Acordamos um pouco tarde hoje pois combinamos com um guia turístico para fazer um passeio pelas praias ao norte de Maceió. Nosso horário de saída era a partir das 9h30. Tomamos café (e eu comi demais para varias) arrumamos as malas e fizemos o check-out no hotel. Nosso guia era o Vanderson, conhecemos ele ontem durante o passeio para as piscinas naturais e ele sugeriu esse passeio para nós.
Nossa primeira parada foi na praia de Japaratinga, que o mais impressionante era o recuo da maré, o mar ficava beeem longe durante a maré baixa. Vários barcos ficavam encalhados na maré baixa. Seguimos para a praia de Bitingui, era uma praia meio deserta, mas com muitos coqueiros.. Passamos ainda pelas praias de Barreira do Boqueirão e Pontal do Boqueirão, onde pegamos uma balsa para Praia do Patacho.
Seguimos nosso rally pela beira da praia (se o Sr. Hertz lê isso..) onde nosso fiesta já virou um buggy e estava todo sujo já. Passamos pela praia de Lages e Praia do Riacho. Essa praia tem esse nome por causa das valas que abre no meio da praia. Depois desse ponto retornamos para a estrada pois iríamos para a Praia do Carro Quebrado, que era a praia que tínhamos muito interesse em ir. O caminho para essa praia é muito ruim, deve ser por isso que a praia ganhou esse nome. Deu mais ou menos uns 20km de chão batido, buracos, água, barro e demais obstáculos. Antes de chegar na praia, fomos para o mirante da praia. O lugar é muito bonito e da pra ver tudo lá de cima,. inclusive o encontro de águas e os recifes.
Voltamos para pegar o caminho da praia.. mais obstáculos.. quando chegamos na praia descobrimos que perdemos a placa pelo caminho.. Depois íamos procurar. Seguimos a pé pela beira da praia até o local das areias coloridas. Lugar fantástico, é lá que eles pegam as areias para fazer aquelas garrafinhas de areia do mar colorida. Conhecemos também as ‘pedras’ argilas que os índios usavam para se pintar. Tiramos bastante fotos e retornamos para o carro. Quando chegamos lá apareceu um cara com a nossa placa, ele tinha ido procurar uma outra placa e achou a nossa. Compramos uma garrafinha personalizada com o nosso nome. Nesse momento, estava subindo a maré e junto estava a mistura da água do rio com a água do mar.
Voltamos para a estrada e seguimos adiante até a próxima balsa que nos deixaria 40km de Maceió. Deixamos nosso guia logo depois da balsa e seguimos pela estrada para Maceió. Nesse momento nosso protetor de carter (que destruímos durante o rally) estava solto e fazendo um barulhão, e estávamos transitando na BR101 sem a placa dianteira. Por muita sorte, paramos numa borracharia que nos conseguiu dois parafusos para arrumar a placa, pois a menos de 5km tinha uma blitz e com certeza iriam nos parar e encher o saco.
Placa consertada, faltava arrumar o protetor de carter, não queríamos pagar para ver se a Hertz iria notar. Mais adiante, próximo de Maceió achamos uma mecânica quase fechado, o mecânico arrumou bem direitinho e ninguém vai notar. Próxima parada era uma suuuper lavagem no carro, estava muito sujo, mais 1h30 para essa missão. Como estávamos perto de Maceió e não queríamos dormir muito tarde, resolvemos jantar no mesmo lugar que almoçamos outra vez. Lá era um Riversides mais completo e mais barato. Comi muita picanha e a Grazi se entupiu de Sushi e Sashimi. Na saída aproveitamos para comprar as castanhas de Caju do Leozinho, pois em Aracaju vai ser difícil conseguir, pois chegamos tarde e sairemos muito cedo.
Pegamos a saída de Maceió em direção a Praia do Frances e seguimos até chegar na 101. A viagem foi relativamente tranquila, descontando o pouco movimento que tinha e tinha algumas coisas suspeitas durante o caminho. Em pouco menos de 3h já estávamos em Aracaju, nem nos preocupamos em procurar um hotel, fomos direto para o Íbis pois lá sabíamos que é bom e limpinho.
Subimos todas as nossas bugigangas pois teríamos que acomodar nas malas, até porque amanha sairemos bem cedo, queremos parar na Costa do Sauipe para conhecer o projeto Tamar.