Combinamos de nos encontrar as 8h no café para sair mais cedo para Purmamarca.
Logo na saída já abastecemos o carro e pegamos a Ruta 9 em direção ao norte. Chegando perto de onde deviamos dobrar acabamos passando despercebido, demos uma volta e pegamos a estrada certa.
Já passamos por dentro da cidade, descemos um pouco para fazer um reconhecimento inicial e já ver se vale a pena se alongar por aqui. Passamos na praça central, que estava lotada de turistas, depois caminhamos até um mirante que tinha lá ara ter uma melhor visualização das montanhas.
Lá tivemos uma vista para a montanha de 7 colores, um conjunto de montanhas que cercam Purmamarca. Ficamos mais um tempo na cidade e logo pegamos a estrada em direção de Salinas Grandes, que é o maior salar da Argentina com 500 quilometros quadrados de extensão.
A estrada até lá era bem sinuosa, subimos a 4170 metros de altura e depois fomos descendo. Cheia de curvas e paisagens impressionantes, fica relativamente perto da cidade, uns 70 km mas como a estrada é bem perigosa, leva mais de hora para chegar.
Chegando no salar, tem uma casa de informações turisticas onde é necessário pagar um guia para entrar no salar. Se entra de carro e vai até um ponto onde ficam todos os visitantes. Lá eles abrem umas valetas que enchem de água do solo. Lá é feito sal para consumo, a flor de sal.
Encontramos um casal de Passo de Torres que estavam fazendo uma viagem desde o Ushuaia de carro com um trailer e um cachorro.
Tiramos diversas fotos, contemplamos a paisagem e fomos embora. Fizemos um lanchinho por lá, mas nada muito elaborado. Tudo era feito de sal, dos bancos as lojinhas de artesanado, era bem legal.
Pegamos a estrada de volta para Purmamarca, passamos pela mesma estrada, mas agora com outra paisagem, com mais sombras. Fizemos algumas paradas para tirar fotos e fazer algumas filmagens.
Chegamos direto no hotel, deixamos as malas e descansamos um pouco. Aproveitamos para tomar uns tragos e fumar um charuto. Tinha alguns petiscos para dar fim também. Nossa cabana é bem boa, com dois quartos, sala e cozinha, e a parte boa é que não tem cheiro ruim.
Perto das 20h fomos para o centro buscar um restaurante para jantar, todos aqueles perto da praça estava, fechados então fomos convidados para entrar no Peña de Narito, num restuarante onde teria um show musical. Lá tinha cortes de carnes dos mais diversos tipos, de lhama a boi.
Eu e o Adriano fomos de milanesa, que não chegava nem perto da milanesa de Resistencia. O Rota e o Accioly foram de carne de Lhama e o Linné de franco com salada. Assistimos um pouco do show e fomos embora, o dia foi cansativo.
Levamos do restaurante meia duzia de cervejas para tomar no hotel, o trago foi forte. Acabamos fazendo algumas mudanças da nossa volta.