Viagens

Não adianta, já tentamos sair em todos os dias da semana e sempre dá correria e desta vez não foi diferente. Passei a manha no escritório resolvendo algumas pendencias e de tarde precisei retirar as cadeiras que compramos.
Perto das 17h começamos a fazer as malas para ir ao aeroporto as 18h. No fim chegamos perto das 19h mas deu tudo certo. Tentamos mudar os nossos acentos e não tinha nenhum lugar disponível lado a lado.
Nosso voo até SP foi bem tranquilo, estava chovendo um pouquinho mas nada que atrapalhasse o voo.
Já em guarulhos aproveitamos para fazer um lanchinho e logo fomos para a fila do raio x, que já estava gigante. Perdemos uma hora nessa fila e ficamos aguardando no nosso portão de embarque.
O nosso avião era um 777 e veio totalmente lotado. Na hora conseguimos trocar de lugar com a pessoa do lado e assim viajamos juntos.
Perto da 1h da manha serviram a janta, que era uma entradinha fria com folhas verdes, tomate e um molhinho de limão, o prato principal eu escolhi um tortei ao molho de queijo e a Grazi escolheu um frango com purê e de sobremesa tinha quindim, negrinho e um twix. Bem razoável.
Quase duas da manha fomos dormir.

Partiu London!

Praia

Realmente não resisti ao calor e vim hoje pra praia. Aproveitei que não tinha nenhuma reunião amanha e que não queria cozinhar em Poa.

Outra coisa boa é pegar a estrada fora dos dias de pico, cheguei em 1h20 e considerando que trouxe uma geladeira nova pra praia.

Fazia tempo que a Grazi queria conhecer o templo budista de três coroas e como estávamos do lado, na volta da pousada resolvemos dar uma passada lá. Neste momento até abriu um solzinho para ajudar no passeio.

Logo na entrada eles passam um vídeo de oito minutos contando a história do templo e suas construções e depois fomos caminhar e conhecer o lugar.

Achei legal mas acho que não conseguiria morar lá, tudo muito zen. Na volta paramos num restaurante Tibetano para provar a gastronomia deles e é bem bom.

Como é bom acordar aqui ainda mais quando esta chovendo e com temperatura de 15 graus em pleno verão. Acabamos acordando cedo pois deixamos todas as janelas e o sky window abertos para entrar a luz da manha.

Tomamos o café da pousada que só tem coisa boa e depois voltamos para a cabana e ficamos na cama vendo TV. Pedimos o almoço na cabana e comemos uma massa com escalopes de filé que estava ótima.

Durante a tarde ficamos curtindo a chuva na frente da lareira, tomamos um banho de banheira e bebemos espumante. Mais no final da tarde fomos conhecer a casa na arvore que na verdade era um casarão na arvore, tinha até ar condicionado!

Depois fomos no restaurante agendar a janta e logo voltamos para a cabana, a chuva tinha dado uma trégua mas continuava bem friozinho. Continuamos colocando lenha na nossa fogueira até quase acabar as lenhas, vimos a novela e fomos dormir.

Estávamos querendo ir para a pousada faz dias e como hoje tive uma reunião em Novo Hamburgo na parte da manha aproveitamos o meio do caminho e fomos pra pousada.

Chegamos logo depois do almoço e deu para aproveitar a tarde toda no sol e na piscina com direito a espumantes.

Na noite pedimos o jantar na cabana e deu até para ligar a lareira. Também caiu uma chuva boa que batia no nosso sky window.

Nosso ultimo dia de ferias começou perto das 9h. Deixamos o hotel e fomos as compras e como chegamos cedo tinha varias lojas fechadas ainda e estavam bem vazias.

Aproveitei para fazer as compras logo para não deixar tudo por ultimo e depois fiquei vendo as coisas diferentes.

Estávamos bem cansados da viagem e queríamos ir embora logo, comemos um lanche rápido e as 14h já estávamos na estrada. Tínhamos que percorrer 510km ainda e já estava de saco cheio de estrada.

A parte boa é que estava claro e sem chuvas mas isso foi só até chegar perto de Camapuã, que já estava escuro e chovendo bastante.

Graças a obra em Guaíba, chegamos com 1h30 de atraso em casa.

O despertador que era para nos acordar as 6h da manha não funcionou e acordamos super atrasados e foi o dia que conseguimos nos arrumar em tempo record. Em 10 min já estávamos no carro a caminho do Buquebus.

Até lá foram 10min e fomos direto comprar as passagens, passar no raio x, fazer imigração e ir para a sala de embarque. O processo é igual ao aeroporto com voo internacional, e tudo bem organizado.

O barco é muito grande, e cabe um monte de carros. A navegação é bem leve, parece que estamos parados. Dentro tinha freeshop, cafeterias, espaços para comer, bem legal. A travessia levou uma hora e passou super rápido.

Já no Uruguai nem paramos em Colônia e tocamos direto para Montevidéu que fica a 170km de distancia.

Estacionamos o carro na 23 de Julio e fomos caminhando ate encontrar um lugar para almoçar, nosso problema era a fome e quando isso acontece acabamos pegando a pior opção que nesse caso foi a La Passiva. Na verdade não estava muito ruim, só não era um lugar diferente já que temos esse restaurante em Poa.

Eu e o Nani pedimos um capelleti ao molho de quatro queijos, o Leo pediu um entrecot e o Salomão pegou um peixe com molho rockfort.

Já alimentados fomos passear pelo centro histórico de Montevidéu, caminhamos toda 23 de Julio até chegar no mar, passamos pro diversas praças, visitamos alguns monumentos e tiramos bastante fotos.

Passamos também por algumas feirinhas de tralhas antigas. Fomos conhecer também o Mercado Central, onde tem um monte de Parillas e cheio de gente, se soubéssemos teríamos almoçado ali.

Caminhamos mais um pouco pelas ruas do centro histórico, fomos entrando nas ruazinhas para ver o que tinha de interessante. Na volta paramos para tomar um sorvete, queríamos do Freddo mas como não tinha aparecido nenhum tomamos de outro e na quadra seguinte apareceu um freddo, paciência.

Já estava bem friozinho neste momento pois o tempo tinha fechado e acabamos indo pro carro para viajar ate o Chuí, assim ficamos mais próximos para rodar menos amanha.

Pegamos a estrada para o Brasil e acabamos nos perdendo e entrando em Punta, fizemos o retorno e conseguimos pegar o caminho certo. Até o Chuí eram 230km e chegamos perto das 21h. Na saída tive problema por não ter dado baixa das outras vezes e tive que deixar uma propina, mas tudo bem, esses aqui são chinelão.

Como era feriadão os hotéis estavam lotados e conseguimos achar um muquifo por muita sorte. Depois de instalados fomos procurar algo para comer e achamos uma pizzaria do lado uruguaio que achamos legal e lá comemos um metro de pizza e cinco litros de patrícia, foi para fechar bem as ferias.

Na volta desmaiamos no pulgueiro de tanto cansaço (trago).

Apesar da cama ruim o sono foi bom. Nossa ideia era sair bem cedo, mas acordamos as 8h30 e até tomar café e juntar as coisas eram quase 10h.

Pegamos a Ruta 7 em direção a Buenos Aires e seguimos, pela frente tínhamos 800km para fazer hoje.

Boa parte do caminho eu alternei entre dormidas e cochiladas, só acordei quando estava com fome. No caminho paramos para abastecer e ao lado tinha um restaurante de beira de estrada que tinha uma parrilla mas como já eram quase 3 da tarde a carne ja estava bem passada pro meu gosto.

Voltamos para a estrada pois tínhamos ainda uns 400km pela frente. Aproveitei para descansar, dormir e cochilar. Pegamos mais um protesto pelo caminho onde perdemos uns 20min.

Em Buenos Aires fomos direto para Puerto Madero, pois de lá sai o Buquebus para o Uruguai e também podemos jantar por lá. O engarrafamento aqui parece pior que Porto Alegre mas chegamos bem.

Estacionamos no meio de Puerto Madero e fomos caminhando até a loja do Buquebus. É uma boa caminhada e chegando lá o Salomão esqueceu o passaporte e não conseguimos comprar mas o pessoal disse que poderíamos comprar amanha de manha antes da viagem.

Aproveitamos para relaxar e procurar um restaurante e acabamos encontrando um bar/restaurante que parecia ser bem interessante. O tempo estava ótimo, ficamos caminhando pelo porto e aproveitamos para fazer umas fotos noturnas.

Na saída paramos num barzinho para tomar uma cerveja e depois começar a nossa busca por um hotel. Como estávamos em Puerto Madero todos os hotéis eram chiques demais para o nosso tipo de viagem então ficamos rodando ate encontrar um intermediário.

Quando achamos um, só deu tempo para entrar e dormir.

Acordamos muito cedo, não tinha nem amanhecido ainda. Tomamos café e juntamos nossas coisas pois hoje é dia de abandonar Santiago do Chile e partir para Mendoza.

Até o destino final eram pouco menos de 400km e o tempo estava bem bom, céu aberto e bastante frio.

Chegamos na fronteira e fizemos a nossa imigração e esquecemos de fazer a aduana e só descobrimos isso quando chegamos no posto policial que fica a 18km de lá. Não teve choro e tivemos que voltar, fazer a aduana e ir de novo.

Da fronteira eram mais 200km até Mendoza, porem fomos direto para a Vinícola Família Zuccardi, que fica nas redondezas de Mendoza. Chegamos lá perto das 14h e fomos direto para o restaurante e como não tínhamos feito reserva não conseguimos almoçar na vinícola porem eles nos ofereceram umas entradas bem interessantes que serviram muito bem como almoço.

O lugar era muito legal, almoçamos no meio das parreiras, pedimos um vinho da casa e degustamos nossos aperitivos.

Pós almoço fomos fazer uma visita guiada pela vinícola. Na verdade era uma visita bem simples com uma degustação mais simples ainda, provamos apenas dois vinhos mas a parte boa que o valor da visitação não nos cobraram, então valeu pelo passeio.

Saímos da Vinícola e fomos atrás de uma autorizada da Fiat, pois estávamos com um farol e uma luz de freio queimados e aqui na argentina é um problema pois a policia precisa de qualquer motivo para achacar uns pilas.

No primeiro endereço que tínhamos era só para venda, sem manutenção mas nos deram o endereço da oficina. Depois de nos perdermos com o GPS conseguimos achar, fizeram a troca para nos na hora.

Depois nossa próxima missão era descolar um hotel para passar a noite e no caminho tínhamos recebido um folder de um hotel e foi lá nossa primeira parada, no fim mudamos completamente de ideia e resolvemos dormir em San Luiz para ficar mais próximo de Buenos Aires.

Até lá eram pouco menos de 300km, que fizemos em 4h, o problema foi a gasolina novamente, chegamos no posto com menos de 3 litros de combustível.

Com o carro abastecido seguimos para o centro da cidade para procurar um hotel e um restaurante e como estávamos com fome, achamos primeiro o restaurante. Pedimos bife de chorizo para matar a vontade.

Na saída pegamos umas indicações de hotel e pelo horário ficamos no primeiro que achamos. O hotel era bem honesto mas a cama era ruim.