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Nosso horário de acordar foram as 7:00 para tomar café as 7:30 e sair às 8h. Deu tudo certo e pegamos a saída para a estrada em direção a Mendoza.

A estrada era muito boa, aproveitamos para dar uma esticada na velocidade e alguns quilômetros à frente tinha um radar móvel que acabou pegando o carro do Linné e como estávamos logo atrás, acredito que não deu tempo para pegar o nosso. Uns 2km na frente já estava a polícia com uma barreira e nos parou.

O carro do Linné ficou parado na barreira e nós paramos uns quilômetros na frente no para esperar. Foram multados por excesso de velocidade e farol desligado em ARG 32500.

Depois do prejuízo, seguimos na estrada em direção a Rio Cuarto, cidade que vamos almoçar e fica a uns 120km daqui. Apesar de ser uma cidade maior, não foi muito fácil encontrar algum lugar para comer na estrada.

Acabamos parando num posto e ao lado do posto tinha um hotel com restaurante. Não era nada glamoroso, mas tinha umas milanesas estilo parmegiana que estavam muito boas, para beber, alguns foram de cerveja, outros de refri.

Até o destino final, eram mais 460km, a parte boa é que a estrada era duplicada e pouco movimento.

Chegamos em Mendoza as 19h, como toda cidade grande, tinta bastante engarrafamento e movimento. Nosso hotel ficava bem próximo da praça central, próximo aos grandes restaurantes.

O hotel nos enganou, pelas fotos parecia ser muito bom, mas não era o que encontramos. A cama era boa, mas o resto é mal cuidado, sem manutenção, quarto pequeno. Tudo bem, já cancelamos a reserva da volta e vamos pegar outro hotel.

Ficamos um tempo descansando, eu aproveitei para trabalhar um pouco. Os demais ficaram bebendo e conversando.

Nossa janta será num restaurante que fomos na nossa última vinda em Mendoza, um restaurante italiano chamado Franchesco.

Como era bem próximo do hotel, fomos a pé. Passamos na frente da praça central, do Hyatt e mais um monte de restaurantes. Como era dia de semana, pensamos que não estaria cheio e para nossa surpresa, estava lotado, quase não conseguimos uma mesa.

Tínhamos uma lembrança bem boa do restaurante, tínhamos tomado um Bressia Conjuro 2006 que estava espetacular. Nesta nossa nova visita, os vinhos não impressionaram e principalmente a janta, o meu prato estava bom, mas os demais reclamaram, sem gosto, sem sal.

A parte legal da noite foi encontrar o sommelier que nos atendeu naquela noite de 2016, ele ainda lembrou do vinho que tomamos. Até mostrei a foto para ele, não tinha acreditado.

Na saída passamos no cassino do hotel Hyatt, mas acabamos não jogando, precisava fazer um cadastro para trocar os dólares.

Início das férias começou as 5:30 da manhã, o Accioly veio me buscar e em seguida pegamos o Rota em casa. Nosso ponto de saída era na Br Digital. O Linné com o Adriano e o Raul chegaram em seguida, arrumamos algumas coisas e pegamos a estrada.

As 7:30 já estávamos em Pântano grande tomando café da manhã, tinha bastante movimento mas fluiu bem. Pegamos alguns trechos com um pouco de chuva mas nada muito forte.

Seguimos na estrada em direção a Uruguaiana, pegamos uns trechos de chuva mais forte, depois de 200km, a estrada ficou mais liberada e conseguimos andar um pouco mais rápido.

Almoçamos num posto de gasolina em Uruguaiana, não era dos melhores e ainda com o vento, estava jogando muita fumaça para dentro, saímos defumados.

A fronteira era bem pertinho, tivemos que descer do carro para fazer a imigração, mas foi bem rápido. Voltamos para a estrada procurando um posto de gasolina.

Na primeira barreira da polícia na estrada, acabaram nos passando para verificação. Nós, do carro do Linné deu tudo certo e nos liberaram, já no carro do Accioly eles pediram só o extintor. Como o carro era novo, já não vinha mais com extintores, acabamos marchando com uma multa de ARG 25000 (pouco menos de 300 reais). Pagamos e seguimos pela estrada.

Rodamos mais uns quilômetros e paramos para tomar um café num posto de gasolina, já aproveitamos para abastecer os carros. Neste posto, encontrei um vermuth que eu gosto por 500 pesos (R$6), não entendi por que era tão barato, na dúvida comprei.

Seguimos em direção a Santa Fé, passamos pelo túnel que passa abaixo do rio Paraná e chegamos no nosso destino do dia e ainda estava claro. Passamos no hotel, descarregamos as malas, alguns ficaram descansando e eu e o Accioly fomos caminhar num calçadão que tinha ali pertinho, bastante lojas de roupas e tralhas.

Para jantar, conseguimos uma reserva num restaurante chamado Don Garcia, tinha uma boa avaliação no trip advisor e fomos conhecer.

Ao chegar lá, nossa mesa era no meio do salão mas avistamos uma mesa dentro da adega e perguntamos se podíamos trocar para lá e aceitaram. O menu tinha desde frutos do mar até carnes, que foi nossa escolha. Pedimos junto algumas saladas só para enganar.

De vinhos, começamos com um Gran Enemigo, por sugestão do Linné que estava bem bom. Depois abrimos um vinho da Sophenia, Roberto Luka, nada demais. O próximo foi um Antologia, da Rutini que estava muito bom e fechamos a noite com a melhor escolha, que foi o DiamAndes, estava muito bom.

Voltamos para o hotel, alguns ainda foram beber uma cerveja no bar do hotel, eu subi para tomar banho e descansar.