trégua, fomos passear pela ilha. Aqui é cheio de pousadas estilo Noronha, parece ser muito aquelas pousadas em casa de família. Também tinha muitos turistas estrangeiros, por todos os lados e em todo lugar tem guias turísticos.
Nossa, o lugar é muito legal, voltaremos para ficar uma semana por aqui, com sol e calor deve ser muito bom. Andamos pelas ruas da vila, tomamos um café numa padaria e depois ficamos esperando o próximo barco para voltar para o continente. Nem preciso dizer que enquanto esperávamos o barco, o Vini ficou dentro do mar.
A volta também não foi muito boa, muito vento, frio e chuva. O Vini até tirou uma soneca, de tão cansado.
Andei nas ruas próximas procurando um copinho de Angra e acabei achando numa feira de artesanato, depois pegamos a estrada pois tínhamos duas horas de viagem pela frente.
Como tinha acabado a bateria do celular da Grazi, o Vini veio conversando o tempo todo, na verdade só ele veio falando, queria brincar de papai, filhinha e irmão onde ele era o papai, a Grazi era a filha e eu era o irmão, não entendia se eu era o irmão dele ou irmão da Grazi mas tudo bem, esse assunto rendeu uns bons quilômetros.
Chegamos em casa perto das dez, o Vini quis jantar no quarto e acabamos dormindo em seguida.