Andes 2013

Nosso ultimo dia de ferias começou perto das 9h. Deixamos o hotel e fomos as compras e como chegamos cedo tinha varias lojas fechadas ainda e estavam bem vazias.

Aproveitei para fazer as compras logo para não deixar tudo por ultimo e depois fiquei vendo as coisas diferentes.

Estávamos bem cansados da viagem e queríamos ir embora logo, comemos um lanche rápido e as 14h já estávamos na estrada. Tínhamos que percorrer 510km ainda e já estava de saco cheio de estrada.

A parte boa é que estava claro e sem chuvas mas isso foi só até chegar perto de Camapuã, que já estava escuro e chovendo bastante.

Graças a obra em Guaíba, chegamos com 1h30 de atraso em casa.

O despertador que era para nos acordar as 6h da manha não funcionou e acordamos super atrasados e foi o dia que conseguimos nos arrumar em tempo record. Em 10 min já estávamos no carro a caminho do Buquebus.

Até lá foram 10min e fomos direto comprar as passagens, passar no raio x, fazer imigração e ir para a sala de embarque. O processo é igual ao aeroporto com voo internacional, e tudo bem organizado.

O barco é muito grande, e cabe um monte de carros. A navegação é bem leve, parece que estamos parados. Dentro tinha freeshop, cafeterias, espaços para comer, bem legal. A travessia levou uma hora e passou super rápido.

Já no Uruguai nem paramos em Colônia e tocamos direto para Montevidéu que fica a 170km de distancia.

Estacionamos o carro na 23 de Julio e fomos caminhando ate encontrar um lugar para almoçar, nosso problema era a fome e quando isso acontece acabamos pegando a pior opção que nesse caso foi a La Passiva. Na verdade não estava muito ruim, só não era um lugar diferente já que temos esse restaurante em Poa.

Eu e o Nani pedimos um capelleti ao molho de quatro queijos, o Leo pediu um entrecot e o Salomão pegou um peixe com molho rockfort.

Já alimentados fomos passear pelo centro histórico de Montevidéu, caminhamos toda 23 de Julio até chegar no mar, passamos pro diversas praças, visitamos alguns monumentos e tiramos bastante fotos.

Passamos também por algumas feirinhas de tralhas antigas. Fomos conhecer também o Mercado Central, onde tem um monte de Parillas e cheio de gente, se soubéssemos teríamos almoçado ali.

Caminhamos mais um pouco pelas ruas do centro histórico, fomos entrando nas ruazinhas para ver o que tinha de interessante. Na volta paramos para tomar um sorvete, queríamos do Freddo mas como não tinha aparecido nenhum tomamos de outro e na quadra seguinte apareceu um freddo, paciência.

Já estava bem friozinho neste momento pois o tempo tinha fechado e acabamos indo pro carro para viajar ate o Chuí, assim ficamos mais próximos para rodar menos amanha.

Pegamos a estrada para o Brasil e acabamos nos perdendo e entrando em Punta, fizemos o retorno e conseguimos pegar o caminho certo. Até o Chuí eram 230km e chegamos perto das 21h. Na saída tive problema por não ter dado baixa das outras vezes e tive que deixar uma propina, mas tudo bem, esses aqui são chinelão.

Como era feriadão os hotéis estavam lotados e conseguimos achar um muquifo por muita sorte. Depois de instalados fomos procurar algo para comer e achamos uma pizzaria do lado uruguaio que achamos legal e lá comemos um metro de pizza e cinco litros de patrícia, foi para fechar bem as ferias.

Na volta desmaiamos no pulgueiro de tanto cansaço (trago).

Apesar da cama ruim o sono foi bom. Nossa ideia era sair bem cedo, mas acordamos as 8h30 e até tomar café e juntar as coisas eram quase 10h.

Pegamos a Ruta 7 em direção a Buenos Aires e seguimos, pela frente tínhamos 800km para fazer hoje.

Boa parte do caminho eu alternei entre dormidas e cochiladas, só acordei quando estava com fome. No caminho paramos para abastecer e ao lado tinha um restaurante de beira de estrada que tinha uma parrilla mas como já eram quase 3 da tarde a carne ja estava bem passada pro meu gosto.

Voltamos para a estrada pois tínhamos ainda uns 400km pela frente. Aproveitei para descansar, dormir e cochilar. Pegamos mais um protesto pelo caminho onde perdemos uns 20min.

Em Buenos Aires fomos direto para Puerto Madero, pois de lá sai o Buquebus para o Uruguai e também podemos jantar por lá. O engarrafamento aqui parece pior que Porto Alegre mas chegamos bem.

Estacionamos no meio de Puerto Madero e fomos caminhando até a loja do Buquebus. É uma boa caminhada e chegando lá o Salomão esqueceu o passaporte e não conseguimos comprar mas o pessoal disse que poderíamos comprar amanha de manha antes da viagem.

Aproveitamos para relaxar e procurar um restaurante e acabamos encontrando um bar/restaurante que parecia ser bem interessante. O tempo estava ótimo, ficamos caminhando pelo porto e aproveitamos para fazer umas fotos noturnas.

Na saída paramos num barzinho para tomar uma cerveja e depois começar a nossa busca por um hotel. Como estávamos em Puerto Madero todos os hotéis eram chiques demais para o nosso tipo de viagem então ficamos rodando ate encontrar um intermediário.

Quando achamos um, só deu tempo para entrar e dormir.

Acordamos muito cedo, não tinha nem amanhecido ainda. Tomamos café e juntamos nossas coisas pois hoje é dia de abandonar Santiago do Chile e partir para Mendoza.

Até o destino final eram pouco menos de 400km e o tempo estava bem bom, céu aberto e bastante frio.

Chegamos na fronteira e fizemos a nossa imigração e esquecemos de fazer a aduana e só descobrimos isso quando chegamos no posto policial que fica a 18km de lá. Não teve choro e tivemos que voltar, fazer a aduana e ir de novo.

Da fronteira eram mais 200km até Mendoza, porem fomos direto para a Vinícola Família Zuccardi, que fica nas redondezas de Mendoza. Chegamos lá perto das 14h e fomos direto para o restaurante e como não tínhamos feito reserva não conseguimos almoçar na vinícola porem eles nos ofereceram umas entradas bem interessantes que serviram muito bem como almoço.

O lugar era muito legal, almoçamos no meio das parreiras, pedimos um vinho da casa e degustamos nossos aperitivos.

Pós almoço fomos fazer uma visita guiada pela vinícola. Na verdade era uma visita bem simples com uma degustação mais simples ainda, provamos apenas dois vinhos mas a parte boa que o valor da visitação não nos cobraram, então valeu pelo passeio.

Saímos da Vinícola e fomos atrás de uma autorizada da Fiat, pois estávamos com um farol e uma luz de freio queimados e aqui na argentina é um problema pois a policia precisa de qualquer motivo para achacar uns pilas.

No primeiro endereço que tínhamos era só para venda, sem manutenção mas nos deram o endereço da oficina. Depois de nos perdermos com o GPS conseguimos achar, fizeram a troca para nos na hora.

Depois nossa próxima missão era descolar um hotel para passar a noite e no caminho tínhamos recebido um folder de um hotel e foi lá nossa primeira parada, no fim mudamos completamente de ideia e resolvemos dormir em San Luiz para ficar mais próximo de Buenos Aires.

Até lá eram pouco menos de 300km, que fizemos em 4h, o problema foi a gasolina novamente, chegamos no posto com menos de 3 litros de combustível.

Com o carro abastecido seguimos para o centro da cidade para procurar um hotel e um restaurante e como estávamos com fome, achamos primeiro o restaurante. Pedimos bife de chorizo para matar a vontade.

Na saída pegamos umas indicações de hotel e pelo horário ficamos no primeiro que achamos. O hotel era bem honesto mas a cama era ruim.

Hoje conseguimos acordar cedo, de repente foi por que dormimos cedo ontem. Tomamos nosso café em casa e pegamos o carro em direção ao litoral.

Até lá eram 130km somente e ainda numa estrada muito boa, acho que levou uma hora só pra gente chegar.

Nossa primeira parada foi em Valparaiso, onde fomos na parada militar e depois pegamos o carro para o porto. Lá passeamos, compramos umas tralhas, caminhamos pelo centro histórico e depois pegamos um dos muitos elevadores para subir até a parte alta da cidade.

Passeamos pelas ruazinhas de Valparaiso até encontrar um restaurante para almoçar. Não colocamos muita fé no lugar pois estava vazio, mas fomos surpreendidos. De entrada teve um ceviche delicioso, o prato principal era um file com redução de malbec com arroz e um creme e pêssego com chantili de sobremesa, acho que foi a melhor comida até agora.

Pegamos o funicular para chegar no carro e partimos para Vinas del Mar, que fica uns 10km de Valparaiso. Logo na entrada paramos para fazer a tradicional foto no relogio e depois seguimos para a orla, lá estacionamos o carro e fomos o resto caminhando.

A primeira parada foi num café que tem ao lado do cassino e depois fomos caminhando até a entrada da praia. Até que tinha bastante gente para o dia de hoje, acredito que boa parte seja por causa do feriado.

Caminhamos pelas outras ruas, paramos para um sorvete e depois pegamos o carro para voltar a Santiago. Posso dizer que dormi toda a volta, acordei quando estávamos perto de casa já.

Em casa descansamos um pouco, tomamos uma cervejinha e fizemos os cálculos para o inicio da volta, nossa ideia é passar o dia em Mendoza. Apesar de ser feriado e tudo estar fechado, fomos até a rua do Hotel W para ver se o Restaurante Piolo estava aberto, perdemos a viagem porem na volta achamos um aberto que dizia ter comida tailandesa.

O lugar era muito legal mas a comida não era das melhores mas tudo bem, eram poucas opções abertas. Tomamos alguns chops e aproveitamos a nossa ultima noite em Santiago. Na volta arrumamos as malas para conseguir sair cedo amanha.

Dia de Esqui! Não acordamos tão cedo como imaginávamos mas tudo bem, não íamos conseguir esquiar o dia inteiro mesmo. Tomamos um café, juntamos as tralhas e pegamos a estrada em direção as montanhas.

Até o pé da montanha eram 30km apenas, aí começou a subida com uma 30 curvas. No caminho paramos para alugar os equipos e roupas. Iniciamos nossa subida para Valle Nevado e logo em seguida tinha alguns carros parados no acostamento colocando as correntes, então decidimos ir para Farellones, pois disseram que podia subir sem correntes porem logo que seguimos o caminho tinha gelo na pista também. No fim acabamos contratando uma mulher que tinha um carro 4×4 para nos levar.

No fim não fomos nem pra Valle Nevado nem Farellones e acabamos em El Colorado. Chegamos lá eram quase meio dia, compramos os passes para entrar e os guris contrataram aula particular.

Fiz uma primeira descida enquanto o pessoal aguardava o horário da aula. Mesmo sendo fim da temporada estava cheio de neve até a base. Fiz essa descida para aquecimento e acabei me cansando.

Aproveitamos que precisava aguardar e fomos almoçar no bar no pé da montanha. Comida de montanha geralmente não é das melhores mas essa conseguiu ser das piores.

Pós almoço os guris foram fazer aula e eu subi a montanha e aproveitei o dia para esquiar. O tempo estava ótimo, sol e sem vento e bastante neve. Mais no final da tarde fui ver o que eles aprenderam e até que se saíram muito bem para o primeiro dia.

Nosso transfer chegou pontualmente e nos levou até o nosso carro onde devolvemos os equipos e voltamos para Santiago. Antes de voltar para o AP passamos no supermercado, que já estava fechado por causa do feriado de amanha. Andamos de carro até achar um mini mercado.

Como estávamos muito cansados, comemos umas empanadas em casa e tomamos uns tragos e em seguida desmaiamos.

Dormi muito bem esta noite, a cama era ótima e estava bem confortável. Acordei por volta das 8h30, tomei um banho e fiquei pronto para o café. O Salomão achou uma padaria do lado de casa e comprou as coisas para o café da manha.

Nossa programação para hoje era passear por Santiago, o porteiro nos disse que o metro era uns 10min que na verdade era 30min ou ele estimou o tempo indo de carro.

Pegamos o metro em direção ao centro, descemos na Plaza de Armas e caminhamos pela redondeza. Achamos um dos Café com Piernas que tem em Santiago e claro que entramos para tomar um cafezinho.

De lá fomos caminhando até o Palácio de La Moneda, tiramos umas fotos e voltamos caminhando até o Mercado Publico central.

Nossa ideia era almoçar uma Centolla, mas achamos muito caro e comemos uma Parrillada chilena. Caminhamos um pouco mais pelo mercado para conhecer o que tinha na volta.

Estamos no meio das festas de independência então esta cheio de bandeiras e propagandas sobre a independência do Chile.

Voltamos para a Plaza de Armas e fomos conhecer o museu do correio, na saída tinha um palhaço fazendo brincadeiras na rua que estava bem divertido.

Como era hora do cafezinho da tarde, fomos conhecer outro café com piernas, na verdade nem gosto de café mas esses cafés são bons. Esse lugar a tinha visto entre as caminhadas nas redondezas e era muito melhor que o outro. Esse se chama Café Bombay. A internet era ótima.

Saímos de lá e fomos nos aventurar pelo metro de volta pra casa, como eu estava morre do de vontade de ir no banheiro acabamos na pressa descendo na estação errada então voltamos para o metro e descemos na próxima.

Passamos em casa para dar uma descansada e logo saímos para a janta. Carregamos o mapa no GPS e fomos para a rua Isidora Goyenechea, uma rua bem descolada aqui de Las Condes.

Nossa primeira parada foi na Coquinaria, que fica junto com o Hotel W. Nossa, queria comprar a loja inteira mas não teria como leva-la (nem paga-la).

Optamos por jantar em um dos restaurantes na volta, e acabamos escolhendo um restaurante que já tínhamos comido em outra vez aqui. O lugar era uma pizzaria chamada Tiramisu que faz uma pizza típica italiana, massa fina e pouco recheio mas mesmo assim é muito boa.

Como amanha vamos esquiar, encerramos cedo a noite.


Foi bom dormir bem esta noite e o melhor foi acordar e ter um lindo céu azul e com um solão.

O café da manha não era o melhor, mas valeu pelo hotel. Juntamos nossas coisas e pegamos a estrada de novo. Até a fronteira tinha 70km que demoraram quase 1h.

Paramos logo depois de Los Penitentes para fazer umas fotos na Puente del Inca que estava bem diferente da outra vem que passei por aqui. Não tinha mais tanto gelo e estava bem vazio, meio abandonado.

Até a fronteira do Chile era mais 7km, que levou mais de duas horas pois estava cheio de caminhões na estrada. No total ficamos 4h esperando para passar a fronteira, neste tempo eu dormi, tirei fotos, passei 5 fases no candy crush, passeei na neve, e ainda demorou um tempão para chegar a nossa vez.

Na verdade descobrimos que o sistema é muito ruim e burocrático alem do pessoal ficar batendo papo aleatório. Ah, sem contar o frio que estava, 5 graus negativos.

Quase duas da tarde quando estávamos em solo chileno iniciando a descida das cordilheiras em direção a Santiago. O caminho era cheio de curvas e com caminhões se arrastando. Pegamos a autopista e aí começamos a andar.

O outro grande problema era chegar no nosso apartamento, na verdade era pra ser muito fácil até acabar a bateria do GPS e nos ficar a deriva no transito de Santiago. Paramos num posto de gasolina para dar uma carga no GPS, porem não foi o suficiente, cinco minutos depois acabou de novo a bateria e ficamos perdidos novamente.

Fomos novamente em outro posto mas aí aproveitamos para almoçar e recarregar o GPS. Meia hora depois já tínhamos bateria suficiente para chegar no apartamento.

Alias, fizemos ótima escolha de hospedagem, um apartamento todo mobiliado de três quartos com cozinha, lavanderia e tudo mais que precisamos inclusive internet. A vista é ótima, estamos no décimo terceiro andar num prédio de frente para a autopista com uma visão para as cordilheira dos Andes.

Aproveitamos para tomar um banho, desfazer as malas e nos preparar para a janta. A sugestão do lugar foi minha e era o Pateo Bellavista, perto da Universidade, lá teria opções para todos.

O lugar estava bem diferente de 4 anos atrás, eles aumentaram bastante o espaço e ganhou mais opções de restaurantes e lojas. Olhamos quase todos, um queria carne, outro queria petiscos e no fim escolhemos um que parecia legal, mas acho que poderíamos ter escolhido melhor.

Tomamos alguns pisco sour, comemos uma pizza e relaxamos um pouco. A noite estava com um clima bem agradável.

Estávamos precisando descansar um pouco, apesar de não ser o lugar ideal aproveitamos para dormir até as 8h. Antes de ir tomar café fomos procurar um lugar bom para ficar no Chile, pois depois dessa experiência não vale arriscar as nossas ferias.

Alugamos um apart hotel com piscina e academia e nos pareceu super bom e bem localizado, vamos ver se fica nas nossas expectativas.

Tomamos café num hotel próximo e era bem honesto, nada de muito glamour mas estava bom. Juntamos nossas coisas e partimos para os 1200km do dia de hoje.

Logo no inicio do caminho, antes de chegar em San Francisco fomos parados pela policia que conseguiu nos achacar R$200,00 dizendo que estávamos com a luz desligada e depois pensando ele nos enrolou pois estava ligada. De qualquer forma não íamos discutir pois é o negocio deles.

No caminho encontramos uma loja de auto peças e paramos para ver se tinham um triangulo para vender. A loja já tinha fechado e só estava o dono que acabou nos dando um kit com dois triângulos de presente.

Paramos para almoçar em Villa Maria, que fica a 300km de Santa Fé, encontramos um shoppingzinho na beira da estrada que parecia bom. Na verdade não tinha muitas opções de comida, mas aceitaram nossos reais com a cotação de 3 para 1.

Neste momento descobrimos que estávamos super atrasados e que faltava mais de 800km para chegar em Santiago. Uma coisa que estava nos fazendo perder tempo é que o caminho que pegamos passava por dentro das cidades.

Numa das cidades estava acontecendo um protesto pela morte de um taxista com dois tiros. Por um lado esse protesto foi bom, pois descobrimos que estávamos indo pro caminho errado. Voltamos para a entrada da cidade e pegamos o caminho correto.

Rodamos uns 300km de San Luis até Mendoza. A parte boa é que tinha umas retas intermináveis com estrada boa, iluminação e pouco movimento. Conseguimos chegar em Mendoza com apenas um litro de gasolina sobrando no tanque.

Neste posto aproveitamos para comer algo, carregar um pouco o celular e refazer os mapas.

Esse próximo trecho eu assumi o volante e para a minha sorte começou a nevar forte. O caminho era cheio de curvas e a estrada não era bem sinalizada.

Chegamos em Uspallata perto da 1h da manha, e no caminho tinha uma barreira informando que a fronteira estava fechada. Não tinha lembrado que isso podia acontecer.

Como não tínhamos escolha, pegamos um hotel na cidade, que por sinal parecia ser o Sheraton de tão luxuoso, acho que a minha exigência caiu tanto depois do ultimo hotel que qualquer outro é 5 estrelas.

Aproveitamos para tomar banho e descansar, amanha tentaremos atravessar a fronteira.

 

Nossa trip começou cedo, alias, muito cedo. Eram recém 4h da manha quando o Salomão veio me buscar e em seguida passamos para pegar o Nani. Ainda era noite quando pegamos a estrada em direção a fronteira.

Fizemos nossa primeira parada em Pântano Grande para tomar um café e comer alguma coisa. Voltamos para a estrada e seguimos nossa viagem.

Chegamos em Uruguaiana ao meio dia e entramos na cidade para procurar um restaurante. A gente queria uma churrascaria mas acabamos aceitando a indicação de um nativo para outro restaurante, mas não era o bicho.

Aproveitamos que estávamos do lado de cá ainda e fomos no banco para sacar dinheiro e desbloquear o cartão do Salomão.

Chegamos na fronteira perto das 13h30, perdemos um pouco de tempo por causa da burocracia do Leo mas deu tudo certo.

Já em solo argentino pegamos a estrada em direção a Santa Fé, o único problema é que fomos para o lado errado e nos demos conta disso 60km depois e tivemos que voltar para pegar a estrada certa.

Fomos parados pela policia na cidade de entre rios, pediu para ver o extintor e os dois triângulos, o detalhe é que ele nem percebeu que só tinha um.

Seguimos nossa viagem em direção a Santa Fé, o nosso problema é que essa cidade não constava no nosso GPS, mas sabíamos que estava lá. Para chegar até Santa Fé passamos pelo túnel que passa em baixo do rio.

Entramos na cidade e fomos procurar um hotel e um restaurante que tivesse parrillada. O hotel não foi muito difícil porem é o pior lugar que já vi, mas em decorrência do horário acabamos ficando com ele.

A janta encontramos na rua próxima ao hotel, era um restaurante libanês que servia parrilladas. O impressionante é que a carne era muito boa, comi até passar mal.

Eu tinha dito que o hotel era ruim, mas eu me enganei, o hotel é muito pior!