Nosso segundo dia em Firenze começou light, não colocamos o despertador para acordar sozinho, a previsão para hoje era nublado com chuva porem quando acordamos não tinha uma única nuvem no céu. Aproveitamos para tomar café rapidinho e ir para o centro histórico,

Acabamos passando pelos mesmos lugares de ontem porem hoje com o dia ensolarado. Descobrimos um outro caminho mais curto, bonito, rápido do nosso hotel para o centro.

O primeiro ponto é sempre aquela igreja grande, depois fomos caminhando pois queríamos achar a loja de fotografia que fui ontem para comprar um memory card para a outra maquina fotográfica e quando desistimos de achar, a loja apareceu e ainda estava aberta (boa parte do comércio não abriu hoje por causa do feriado de páscoa).

Nosso passeio começou na Piazzale Michelangelo, que fica no alto de um morro e isso nos fez subir muitos degraus mas valeu a pena, tem uma vista linda da cidade lá de cima. Ficamos um tempinho admirando a paisagem e tirando fotos.

Nessa hora já estávamos com fome e resolvemos procurar onde almoçar, não sabíamos exatamente o que queríamos comer e no fim acabamos comento um panini num restaurante perto da Ponte Vecchia. Neste restaurante conhecemos uma família de brasileiros que moram aqui e nos deram varias dicas de passeio.

Na saída fomos caminhando para um outro lado que não tínhamos explorado e acabamos achando uma loja da Eataly aqui em Firenzi. Como recém tínhamos almoçado, só olhamos e fomos embora.

Seguimos pelas muitas ruazinhas que essa cidade tem procurando coisas diferentes, aproveitamos para ficar um tempo sentado em cima da ponte para dar uma descansada. Estou com uma bolha em cada pé e cada vez dói mais, não consigo dar descanso para eles.

Caímos sem querer num pub e como eu estava com saudades de uma pint aproveitei para tomar uma. Como a Grazi queria tomar um vinho acabamos passando no supermercado e compramos um vinho e umas coisinhas para comer.

Armamos o nosso picnic na Piazza Pitti, ali tinha um lugar bom para sentar e ainda podíamos ver um pessoal. Quando escureceu começamos a procura por um restaurante que tivesse um risoto.

A Grazi achou um que era bem qualificado pelo trip advisor então foi la que jantamos. O atendimento era super bom e a comida também. Pedi um Risoto de provolone e abobrinha e a Grazi comeu uma pizza.

Na volta para casa fomos parando no caminho onde tinha musica ao vivo e ficávamos um pouco curtindo. Tinha alguns bem animados, aproveitamos também para fazer umas fotos noturnas.

Chegamos quase 23h em casa e eu fiquei no computador até tarde, quero ver acordar amanha.

Nosso dia começou chovendo e acho que foi o primeiro dia na viagem que isto aconteceu, estamos com bastante sorte.

Nossa ideia era passear por Roma ainda mas com esse tempo ruim fomos para a estação de trem tentar trocar a nossa passagem que era as 16h e para nossa surpresa e alegria conseguimos antecipar em três horas nossa partida e sem precisar pagar nada.

Como já tinha menos de uma hora para a partida acabamos ficando na estação, a Grazi ficou com as malas e eu fui numa lan house para esvaziar a filmadora e no fim acabei estragando o cartão, vou ver se consigo recuperar os vídeos agora.

Quando voltei para a estação, o nosso trem já estava nos esperando e logo embarcamos. Tinha comprado o bilhete de classe econômica mas na troca acho que nos deram um upgrade.

O trem era de alta velocidade mas não era trem bala, a velocidade de cruzeiro era 250km/h mas parecia bem devagar. A viagem até Firenze não levou duas horas e ainda tinha internet grátis no trem.

O caminho era bem bonito, tinha muitas paisagens de filme e as casinhas no meio do nada. Durante a viagem parou de chover para a nossa alegria.

Desembarcamos na estação de Santa Maria Novella e o nosso hotel era bem próximo da estação e fomos caminhando até lá.

Apesar da chuva, só deixamos as malas no quarto e logo saímos para passear. Não tínhamos planejado nada, a ideia era caminhar para conhecer a região.

Logo no inicio encontramos uma igreja enorme e linda, acho que a mais bonita que já vimos, a Basílica Santa Maria del Fiore e ela é tão grande que não coube numa foto só.

Neste momento o tempo abriu e apareceu um sol para alegrar o nosso passeio. Continuamos caminhando pelas ruas estreitas e cheias de comércios simpáticos. Aqui as ruas são mais estreitas que em Roma e ainda passa ônibus!.

Chegamos no rio que dividi a cidade e é cheio de pontes e uma em especial que é a Ponte Vecchio, que esta cheia de lojas de jóias com uma construção bem antiga, diz a lenda que esta ponte foi a única a não ser destruída pelo o exercito do Hitler.

Caminhamos ainda pelo outro lado e a cada rua um detalhe diferente, achamos muito legal por enquanto. Como tínhamos só tomado café da manha a fome já estava forte e a Grazi tinha se apaixonado por um prato típico de Florença que é a “Bistecca alla Fiorentina” e então fomos procurar um restaurante com esse prato. A Grazi perguntou para um nativo que nos indicou a Trattoria Marione.

O lugar era muito tradicional e pedimos a tal bistecca e o que posso dizer, a carne super boa, parte filé mignon e outra parte contra filé mas o problema é ela vem crua, é assada em brasa de carvalho por três minutos e a carne é bem alta mas tudo bem, era tradicional e comemos tudo junto com uma boa garrafa de vinho italiano.

Na saída continuamos caminhando sem rumo pelas ruas de Firenze, encontramos um chocolate quente delicioso, acho que é só o que fazemos aqui, comer.

Já estava começando a escurecer então passamos no super para comprar umas porcarias para comer e voltamos para o hotel. Este hotel ficou um pouco longe do centro, estamos a 1km de distancia.

No hotel arrumamos a bagunça e fomos dormir.

Desta vez nem colocamos o despertador, resolvemos descansar um pouco mais hoje já que o cronograma estava folgado hoje. Antes de passear, passamos na loja da TIM na Estação Termini e compramos um chip de internet para facilitar a nossa vida aqui.

Começamos por uma indicação do Fabricio próximo da outra estação de trens de Roma que é o Eataly, um prédio de quatro andares com tudo da culinária Italiana e afins. Tem desde os ingredientes como pequenos restaurantes, livraria, sala de cursos, e mais um monte de coisa, o Paulinho ia amar isso aqui.

Como estamos voando de empresas low cost não posso levar muito peso e infelizmente não pude comprar tudo que eu queria. Faz parte.

Pegamos o metro de volta e fomos direto para a Piazza Spagna, a parte ruim é que ela estava em reforma mas mesmo assim estava lotado de gente.

Seguimos caminhando pela redondeza e visitamos de novo o Pantheon, que estava no caminho para a Piazza Navona que é uma praça bem grande com três chafarizes, nada demais para Roma que tem chafariz em qualquer canto.

Conhecemos também o Campo de Fiore, que hoje estava acontecendo uma feira de produtos italianos bem interessante. Tinha desde temperos até massas e ingredientes desidratados de todos os tipos.

Eram já tres da tarde e procuramos um restaurante para almoçar e acabamos indo num bem bonitinho perto da loja da Ferrari e que tinha uma comida bem boa, eu pedi uma massa a carbonara e a Grazi pediu una pizza.

Estávamos perto do Fiume Tevere, que corta a cidade no meio e fomos até lá conhecer uma ilha que tem no meio desse rio, parecido com a Île de la citè porem num tamanho bem reduzido. E não tinha nada demais.

Atravessamos a rua e caminhamos pela Viale Trastevere que é o bairro que fomos ontem cheio de ruas pequenas e charmosas. Caminhamos até chegar no mesmo pub que viemos e aproveitamos para tomar mais umas pints e prosecco.

Um pouco antes de escurecer fomos embora a pé em direção do Coliseu, pois queríamos fazer umas fotos noturnas de lá. Neste caminho passamos pelo Circo Massimo, que era onde acontecia as batalhas de biga mas hoje é só um campo de brita sem nada, tinha só umas ruínas no canto.

Chegando perto do Coliseu tinha varias aglomerações de pessoas e nós achamos que podia ser um pouco perigoso passear por lá. Chegamos mais perto e tinha muitos policiais por lá inclusive revistando as pessoas e até então não sabíamos o que estava acontecendo até perguntar para um policial que nos explicou que o Papa estava chegando para rezar a missa da sexta-feira santa.

Quem imaginou que viríamos para Roma e ainda num dia sem muitas pretensões para quem só queria fazer umas fotos noturnas no Coliseu fosse ver o Papa a menos de 200 metros de distancia.

Estava muito lotado, ficamos quase até o final e saímos um pouco antes para não pegar o tumulto. Como tínhamos almoçado tarde a fome só chegou agora e como é nossa ultima noite em Roma fomos lá na outra indicação do cara do hotel para comer a verdadeira pizza de Nápoles, com uma massa mais alta.

Como era muito tarde resolvemos dividir uma para não comer demais. A pizza era excelente, alias, acho que todas são.

No caminho para casa passamos no supermercado mas já estava fechado.

Hoje o dia começou com a porcaria do despertador e depois do soneca, a nossa ideia era acordar as sete horas mas a realidade foi outra, as 9h estávamos saindo do hotel.

O cronograma de hoje foi passear no Vaticano e para não pegar filas a ideia era ter chegado cedo, mas não rolou. Fomos até lá de metro, que pegamos na estação Termini, no lado do hotel e descemos na estação Ottaviano, a mais próxima do Vaticano.

Chegando lá fomos direto para a fila da Basílica mesmo que no caminho um guia disse que estava fechado e que deveríamos ir no museu antes. Depois de 30 minutos na fila um responsável do Vaticano passa na fila dizendo que estava fechado. Teimoso.

Voltamos e fizemos o que o guia disse, primeiro o museu e depois a basílica. A fila estava quilométrica essa hora, ficamos mais de uma hora e como não tinha sol neste lado da rua quase morremos de frio.

A todo momento passava os guias oferecendo um pacote para entrar num grupo e evitar as filas mas somos guerreiros. Conseguimos entrar no museu perto das 11h e sob uma indicação de um blog fomos direto para a Capela Sistina para depois visitar o museu.

A Capela Sistina é algo impressionante, não imagino quanto tempo o Michelangelo levou para pintar tudo aquilo mas deve ter sido um bocado de tempo. A parte ruim é que não podia tirar fotos e nem filmar, logo hoje que tinha levado o meu tripé para fazer uma foto boa de lá.

De lá saímos visitando as outras mil salas que tem nesse museu. A Grazi queria muito conhecer a área das múmias e do egito antigo. Eu fui na parte dos Papa Moveis, que tinha o carro que o Papa João Paulo II sofreu o atentado.

Ainda caminhamos por mais algumas áreas mas confesso que já estou um pouco farto de museu ainda mais que eu já estava com fome.

Saímos do museu e fomos procurar algo para almoçar e como sempre quando estamos com fome acabamos escolhendo a pior opção.

Voltamos para o Vaticano e agora foi para entrar na Basílica. A fila estava enorme mas estava andando bem e em meia hora já estávamos na parte de dentro. Começamos subindo na basílica e pegando mais uma fila para comprar os tickets. Tínhamos duas opções, subir os 550 degraus ou poupar 200 usando o elevador e só subir 350. Nem preciso dizer o que escolhemos.

As escadas vão afunilando conforme vamos subindo e alguém um pouco maior pode ficar intalado no meio do caminho e ainda quem tem claustrofobia não pode subir.

A vista lá de cima é muito legal, pega toda Piazza San Pedro alem de boa parte de Roma. Ficamos pouco tempo lá em cima pois estava muito cheio e com bastante vento.

Descemos tudo que subimos e fomos conhecer a igreja, segundo as informações esta é a maior igreja do mundo com lugar para 60 mil fiéis.

A igreja é linda e enorme, tem muitos papas enterrados lá inclusive o João Paulo II. O teto é cheio de detalhes como quase tudo aqui. As paredes e o piso também contam muitas histórias.

Neste momento eram cinco da tarde já e resolvemos conhecer uma região do lado do rio que foi indicação do hotel, para isso pegamos um ônibus, confesso que foi uma aventura pois nos disseram que o ticket podia comprar dentro do ônibus e quando entramos descobrimos que não então descemos numa outra parada para comprar o ticket para não termos problemas. O caso foi que compramos os ingressos e estávamos usando sem validar, descobrimos isso na hora de descer depois de um nativo nos avisar.

Ainda estava bem claro, então aproveitamos para tirar umas fotos e passear pelas ruelas do bairro. É bem igual aos filmes, ruas estreitas, muitas motinhos e lugarzinho charmosos por todos os lados.

Tínhamos muitas opções de onde ir, então entramos primeiro num pub para tomar umas pints e matar a saudades de Londres e depois fomos jantar numa tradicional tratoria italiana.

Aproveitei para pedir uma massa carbonara que estava excelente, a Grazi pediu o mesmo e depois um porco a milanesa com fritas. Tomamos uma garrafa de proseco para acompanhar.

Como estávamos com trauma de ônibus resolvemos ir a pé para casa e aproveitar para passar na Fontana Di Trevi para fazer umas fotos noturnas. Até lá foram dois quilômetros que nos ajudaram a fazer a digestão da comida.

Na fonte não estava mais tão lotado como ontem então conseguimos fazer algumas fotos e ficar apreciando o momento.

Da fonte continuamos a pé até em casa, isso foi mais 1,5km e acho que podíamos andar mais uns 10 para baixar o que comemos.

Em casa só deu tempo para tomar banho e desmaiar.

Acordamos super cedo para aproveitar o dia, o hotel me surpreendeu, estava com uma expectativa bem baixa em relação a ele. O café da manha é servido no quarto e não tem muita variedade mas esta de bom tamanho.

Iniciamos o nosso passeio pelo Coliseu, que fica bem pertinho do nosso hotel. Como chegamos cedo a fila estava pequena ainda porem bem bagunçada, acho que eles precisam de um treinamento na Disney.

O Coliseu esta bem detonado para o meu gosto, pelas fotos do local não sobrou muita coisa em pé mas ele é um ícone de Roma. Junto com o Coliseu, tem duas outras atrações: o Forum Imperial e o Paladino.

Ambos são ruínas, o Paladino apareceu em alguns filmes de época porem bem mais conservado e o Forum Romano que era o centro da Roma antiga.

Ficamos até o meio dia passeando pelas ruínas e acho que conseguimos visitar tudo.

Nosso almoço foi uma indicação do nosso hotel numa ruazinha sem saída e de pouco movimento perto do Coliseu. A pizza era bem boa mas longe de ser uma pizza da bianca, eu pedi a minha tradicional de quatro queijos e a Grazi pegou uma de cogumelos com linguiça e acompanhado de um proseco.

Achei que não ia conseguir comer a pizza toda mas no fim venci. Para baixar essa comida fomos caminhando até a Fontana di Trevi, que não ficava muito longe do restaurante. Alias, hoje fizemos tudo a pé mesmo, essa área central não é muito grande.

Aproveitamos para entrar em algumas igrejas que tem por todos os lado. Caminhamos bastante e no final da tarde fomos no Hard Rock Café para comprar o meu copinho.

Achamos um super mercado para comprar umas porcarias para ter no hotel. Os mercados de Londres são infinitamente melhor que os de Roma e ainda mais barato.

As 19h30 já estávamos no hotel e muito cansados mas resolvemos vir cedo para descansar. Aproveitei para atualizar o blog e publicar as fotos, mais tarde tive que ir no super para comprar um shampoo e mais umas coisinhas.

Tomei banho e fomos dormir pois amanha iremos visitar o Vaticano.

A Mari nos acordou as 7h para tomarmos café com ela e aproveitar para se despedir. Confesso que foi um pouco difícil de sair da cama mas era por um bom motivo.

Depois do café acabamos voltando pra cama e dormimos até as 10h30, nosso plano de passear em Londres no ultimo dia foi por agua abaixo. Fizemos as malas, juntamos o que sobrou e organizamos tudo para não deixar bagunça pra eles. Foi difícil preparar uma mala pequena para 15 dias de viagem mas tudo bem, é o preço por optar em utilizar as passagens de baixo custo.

No fim saímos de casa as 13h e fomos para a Oxford St, a ideia passear e nos despedir do Lê mas no fim acabamos comprando outra mala de rodinhas e ainda ganhei de aniversário adiantado um iPhone 5S da Grazi, ganhei meu dia.

Como já estava quase na hora de ir para o aeroporto, passamos rapidamente no restaurante do Lê e fomos para a London Brigde Station para pegar o trem para o aeroporto de Gatwick.

Essa parte foi um pouco corrido, pois esses trens tem horário de partida e ainda queríamos pegar algo para comer mas deu tudo certo, chegamos na plataforma e o trem já estava quase partindo.

Chegamos com um tempo bom no aeroporto, fizemos nosso check-in e logo fomos para o raio x. Alias, acho que foi o primeiro que eu vi que faz um pente fino nas malas. Eu tive que deixar o meu desodorante (nem precisava mesmo, europeu não transpira) e a Grazi teve que deixar um creme de cabelo.

Próximo passo foi a sala de embarque que acabaram retendo a minha mala por ser dois volumes, estava com uma mochila extra, mas tudo bem, não precisei pagar nada e me entregaram na chegada.

O voo foi bem rápido até, eu achei que era 3h35 mas na verdade tinha uma hora a mais de fuso e ainda chegou 20 minutos antes.

A imigração foi ridícula, ele nem olhou os passaportes, deu um carimbo igual a cara dele e devolveu. Podia ter caprichado no carimbo.

Pegamos nossas malas e fomos procurar um transfer para o centro, acabamos pegando um ônibus que nos deixou na estação de trem Termini, que fica bem próximo ao nosso hotel.

No aeroporto tinha pego um panfletinho de compras e nele tinha um mapa de Roma e neste mapa consegui achar a rua do nosso hotel e isso facilitou muito a nossa chegada. O problema agora é cuidar os carros do lado certo já que aqui não é mão inglesa.

Fizemos o nosso check-in, o cara estava nos esperando na frente e nos deu muitas dicas sobre a cidade. Deixamos as coisas no hotel e fomos procurar algo para comer e no fim morremos no mcdonalds.

Voltamos para o hotel e fomos dormir, amanha o dia vai ser corrido.

Nosso ultimo dia em Londres começou bem cedo, a Mari nos chamou antes de sair de casa e antes das 10h já estávamos no Museu de História Natural.

Essa hora já tinha uma fila quilométrica e como não tínhamos outro dia acabamos enfrentando a fila.

Começamos a visitar o museu pela parte dos Terremotos e Vulcões, bem a área que a Grazi gosta. Este museu é cheio de partes interativas que deixam o passeio mais interessante. Outra fila enorme que pegamos foi para ver os dinossauros e olha que acho que nem valeu tanto a pena mas esta visto.

Entre um museu e outro fomos procurar algo para comer e o que apareceu foi um restaurante japonês, a Grazi pegou sushi e eu um prato com yakisoba, salada e frango com molho agridoce apimentando. Confesso que tenho que acreditar que quando tem apenas uma pimenta na descrição da comida preciso considerar que é picante. Bastante picante.

Ao lado deste restaurante era a loja da Lamborghini e tinha algumas delas ali, já me servia para passear em Londres.

Na volta do almoço, indo para o museu de ciência e tecnologia passamos ao lado do museu de história natural e o que me chamou a atenção foi um Rolls Royce preto, lindo e em seguida parou outro atras e depois descobri que quem estava ali com 10 seguranças em dois carros de apoio (Bentley’s) era a filha do dono da formula um, a Tamara Ecclestone e confesso que não consegui tirar uma foto boa pois ela apareceu tão mal vestida que achei que era a baba.

Depois desse evento no meio da rua e também da Grazi ter sido atropelada por uma bicicleta (maldita mão inglesa), fomos para o museu de ciência e tecnologia.

O museu também é enorme e cheio de interatividade. Logo na entrada compramos umas atrações, que era um filme em IMAX e um Cinema 4D. Como a sessão do IMAX já ia começar fomos direto para lá.

O filme era legalzinho, falando sobre a formação da terra, planetas, estrelas etc. Depois aproveitamos para passear no museu.

Andamos por todas as sessões e tinha muita coisa legal, tinha também uma área do museu da informatica, cheio de velharias.

O filme 4D eu achei uma porcaria, o de Gramado é melhor que esse mas tudo bem, tinjamos ganhado 50% de desconto.

Na saída tínhamos duas sugestões, ir para o mercado de Covent Garden ou passear pela Piccadilly Circus então fomos pra casa. Na verdade já estávamos cansados e mais tarde vamos no pub da esquina de casa.

Jantamos um monte de cogumelos com pimentões, cebola e alho que estava uma delicia e para acompanhar tomamos umas cervejas.

Depois da janta fomos no tal pub aqui da esquina, todos os dias que saímos de casa a gente olhada e dizia que tínhamos que ir ali pois tinha musica ao vivo e hoje fomos. Estava tocando uma banda de heavy metal só com mulheres e como o sol não interessou muito saímos de lá, pegamos mais umas cervejas e fomos pra casa.

Aproveitei para fazer umas coisas no computador e dormir, pois amanha é dia de viajar.

Hoje podemos dizer que acordamos cedo, eram quase 9h quando saímos da cama. Aproveitamos para tomar café com o Lê enquanto a Mari estava trabalhando.

No final da manha fomos para o centro de Camden Town pois o Lê precisava cortar o cabelo e a gente ficou ali pela volta, aproveitamos para comprar uns jogos numa loja ao lado e olhamos as vitrines na volta.

Quando o Lê terminou fomos para a feira passear, como já tínhamos conhecido na semana passada acabamos almoçando um cachorro quente com linguiça polonesa.

A Grazi tinha decidido ir para a Primark na Oxford St mas hoje era dia de maratona e estava com quase todas as ruas do centro fechadas e no fim ficou passeando em Camden. Eu e o Lê ficamos num pub tomando umas pints, lá consegui uns copos novos.

Esse pub ficava na beira do canal e o pessoal todo ficava por ali sentado e bebendo no solzinho, que alias esses últimos dias tem sido perfeitos, céu azul e sol o dia todo.

Perto das duas da tarde a Mari chegou e nos encontramos direto no supermercado para comprar as coisas para o nosso picnic.

A Mari sugeriu o Regent Park pois era perto de casa e também não conhecíamos ainda. Lá tinha um jardim lindo de tulipas alem de uma enorme área verde.

Escolhemos um lugar no meio do parque e montamos o nosso picnic que tinha desde joelho de porco defumado até croissant com queijo brie e pepperoni. Passamos a tarde comendo, conversando, tirando fotos e dormindo, estava tão bom lá.

Quando o sol começou a cair recolhemos nossas coisas e fomos para casa. Chegamos ainda com o dia claro e aproveitamos para descansar o final do domingo.

Jantamos um kebab aqui do lado e tomamos algumas cervejas, alias, não gostei da agua aqui então estou tomando só cerveja. Aproveitamos para assistir o video deles ao Marrocos e depois fomos dormir, amanha o dia vai ser corrido.

Hoje o dia foi diferente, alugamos um carro para conhecer o castelo de Windsor. Acho que o carro merece um parágrafo só pra ele.

Aluguei ontem pela internet um carro básico e chegando lá a mulher insistiu num upgrade dizendo que ia ficar muito apertado para nos quatro e por 1 libra nos deu um Audi A1 com quatro portas. O carro era bem novinho e à diesel.

Outra coisa muito interessante é a coincidência deles em relação a emissão de CO2 e este carro parado em ponto morto ele desliga o motor e ao pisar na embreagem ele liga de novo. A Grazi que foi dirigindo e estranhou o lado da direção e o modo de dirigir na contra-mão.

Nossa ideia era ir no castelo de Windsor, em Bath e depois em Stonehenge mas pelo tempo que levamos conseguimos só ir no castelo.

A parte chata era de onde estacionar o carro, todas as vagas lotadas ou com pouco tempo para estacionar. A outra parte chata foi a fila para comprar a entrada do castelo perdemos quase uma hora na fila.

O castelo é enorme e pena que não dava para tirar fotos. Dentro do castelo é muito bonito e estão com todos os aposentos montados. Passeamos por todos os cômodos da casa.

Acabamos saindo cedo do castelo para ir em Stonehenge mas chegando no carro acabamos desistindo por causa do tempo, então retornamos direto para Londres e já deixamos o carro na locadora de volta.

Enquanto a Mari foi pra casa trabalhar nós fomos passear em alguns pubs. Primeiro fomos no pub mais antigo de Londres, com data de 1216 mas como foi reformado uns 20 anos atras não tem muitas características daquela época. O outro pub era mais legal, em formato de igreja onde as mesas são pequenos confessionários e com cervejas diferentes.

Na hora da janta, fomos junto com a Mari numa pizzaria que eles iam uns 10 anos atras. Nos entupimos de pizza e depois fomos num supermercado comprar uma sobremesa.

Como chegamos em casa relativamente cedo para um sábado, preparamos uma caipirinha e ficamos conversando.

Depois do trago forte de ontem acordamos as 10h e sai da cama as 11h, a Grazi nem saiu.

Fiquei na sala no computador adiantando uns trabalhos e a nossa ideia era sair a tarde mas a Grazi preferiu ficar dormindo.

Almocei junto com a Mari e depois fui de metro até a estação da London Brigde pois lá tem nas sextas, sábados e domingos a Borough Market, que é uma feira gastronômica com muitas barraquinhas legais. Alem das tradicionais de comidas de todos os cantos tem de produtos de todos os tipos.

Perdi uma boa parte da tarde ali e fui banquinha por banquinha, provei um monte de queijos, azeites, azeitonas, molhos, e mais um monte de outras coisas diferentes.

Lá tinha bastante produtos orgânicos e feito em casa. Casas especializadas em queijos e frios, produtos espanhóis, padaria, frutos do mar, ostras tudo que imaginar tem lá.

Na saída fui caminhar na London Bridge, tirei umas fotos do Shard, que fica bem ao lado e é o maior prédio da Europa. Como o tempo estava bom tinha um monte de gente na rua.

Do outro lado do rio thamis tinha um monumento em homenagem ao grande incêndio de 1666, aproveitei para passear por ali e até tomar uma pint no pub na frente do monumento.

Peguei um trem para a Oxford Circus pois queria voltar naquele super que fomos no domingo, o John Lewis que é também uma loja de departamentos.

Antes por todos os corredores de utensílios domésticos e achei um monte de coisas interessantes para cozinha mas achei tudo meio caro.

Na volta para casa passei no super para comprar umas linguiças polonesas para a janta. Quando cheguei em casa já estavam todos com fome então preparei a janta junto com uns wraps que o Lê trouxe.

Aproveitamos para reservar o nosso carro para amanha e ficamos conversando até quase meia noite.