Viagens

Acordei pouco depois das 6h e fiquei na cama usando o celular até as 7h. Tinha uma reunião marcada as 8h, mesmo estando de férias, tive que atender este cliente.

Depois da minha reunião, o pessoal já estava acordado, mas acabei indo tomar café sozinho. O café não fica na pousada e sim num restaurante aqui pertinho. Na saída um guia turístico me chamou para fazer passeio, conversei um pouco com ele, mas não decidimos nada, queria ver a ideia da Grazi.

Na volta arrumamos as crianças e fomos de novo para o café, enquanto a Grazi tomava café, o guia apareceu de novo, trocamos umas ideias e acabamos fechando um pacote para um passeio no lado leste hoje. Pensamos que deixar para última hora poderia comprometer o passeio.

Como pegarmos um buggy privativo, podemos escolher só os pontos que gostaríamos de conhecer. Começamos pela árvore da preguiça, que fica próximo da vila. É uma árvore de mangue que tombou com o vento e nasceu “de lado”, tiramos algumas fotos e partimos para a primeira parada foi no Lagun, que era uma piscina no meio das dunas. Tinha uma tirolesa e umas piscinas para crianças e adultos.

Pedimos uns drinks por ali e aproveitamos um pouco a água, o Vini aproveitou para descer a tirolesa. A Isis adorou a beira da piscina, ficou por ali brincando. Como este não era o foco da viagem, partimos para a segunda atração, que era o Buraco Azul, de Caiçara. Ficava bem próximo, foi criado a partir de uma escavação de areia para uso na construção civil e depois de uma chuva, a água ficou azul e com isso o proprietário acabou fazendo um lugar turístico. Montou um restaurante e mais algumas atrações para os turistas.

O sol estava bem forte, com isso partimos para nossa terceira e última atração do passeio, A Lagoa Azul. Para chegar lá é preciso pegar uma jangada e chegar até essa ilha, nela tem duas atrações, a lagoa e o hotel/parque aquático/restaurante.

A primeira coisa foi providenciar o almoço, por algum milagre, as crianças estavam pedindo comida. O Vini não conseguiu esperar e logo se jogou na água. a Isis já estava mais manhosa por causa da fome e resolveu esperar a comida.

Pedimos um salmão com molho de camarão com arroz de brócolis e purê com legumes, estava excelente. Depois voltaram para a piscina e ficamos até o horário combinado.

A parte ruim dessas atrações no meio do nada é que precisa caminhar bastante, não tem muitos recursos. Voltamos também de jangada e depois pegamos o buggy de volta para a Vila.

Ao chegar, descobrimos que tinha faltado luz em tudo, e isso quer dizer que estamos sem ar condicionado e energia elétrica para carregar o celular. Como a Isis tinha pegado no sono no caminho, acabei ficando com ela no quarto enquanto a Grazi saiu para tomar um café, na volta ela pegou o Vini e foram passear pelo escuro.

A luz voltou próximo das 19h e logo em seguida já começaram as músicas pela vila. Arrumamos as crianças e saímos para jantar. Mudamos um pouco o lado para conhecer outros lugares e acabamos parando num restaurante que estava bem cheio, era nosso padrão de qualidade, era o restaurante Dona Amélia.

O Vini estava azedíssimo, um misto de fome com cansaço com contrariação e a Isis estava com a corda toda. Tivemos que jantar em dois turnos, primeiro comi eu e depois a Grazi, a Isis não parava quieta.

Só restou voltar para o hotel e esperar as crianças dormir, o Vini desmaiou facinho, a Isis nem tanto.

Achei que como dormimos muito cedo, também íamos acordar cedo, só que não. Eu fui tomar café com o Vini perto das 9h, depois saímos para fazer umas comprinhas pois ele estava muito estressado que não tinha gastado dinheiro nenhum. A Grazi e a Isis chegaram para o café as 11h, nisso eu e o Vini já tínhamos ido para a praia tomar banho de mar.

Pegamos umas cadeiras e um guarda sol e lá ficamos à tarde toda. O Vini já tinha feito vários amigos, jogou bola, entrou no mar, correu, brincou na areia. A Isis ficava só na volta dele, aproveitava para brincar um pouco, mas o que ela mais gostou foi ficar no mar.

Dava risada quando a onda chegava, tomou vários caudinhos mas não se importava muito. Para várias, não queriam ir embora e com isso ficamos até o por do sol. Pouco antes do sol sumir, fomos num restaurante que tem na beira da praia chamado Terraço, que tem uma vista linda para o por do sol.

Acabamos jantando por lá e tomando uns drinks, o Vini fez amizade com outras crianças e ficaram jogando no celular, a Isis aproveitou para tirar uma soneca.

A Grazi voltou para a pousada com a Isis e eu e o Vini saímos para passear, ele queria fazer uma compras. Passamos em diversas lojas, e ele acabou comprando lembrancinha para quase todos, eu comprei só o meu copinho.

Ainda passei na farmácia e no mercado, já estava caindo de sono. Voltamos para a pousada achando que já estava, todos dormindo, mas não, a Isis estava com a pilha cheia.

Inicio de viagem sempre é correria. Deixamos todas as malas prontas ontem e com isso fomos dormir super tarde. Acordamos as 6h da  manhã para os últimos ajustes e arrumar as crianças.

Já acordaram super empolgadas, chegamos no aeroporto perto das 7h20 e fomos direto despachar as malas, o check-in já havia feito antes.

Não dava tempo para mais nada, fomos direto para o embarque. Nosso voo decolou as 8h20 para Campinas, chegamos lá e fomos direto para o próximo embarque, até nos chamaram no microfone.

No avião era só folia dos dois, o que o Vini fazia, a Isis imitava. Este voo até Belo Horizonte foi rapidinho, acho que nem uma hora no ar.

Nosso último voo durou 3h30, e nesse trecho as crianças azedaram um pouco. Um misto de cansaço, fome e tédio. a Grazi trocou de poltrona comigo para dormir um pouco e eu fiquei atendendo os dois. Descemos no aeroporto de Jericoacoara, um aeroporto bem pequeno e no momento tinha só o nosso avião e um jato particular. Não tem fingers, descemos no meio da pista.

Nossas malas chegaram rapidinho e na saída nosso transfer já estava nos esperando. Do aeroporto até a Vila eram pouco mais de 1h, considerando que esqueci de pagar a taxa de preservação da vila, que era obrigatório, e nisso perdi mais alguns minutos.

A pousada é bem localizada, 10 metros da praça e da rua principal. Deixamos as malas no quarto e fomos passear pelas ruas. Aqui é tudo bem rústico, e sustentável. Muitas lojas de artesanato e artistas de rua, o Vini já queria comprar tudo que via pela frente.

A fome estava grande e não deu muito tempo para escolher um restaurante, acabamos ficando num que fica a instalação do Hard Rock Café. Era um restaurante Italiano, com Chef Italiano, pedimos um prato com carne para atender o pedido das crianças, para mim, pedi um atum selado com salada que estava excelente.

Como as crianças estavam muito cansadas, caminhamos um pouco mais e logo fomos para o hotel, achamos que iam desmaiar assim que chegassem mas não, ainda tinha bastante gás. Dormimos antes das 23h.

Hoje fechamos as férias de julho com as crianças, vamos para o Ceará conhecer Jericoacoara e Fortaleza. Estávamos com duas alternativas de destino, praia ou neve. Como a neve estava muito caro, optamos pela praia.

Vamos ficar 10 dias, 5 em casa. Desceremos direto em Jeri e voltaremos por Fortaleza.

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Nova Petropolis

Depois do passeio em família ontem, decidimos ir almoçar num lugar diferente. Fomos para Nova Petrópolis num restaurante chamado Vaslavick, indicado pelo Rafa há algum tempo.

Apesar de ser menos de 100km, levou praticamente duas horas para chegar lá. O dia estava lindo, e aproveitamos para pegar uma mesa na parte externa.

Optamos pelo menu experiencia onde seria 4 tipos de risotos, 4 tipos de massas e 4 tipos de carnes, estava excelente. As crianças também brincaram bastante. Antes de pegar a estrada, fomos no labirinto dar uma volta.

A volta também levou quase 2h e olha que ficamos em São Leopoldo.

Acordamos às 5h a manhã e conseguimos sair às 5:30 sem café da manhã, queríamos evitar o movimento da primeira hora.

As 7h a manhã já estávamos bem longe, na procura por um lugar para tomar um café, acabamos caindo no mesmo posto que passamos na ida, mais uma coincidência.

Voltamos para a estrada e chegamos em Paso de los Libres as 10h, fomos direto numa loja que recebemos uma indicação, uma das poucas que fica aberto ao meio dia. Todos fizeram compras, enchemos os carros de caixas de vinho.

Perto das 11h fomos atravessar a fronteira mas tivemos um problema, quando voltamos do Chile não fizemos aduana de novo, achamos que nada ia acontecer e aconteceu. No sistema contava que saímos na Argentina dia 5 e de lá nada mais constava no sistema. Levamos um chá de banco e uma multa de 10.000 pesos.

Não perdemos mais tempo lá e fomos para os freeshops de Uruguaiana. As lojas são menores que as das outras fronteiras, e com pouca variedade de produtos. Os vinhos eram mais chilenos e argentinos, pouca coisa de europeu. Comprei só umas lembrancinhas e fomos almoçar.

O pessoal da loja indicou um restaurante no calçadão que estava bem bom, comemos e pegamos a estrada.

Rodamos alguns quilômetros e paramos para abastecer em Alegrete, rodamos mais 300km e entramos no posto laranjeiras em cachoeira do sul para comer alguma coisa e esticar as pernas.

Este último trecho parecia muito mais longo e demorado, acho que era a vontade de chegar em casa rápido.

Em resumo rodamos 5800km, cruzados a Argentina e parte do Chile, visitamos 16 vinícolas e fomos em alguns dos melhores restaurantes da cidade. Foram 10 dias intensos de muita correria e pouco descanso, tivemos tempo bom todos os dias, alguns um pouco nublado mas sem chuvas.

Vinícola visitadas:

  • Susana Balbo
  • Bressia
  • Anai
  • Salentein
  • Alfa Crux
  • Catena Zapata
  • Pulenta
  • Cousino Macul
  • Alma Viva
  • Don Melchor
  • Haras de Pirque
  • Vik
  • Clos Apalta
  • Montes
  • Laura Hartwig
  • Viu Manent

 

Melhor vinícola: Clos Apalta

Melhor degustação: Don Melchor

Melhor hotel: Sheraton Mendoza

Melhor almoço: Viu Manent

Melhor jantar: 1884 Francis Mallmann Mendoza

Melhor vinho: Clos Apalta 2012

Nossa ideia era tentar aproveitar e sair com calma, mas o Linné estava dando um bafo para acelerar a saída. O café era excelente mas comemos rápido e já partimos.

Como saímos tarde, pegamos bastante movimento na saída de Mendoza, passamos o dia rodando, em alguns trechos nos separamos e depois reencontramos.

Perto do meio dia começamos a procurar um lugar para almoçar, mas não tinha nada pela estrada, chegando perto de Villa Maria apareceu algumas opções e por uma mega coincidência, caímos no mesmo restaurante da ida.

Comemos super bem lá, eu acabei pedindo a mesma milanesa que comi na ida, os demais pediram carnes que estavam bem bonitas. Descansamos um pouco e pegamos a estrada novamente.

Esse trecho foi bem cansativo, me pareceu mais demorado que na ida. Já tinha mais movimento no final da tarde, chegamos em Santa Fé que 8h da noite. Estávamos em dúvida se íamos num bar comer qualquer coisa ou se íamos jantar em algum restaurante.

Decidimos pelo restaurante, o mesmo que fomos a outra vez, que estava bom. Cada um pediu um prato que acabou sobrando bastante comida, ainda pedimos duas garrafas de vinhos e algumas cervejas. Foi nossa janta de encerramento da trip.

Fizemos nosso checkin e fomos direto dormir, nossa ideia é sair cedo amanhã.

Acordarmos 5:30 para pegar a estrada. Ainda não tinha café da manhã, mas o pessoal do hotel preparou um lanchinho para a gente levar na estrada.

Nos perdemos um pouco na saída, cada um saiu para um lado, mas lá na frente nos encontramos. Perto das 9h já estávamos em Santiago, me parece que a volta foi mais rápido que a ida. Pegamos um bom engarrafamento por lá até tomar a outra autopista que nos levaria para a Argentina.

Fizemos uma parada na Puente del Inca, tiramos umas fotos, compramos uns artesanatos e seguimos na estrada. Como não tínhamos feito a saída na Argentina, acabamos não fazendo a entrada e seguimos reto. Arriscamos mas no fim não deu em nada.

Chegamos em Lujan de Cuyo antes das 15h e fomos direto para a Catena Zapata, nossa ideia era tentar fazer um tour sem agendamento, mas não rolou. Estava vazio e não quiseram fazer nem tour nem degustação, então decidimos ir para a próxima da lista, a Pulenta.

Poucos minutos dali, chegamos na vinícola, fomos super bem recepcionais pelo Rafael que mesmo sem agendamento permitiu a gente conhecer a bodega e principalmente a sala de barricas, onde ficam os motores da Porsche e Ferrari. A ligação deles com a Porsche é porque eles são os representantes da marca na Argentina, e por isso essa ligação. O Adriano aproveitou para comprar vários vinhos da edição limitada Porsche-Pulenta e o resto do grupo também comprou bastante.

Tomamos um vinho de frente para os parreirais, tiramos algumas fotos da vinícola e fomos embora. Nos separamos nos carros dos que iam para o hotel e quem ia passar no shopping, eu fui pro shopping para dar uma olhada e aproveitar para fazer um câmbio. Meu câmbio não deu muito certo, o que era para levar 20min levou quase uma hora, mas no fim, deu tudo certo.

Retornamos para o hotel, fizemos nosso check-in, deixamos as malas no quarto e fomos passear na rua. Passeamos pelo calçadão, fomos em umas lojas de vinho e seguimos em direção ao nosso restaurante, tínhamos uma reserva para nossa janta de despedida da viagem no Azafrán. Tínhamos uma boa lembrava deste restaurante na última passagem nossa por aqui.

Nossa reserva era na mesa dentro da adega, mas de última hora nos trocaram de mesa pois disseram que pela mudança de data, a adega já estava reservada para outro grupo.

Pedimos o menu degustação de 4 passos e na verdade veio 6. A comida estava excelente, começou com um macarron salgado, depois um creme de cebola com alho poro dentro de uma cebola, depois um pescado com um molho picante, um pão de queijo, um Ojo de Bife com legumes a la plancha e finalizando com um rocambole de chocolate com doce de leite.

Harmonizamos com alguns vinhos argentinos que também estavam excelentes. Já que comemos muito, voltamos caminhando para o hotel. Tentamos passar num pub inglês que tinha perto do hotel, mas já estava fechado, com isso, voltamos para o hotel. O Accioly foi para o cassino jogar e o resto foi dormir.

Precisávamos sair mais cedo hoje, eu acordei no meu horário tradicional das férias, as 7h. Fiquei no celular até as 8h e descemos para o café. Já estavam todos lá, comemos rapidamente e pegamos a estrada e mesmo assim saímos queimado.

Nosso primeiro compromisso era na vinícola Vik, que fica a uns 15km em linha reta mas era necessário contornar todo o vale e com isso a viagem passou para 70km com 1h15 de viagem.

Chegando lá, o tour já tinha começado, mas conseguimos pegar bem no início. Nossa guia Andreia, que era nascida no Brasil, mas morando a muito tempo no Chile, nos apresentou a vinícola de Alexander Vik.

O prédio futurista desenhado por uma designer chilena conseguiu representar os valores da vinícola. A área total era de 4.400 hectares, mas de plantas tinha apenas 400ha. Além da vinícola, tem um hotel no alto da colina.

Já visitei muitas vinícola pelo mundo, está me chamou a atenção pelo formato, eles inclusive produzem suas próprias barricas de Carvalho, podendo assim, escolher como será a torra delas. A produção é de 6 a 7 barricas dia, em torno de 100 por mês. Trouxeram um toneleiro da França para trabalhar em conjunto com os chilenos e agora assinam os barris em conjunto.

Nossa visita foi num momento diferente, estão processando a colheita, então podemos ver a prensa de uvas e o pessoal limpando os tonéis de inox, retirando o mosto que sobrou da primeira passagem. Eles prensam essas uvas, que contém muito tanino e depois vira compostagem.

Conhecemos a sala de barricas, que no meu ponto de vista era bem simples e depois fomos para a sala de degustação, repleta de garrafas de Vik.

Nossa degustação contemplou a prova dos vinhos Milla Calla, Vik e Piu Belle além de duas amostras de vinhos que ainda não tem nome, um Cabernet Sauvignon e um Carmenere. Os vinhos estavam muito bons, deixaram a gente repetir à vontade as provas.

Na saída passamos na lojinha, que era bem simples, compramos umas garrafas de vinhos e partimos, antes de ir embora, subimos a colinas para conhecer o hotel, era bem bonito lá em cima. Tinha outra lojinha, bem mais interessante que a da vinícola, além da estrutura do hotel.

Saímos correndo para chegar no nosso almoço que estava agendado na vinícola Viu Manent, no restaurante Rayuela. Chegamos com 30 minutos de atraso, mas fomos bem recepcionados.

A comida era bem boa, apesar de terem passado demais minha carne, os acompanhamentos estavam excelentes. Pedimos uma garrafa de vinho da vinícola e estava bom. Passeamos um pouco pela vinícola, tinha uma área de equitação bem na frente do restaurante. Não fizemos tour nem degustação.

Seguimos para nós última degustação agendada da viagem que era na Clos Apalta, vinícola ícone do Chile e um dos melhores do mundo. A entrada pareceu bem simples, chegamos na recepção ao turista e em seguida pegamos uma van para a viña.

A construção era bem escondida e pequena, com uma pequena entrada no topo da colina que ao entrar se descobre um negócio gigantesco. São 6 andares subterrâneos e mais dois de cave. Iniciamos no andar superior onde é a recepção das uvas, depois no próximo andar os tanques de inox, depois os barris de Carvalho.

Quanto mais a gente descia, mais legal ficava. Nos últimos andares eram esculpidos nas rochas, a temperatura era bem mais baixa. A sala de barricas era linda, e no meio, uma fenda de vidro onde se abria para a cave das garrafas, reserva do proprietário. Tinha safras desde 1997.

Depois de descer 6 andares, era hora de subir de volta e ir para a sala de degustação. Pegamos a degustação premium, que dava direito a provar o Petit Clos Apalta 2019, Clos Apalta 2012 e Clos Apalta 2019, eu gostei mais do 2012, mas estavam todos excelentes.

Já tinha escurecido quando retornamos para o hotel, nossa ideia era jantar pelo hotel pois tínhamos que acordar muito cedo. Tomamos uns drinks no bar do hotel e ficamos conversando por ali. Mais tarde fomos de novo na lanchonete do lado e comemos hambúrguer com cerveja.

Fomos dormir cedinho pois amanhã vamos partir cedo.

Acordei de novo as 7h, já sem sono. Fiquei fazendo hora na cama para não acordar o Rota, perto das 8:30 descemos para o café. O que me impressionou no café foi a variedade de coisas para um hotel que aparentemente está bem vazio, tinha desde vodka até espumante no café, além de muitos tipos de pães e pratos quentes.

Depois do café nos preparamos para o nosso primeiro compromisso do dia, Viña Montes. Fica há uns 20 minutos aqui do hotel, chegamos lá com antecedência pois queríamos tirar umas fotos pelo lugar.

É muito bonito, com muitas parreiras de Carmenere e ainda estão colhendo, comemos diversas uvas no pé ainda. Iniciamos a visita por uma área embaixo das parreiras onde explicou um pouco sobre a Montes e sustentabilidade. Depois iniciamos o tour pela parte da fermentação dos vinhos, fizeram uma estrutura onde se pode enxergar todos os tanques de inox.

Em seguida fomos para a sala de barricas, onde adormecem os Purple Angels e o Taita, que é feito uma única barrica de 600 litros por safra icônica.

Chegamos na melhor parte, a degustação. Tivemos um extra onde estamos nosso olfato, cheirando diferentes aromas para tentar identificar nos vinhos. Eu não consegui identificar nada, mas foi legal. Degustamos um Montes Alfa Pinot Noir, depois provamos um Montes Outer Limits, Montes Alfa M e finalizamos com um Montes Folly.

Após o tour, fomos almoçar no restaurante que fica dentro da vinícola, chamado de Fuegos de Apalta, restaurante do chef Francis Mallmann. Ao chegar estava bem vazio, mas em seguida começou a lotar. O estilo é próprio dele, uma grande parrilla no meio do lugar e tudo com muito fogo.

Cada um escolheu um prato, eu fui de Prime Rib com batatas, estava bom, mas nada excepcional, aliás, é meu terceiro restaurante dele, tirando o de Mendoza, o resto não é grande coisa não.

Conhecemos um casal de paulista que se juntaram na nossa mesa e como estávamos com tempo, aproveitamos para descansar um pouco, tinha umas mesas embaixo de uma parreira, ficamos por ali conversando.

Nosso próximo compromisso era na Susana Balbo, uma vinícola boutique que produz excelentes vinhos. Chegamos um pouco antes, mas não quiseram nos atender antes do horário, mas tudo bem, ficamos circulando pela vinícola que tem uma ligação com cavalos.

O tour era bem rápido pois a vinícola era pequena, conhecemos a área de vinificação e depois a cave com as barricas. A Susana já é uma senhora com 92 anos e está com problemas de saúde.

Fizemos a degustação sem o vinho ícone, mas foi legal, harmonizamos com queijos e torradinhas. Degustamos um Merlot de entrada chamado Laluca seguido pelo Selección del Viticultor e finalizamos pelo Edición de Familia. Passamos na lojinha e compramos algumas garrafas e fomos embora.

Como era cedo ainda, alguns foram passear no centro e outros ficaram descansando no hotel, dessa vez, eu fiquei no hotel.

Na noite escolhemos um restaurante italiano chamado Vino Bello, que estava excelente, muito superior ao Franchesco de Mendoza. Optamos por levar nosso vinho que tínhamos comprado na Laura Hartwig. Meu prato foi uma massa a la putanesca com uma burrata, estava muito bom, mas era bem servido, não consegui comer tudo.

Voltamos para o hotel e fomos dormir, pessoal estava cansado.